
Os acontecimentos não nascem fora de nós, mas dentro, se algo nos golpeia, não é por motivo de alguém no-lo te querido infligir e, sim, porque nossa maneira de ver, esse feixe de forças atuantes, o atrai ou, pelo menos, por ser aí vulnerável, lhe garante livre acesso, verdadeira porta aberta.
Nas infecções microbianas, não é a esterilização do ambiente, imposssível de conseguir, que decide de nossa saúde, mas, acima de tudo, a resistência orgânica do indivíduo. Assim também, quanto as adversidades morais e materiais; não nos é possível viver sem um mundo inócuo e, ao mesmo tempo, esperar continuamente sua não-agressão; devemos, ao contrário, confiar apenas ns qualiddes individuais de resistência, de reação defensiva, de recuperação, isto é, naquelas forçs pro todos nós possuídas porque as cnquistamos e as incorporamos ao dinamismo de nosso próprio destino. Esta é a moral da precedente narrativa: nós mesmos devemos construir-nos, cada qual por sí e para sí, e toda alegria ou dor, vitória ou derrota, constituem experimento que se registra indelevelmente no licro de nossa vida, representam prova de que nos interessa sabermos sair mais esclarecidos. Ou nos construírmos e robustecemos ou nos demolimos e enfraquecemos. Se, como tantos fazem, procurarmos a vida apenas fora de nós, nas outras pessoas e nas coisas.. seremos escravos, seus escravos.
Só seremos livres, se procurarmos a vida dentro de nós.
Moralmente, podemos ser senhores de nosso destino, mas se torna necessário querê-lo e sabê-lo. É preciso, porém, viver em profundidade, viver uma ida consciente. Não é a riqueza ou o poder, mas a vida interior, que nos dá a independência e o domínio.. o auto-domínio.
Podemos viver no meio da guerra e, no entando, ter paz no coração.
A maior conquista consiste em chegarmos a ser, e conservarmo-nos donos de nossa casa interior.
Essa é a única direção útil do expansionismo, o do novo homem, expansionismo que não acaba em carnificina.
Em relação à nossa alegria e à nossa força, vale nossa casa interior muito mais que a exterior, podemos fazê-la ampla e sólida e conservá-la a nosso modo, em completa independência, em plena independência, em plena autarquia do espírito. Essa casa, porém não a recebemos por herança; cada um de nós tem de construí-la com as próprias mãos, pois é de fato nossa..
Obs.: Por vezes é construída seja por amor ou pela dor.. quando você deposita tudo de você no outro.. e esquece que o outro tem suas limitações, suas fraquezas e também está em processo de amadurecimento.. saiba o que você não quer.. no sentido de se posicionar.. mas foque no que busca no que quer.. felicidade completa não está aquí.. e ter essa consciência é caminho certo para as não decepções.. ninguém é coitado.. sempre há alguém que nos prejudicou e sempre somos os bonzinhos.. e adoramos elogios.. por vezes.. não.. caminhe pela lógica.. pela lucidez e explore a sensibilidade, sensualidade sim.. a fidelidade.. lealdade com você em primeiro lugar.. e procure assim corrigir seus erros.. enfrente-os de frente.. sem medo.. atualize-se sempre.. leia.. estude, ouça as pessoas.. e não fale delas pelas costas.. apenas tire as experiências.. não seja candidato ou candidata a santa porque isso não existe e não queira ser aquilo que você não é.. amigos são os que por vezes dizem coisas que não queremos ouvir.. ou por vezes até dizem coisas erradas a nosso respeito, mas sobre uma imagem que se formou por nossas atitudes, mesmo que essa imagem não reflita verdadeiramente o que somos.. é o caso das tais máscaras..
Não seja então escravo de ninguém.. mas não escravize uma alma. (Tomiello)
Mas essa posse deve ser plenamente justa, isto é, constituir fruto de nosso trabalho. Essa casa é o verdadeiro refúgio na adversidade, o ninho de edifício entretecido de invisíveis fios em movimento e que necessita nutrir-se diariamente de nosso trabalho porque marcham para o futuro e são vivos e se desfazem, se não forem alimentados.
Há Homens que por fora vivem em palácios luxuosos e por dentro definham em casebres miseráveis, desleixados, tristes, em ruínas. Nos momentos de desventura, seu mesquinho eu, não encontra refúgio, pois as grandezas terrestres não podem oferecê-lo.
Percebem a miséria da casa interior de sua personalidade e, por isso, lhe fogem, temem a introspecção e, como percebem estarem nús, procuram avidamente cobrir-se com seus ouropéis. Mas os valores e as defesas estão dentro e não fora.
Tudo quanto é extremo se despedaça ao primeiro sopro da tempestade.
Assim é a vida..
06/05/97
Desculpem os erros de digitação, postei muito rápido (trabalho) depois faço as devidas correções.. aliás acho que no blog inteiro. Tomiello
Apenas concluo este texto com duas perguntas:
O que procuras ?
Quem te procuras ?
Bom restinho de semana à todos.. a vida vale à pena.. mesmo nas reflexões, introspectivas.. saudades, dor, alegria.. enfim.. respirar .. e seguir em frente.. nós podemos ! Façamos acontecer.. corra !! ainda dá tempo.