quarta-feira, 4 de abril de 2007

Nos silêncios

São assim nos silêncios dos convéns..
Nas encostas dos poréns
Aonde nos dispersamos..
Tristes são estas dispersões..
Quando nos esvaziamos por dentro..
Nos tornamos frios, sólidos impassíveis..
Vestimos nossas armaduras..
Nosso elmo reluzente, prateado, para novos combates..
Nos sorrisos lascivos de tua alma..
Sigo imponente, no caminho dos desencontros..
Nos faróis que me tocam a solidão ...
Aquí houveram momentos de sensibilidade..
Por épocas, talvez milênios ..
Um prisma, um feixe uma luz..
Um sorriso na estrada, me faz por vezes reviver os momentos de sensibilidade perdida no tempo ..
Nas estradas distantes..
Observo disfarçadamente a luz das estrelas..
Penso ser um poeta novamente..
Mas sou apenas um combatente dos desdéns da alma..

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