terça-feira, 30 de novembro de 2010

Estrela

Aquela estrela lá no céu sou eu. Aquela poesia escrita nas nuvens azuis que brilham nos olhos dos inocentes sou eu. Aquele planeta longícuo que te observa na distância de teus sonhos, mas sem deixar de estar presente no teu coração, sou eu.
FOTOS CASE HITACHI 7275
Aquela lágrima que lhe caiu no rosto, sou eu. Aquele abraço que lhe supriu as carências nos momentos de suas tristezas, sou eu.
Sou eu sempre o reflexo do teu rosto, no espelho de tua alma.
Sou aquele que está com você nas noites frias e nas tardes alegres. Sou eu quem esteve ao teu lado nos momentos de alegria das noites mais belas.
Este incansável amigo que sempre esteve presente nos teus momentos mais teus.
Eu sou você.
Mas você pode ser eu.
Ou eu e você somos apenas um?
Na verdade somos apenas o supra-sumo do melhor de nós dois.
Tom Capella

Obs.: Este texto não é uma poesia. 

Não faça a transferência

 

Não transfira seus problemas para os outros.

Muitos de nós em determinados momentos de nossas vidas, iludidos por ilusões passageiras ou impregnados pela imaturidade e egoísmo, transferimos nossos problemas para as outras pessoas.

Se não anteciparmos certas situações de nossas vidas, eliminando o mal pela raiz, a própria vida irá se antecipar em certo momento nos colocando em nosso próprio e merecido lugar.

Os relacionamentos são como redes neurais.

Cada ponto de ligação possue seu valor individual e que pode de certa maneira nos transportar para outros territórios ou nós mesmos servirmos de ponte para isso.

O mais interessante é que geralmente muitas pessoas confundem amizade, amor, carinho, atenção, com paternalismos sem sentido.

Memória fraca é parceira da ingratidão.

Faça sua parte, seja justo, correto, custe o que custar, mantenha sempre a razão acima dos sentimentos, pois a razão é o cobertor que aquece o coração.

Tom Capella

Alzheimer

 

A vida é uma escola eterna.

sábado, 27 de novembro de 2010

E toda sinceridade, lealdade, será castigada.

 

Sempre que possa descubra novos caminhos e inicie as suas próprias transformações se necessárias rumo ao seu aperfeiçoamento moral, material e espiritual.

Nunca dependa de ninguém, para que possa sentir a felicidade. Complemente-se sempre que possa, mas tenha cuidado.

Não permita que pessoas negativas lhe dominem a vida ou tolham as suas possibilidades de progresso.

Existem pessoas que nasceram para viver na berlinda da ignorância, mas espertas e certeiras quando interessadas em algo.

Infelizmente encontramos estas matilhas dentro de nossa própria família por vezes.

Tem sido cada vez comum o retrocesso moral, os valores vazios em primeiro plano e pessoas andando por aí como se fossem espantalhos depressivos.

Muitas vezes temos caminhado em cima de lágrimas e tristezas diversas nos aconchegos da solidão, quando depositamos nossas esperanças em seres do nada.

Tom Capella

domingo, 21 de novembro de 2010

O amor e a espada

 

A inércia do bem, do honesto, do justo, pode permitir o avanço do mal. E o mal não conhece a palavra do amor, somente da espada.

Infelizmente o homem tem se degradado e acredita na impunidade. Alguns aproveitam-se de seus cargos e no ambiente em que desenvolve suas atividades profissionais e acha que isso é um escudo, justamente os que deveriam exemplificar.

Poderíamos ficar apenas nas poesias, mas a ação, atitude são os temperos necessários para se manter a paz.

Se estamos baseados na lei, seja ela terrena ou Divina, não temos que temer nada. É seguir em frente e fazer valer o certo. O correto, custe o que custar e doa a quem doer.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O gato cai em pé

O nosso pensamento é como um cavalo selvagem. Você diz, senta, ele levanta. Você diz, levanta. Ele senta. Por vezes sofremos por antecipação em situações que não acontecerão e nunca acontecerão.

Outras vezes sofremos o resultado da imprudência. Mas a grande maioria das vezes somos vítimas de situações que criamos em nossas mentes e não buscamos a limpeza necessária, a transformação da vida que queremos.

Nós somos o que pensamos, e nós vivemos o que construímos para nós. O segredo é justamente sabermos trafegar por estas esferas, estas estradas, estes caminhos.

Muitas vezes o que ocorre é que nos acomodamos em determinadas situações, colocamos a culpa no outro, nas pessoas, na vida, mas nunca somos humildes o suficiente para compreendermos que a grande marmelada que aconteceu em muitos casos em nossas vidas, foram resultado de nossas não atitudes, atitudes tomadas por meio do emocional ou sem analisarmos as consequências.

Fora quando permitimos que nossas vidas sejam gerenciadas por outras pessoas e depois reclamamos.

Deixe de fazer o tipo, seja você mesmo, pare de se moldar para a felicidade dos outros e não a sua própria, seja egoísta sim, porque se não ama nem a você mesmo como poderá amar o próximo?

Pare de achar que você é o único queridinho ou queridinha do universo, quando na verdade a beleza está nas diferenças.

Enfim, muita gente sofre porque merece e batemos palmas, mostram carinhas de coitadinhas, que nem um cãozinho acuado, mas dê-lhes poder, transformam-se novamente nos personagens déspotas.

O que nos valem são as ações, as quedas, os tombos, mas a capacidade maior em erguer-se novamente.

O gato cai em pé.

Tom Capella

Não abuse do sal

Muitas vezes compreendemos que o sal da vida é justamente o tempero ideal para os novos desafios e que felicidade é a mistura de alegrias e das tristezas.

Somente compreendemos isso quando conseguimos sobreviver não somente as diversas investidas da vida em si, quando das investidas de nós para conosco mesmos através de teimosias, defeitos de caráter (em muitos casos), acomodação nos problemas, posicionamento de vítimas, sofredores (quando nós mesmos fomos os causadores), donos da verdade, preconceituosos, escolhidos, mas agimos em sentido contrário ao que pregamos e dizemos acreditar.

Cuidado e prudência em relação a nós mesmos em primeiro lugar, tentar observar as coisas sobre a visão do outro, sentir de verdade ou tentar sentir o que de fato se passa no coração do outro.

Assim, iremos a cada dia nos tornarmos pessoas melhores, mais lúcidas, realistas e conscientes do que significa de fato o "sal da terra".

Tom Capella

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Perdas de Tempo

O que determina o caráter de uma pessoa não é se é homem ou mulher.

O que determina o caráter ou quem é o mínimo ou o máximo é sua conduta perante as pessoas, amigos, desconhecidos, enfim, a sociedade como um todo.

Não é o carro que dirige ou a casa que possue, é sua conduta. Se você é, você tem ou pode ter.

Quando vemos alguém, geralmente notamos a ponta de um iceberg, e muitas vezes vemos o que nos permitem que vejamos.

O ser humano é infinito em suas possibilidades. Em seus avanços. E quando fica acima de tanta balela que a gente vê e lê no mundo, é quando ele começa de fato a conscientizar-se de sua real existência na terra.

Muitas vezes em vez de evoluirmos, notamos uma regressão de valores, mensagens desconexas, vazias e fúteis, sem aproveitamento algum, sem renovação, evolução, perda de tempo pura e simples.

Não preencha seu tempo ou não permita que seu tempo seja furtado por mazelas humanas de quem não tem o que fazer. Existem pessoas que vivem em camorras da masmota e se acham o máximo.

Se são felizes que o sejam, por vezes nós também já vivemos em sementes de avelã, julgando-nos por vezes sermos algo aquém da realidade das coisas, da vida.

O que vale é de fato, a sinceridade, amizade verdadeira, olho no olho e atitudes.

O que está raro.

Vemos mais contos da carochinha e malandragens enrusticas em religiosidades e falsas condutas.

Tom Capella

sábado, 13 de novembro de 2010

Fênix


Desculpe-nos se por vezes conseguimos assim enxergar no mais profundo dos abismos humanos. Se de nossas quedas e da extrema unção que nos deram, do nada nos recompomos e recomeçamos a vida. Se da dor fizemos o amor e acima de tudo a “fortaleza inabalável”.

Nas nossas vitórias caminhamos carregando sempre nossos fracassos, de forma a nunca esquecermos o caminho.
Tivemos o direito de acertar mas tivemos o direito de errar. Sentir a dor no olhar. Observar o silêncio de nós mesmos na certeza de cada renascer.

Aprendemos que ser feliz não é a conquista material e sim a conquista da paz.

E se você tem paz, você é forte e se é forte você conquista.
Felicidade é também o simples gesto em observar o mar. Sentir a brisa. Pisar na areia com os pés soltos. Sentir assim a vida ao nosso redor e respirar no aconchego do momento mais precioso do viver.

Se do que conquistamos, para alguns fosse assim o arquétipo de força e felicidades, para nós apenas um acessório que jamais nos desviaria o olhar nas coisas que realmente valorizamos.

A praça lotada. Velhos, crianças, jovens enamorados. Um vendedor de pipoca e ao lado o realejo, a árvore centenária, o sol a observar.
Seguimos assim, rente nos meus olhares e percebo ali o porto. Ponto de partida e ao mesmo tempo ponto de chegada. Chegada de cabanos e sonhadores.

Assim avançamos na inefável beleza e encanto do nosso olhar ao universo e do olhar do universo em nós.

Tom Capella

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Dispense o excesso


Muitas vezes necessitamos liberar o peso que nos impede o avanço. É necessário que tenhamos uma maior percepção da vida, não permita que corvos da negatividade aproximem-se do seu plano de tranquilidade interior.

Livre-se sempre que possa dos urubus da maledicência, das amizades que não complementam, dos relacionamentos vazios e de ilusões que passam.

Poderemos imaginar quantos que dizem e batem no peito serem melhores, quando em muitos momentos focaram-se para Deus, mas não mudaram as suas atitudes, focaram para Deus mas não possuem uma conduta moral junto ao próximo nem perante a sociedade que lhes assiste.

Essa condição de achar que se é o escolhido, o melhor, o filho pródigo e no dia a dia agir como um predador e na ignorância que vive sem as transformações de virtudes.

Fique com o gesto e dispense o rótulo.

Não enxergamos nem um centímetro na distância do infinito, e ainda enxergamos vidros embaçados por nossa falta de conhecimento.

Somos bons, desde que ninguém pise em nosso pé. Se estivermos longe dos que acreditam no que pregamos, melhor ainda, poderemos mostrar de fato o que somos.

Deus vê!.

Menos palavras e mais atitudes, por favor!.

Tom Capella

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Você ainda se preocupa?

 

A questão por vezes não são os prêmios que esperamos receber por bom comportamento social, e sim a conscientização do que buscamos para nós, nossos filhos e aos que nos convivem o âmbito familiar e nossos direitos e deveres na sociedade como um todo.

A questão nunca foi ficar nos domingos vivendo uma glorificação (muitas vezes) vazia ou uma meditação vazia, ou em eventos em que você sai da mesma forma em que entrou, porque simbologias apenas, não renovam o homem.

A questão nunca foi ser submisso à determinados homens que se julgam os intermediários entre você e Deus, porque por vezes sua conduta no dia a dia é suprema em relação a estes que vivem dizendo Senhor, Senhor, mas vivem em vaidades e sustentados por séculos em uma estrutura cheia de contradições.


“E no final sempre será entre você e Deus e não entre você e os homens”.

É notadamente claro que no início do convívio social, da formação moral, cultural e social de um ser inicia-se na fase infantil, basta um olhar mais atento para percebermos a decadência atual e podemos assim determinar o que será o futuro, pois a base, a estrutura está doente. E isso advém dos lares desajustados, onde muitos pais não possuem este exemplo.

Seja nos lares mais abastados ou mais simples.

Axe


A questão não é culpar o governo, quando nós somos reflexos de tudo o que ocorre lá, basta observar sua conduta e postura comercial no dia a dia ou nos ambientes corporativos que você trabalha ou como você age com aqueles que lhe estenderam as mãos ou o tempo um dia.

Sempre será de sua responsabilidade o resultado de suas ações, principalmente quando você sabe exatamente o que está fazendo.
Uma grande maioria das pessoas colocam-se como vítimas, quando na verdade foram imprudentes, ou permitiram serem levados pelas mentiras e hipocrisias de muitos que vivem com uma fala mansa (para que você abaixe suas defesas) e apenas aproximam-se de você com interesses em uma estrada de mão única.

Rejeite sempre que possa, seja quem for, se houver desconfianças e não bases em atitudes.

Muitas vezes algumas pessoas falam, falam, falam, mas são chão inseguro para se pisar. Hoje tem uma personalidade, amanhã possuem outra. Mas sempre lhe procurarão quando necessitarem ou houver algum interesse da parte delas.

Pessoas lúcidas, realistas são raras. Dê valor quando encontrar uma destas no caminho.
Ao final de contas sempre será entre você e o fórum íntimo da sua consciência.

Não com os outros.

Tom Capella