domingo, 8 de abril de 2007

Busquei Mário Quintana estes dias ..

Lí Mário Quintana estes dias..Fiquei impressionado novamente no tocante a suavidade das palavras tentando expressar o mais puro sentido da vida..Em detalhes que encontrei apenas em Érico Veríssimo.. quase paródias, mas o amor é assim mesmo, ele mistura-se nestas paragens do mundo infinito e verdade do sentir, da sensibilidade..Acredito que tudo possa ser assim um grande palco, para que possam os seres fluírem por vezes, “de” sua sensibilidade, sorrisos, enfim, desfrutar o tempo.. ah, o tempo, este nobre, que nos leva em seus tenros mistérios.. Nossas vidas são por vezes como filmes antigos, que ficarão um dia na cor do passado..Ontem olhos observavam o noturno, tentavam por vezes como desertos humanos misturarem-se de forma a encontrar um grande amor..Em outros momentos muitos escondiam-se na solidão de sí mesmos e trancafiavam-se nas melancolias e mágoas de amores que não viveram ...Ah, quanta tristeza há, por vezes no labutar de meu respiro, por momentos que não viví.. há, arrependimentos e desarrependimentos que me envolveram nos últimos anos por sentidos que se esvairam nos caminhos e percalços do tempo..Há, meu corpo físico já denota os cabelos grisalhos e quando olho-me no quarto de banho, na hora onírica em em que utilizo o aparelho de barbear (esta frase já de Érico Veríssimo, em Solo de Clarineta), noto (parodiando) o sujeito mais íntimo de meu ser.. aquele que conhece verdadeiramente minhas verdadeiras facetas.. meus medos, minhas inseguranças e meu porvir.. aonde o homem, maduro por vezes menino, pensa que o tempo por vezes lhe absorveu a vida.. Há, quanta tristeza há, nos sorrisos matutinos do meu ser..Quando quedo-me ao chão para pegar uma simples folha verde para uma nobre pessoa, noto com meus olhos de menino o homem que ainda colhe e semeia sensibilidade.. há, quantas verdades podem haver nos verdadeiros sentidos de cada um de nós..O que buscamos por vezes neste sentir ?
Adoro isto tudo
bye Tom

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