"Compreender a lei de causalidade transforma o olhar que pousamos sobre nossa vida e a dos outros, modifica nossa maneira de pensar e agir, abre nosso espírito para o mundo, dando-lhe dimensão e perspectiva infinitas", ensina o Dalai-Lama. Isso significa que a consciência das responsabilidades perante nós mesmos, as outras pessoas e o mundo nos ajuda a viver de forma mais plena e até mesmo a mudar o rumo da vida.
Obs.: (Tom)
Muitas vezes poderemos não mudar o mundo ou não conseguiremos a compreensão de todos, mas poderemos ao menos mudar o mundo ao nosso redor a partir do momento que mudamos nossos pensamentos.. que nos sintonizemos em frequências essas mais elevadas. O caminho da paz não é fácil bem o sei.. e principalmente a constância no equilíbrio.. mas é como um esportista que necessita do treino para enfrentar novos embates.. assim é nossa vida.. devemos treinar diariamente para que possamos nos proteger dos pensamentos que não são bons e muitas vezes esvaziar nossas mentes para que possamos preenchê-la novamente com o que realmente poderá nos fazer bem.. e consequentemente fazer o bem para quem nos convive a vida. Muitas vezes perdemos nosso equilíbrio por atitudes externas sendo que nós temos que mudar nossas atitudes internas.. Temos o que temos ou conquistamos e não temos o que não nos pertence, conquistamos ou fizemos por perder. Todos estamos em um processo de evolução.. muitas vezes a melancolia nos visita, em outras o desequilíbrio por vezes em palavras, outras um descontrole emocional, depende muito de cada ser.. mas o importante é esse foco voltado para a regeneração da alma, das atitudes, virtudes.. enfim.. a vida vale à pena.. viva os momentos e procure sempre ver o lado bom das coisas.. o que não for bom para você automaticamente se afastará desde que você esteja trabalhando diariamente esta sintonia.. este ajuste de foco e seguindo em frente rumo aos seus objetivos sejam quais eles forem.. desde que sejam focado para o bem.
Já visitei o vale das sombras.. do descontrole e como se meu chão tivesse sumido e notei nestas lidas que meu chão é mais forte do que poderia imaginar.. pois trago dentro de mim um infinito poderio focado para a evolução.. descobrí que não sou humilde quando eu pensava que éra.. que tenho muita coisa para mudar e transformar em mim para que realmente possa ter essa guardia da paz tão falada e esperada.. enfim.. por vezes ganhar é perder, e perder é ganhar.. e há momento de calar-se.. outros de dizer.. outros de guerra, outros de paz.. e assim nós vamos combatendo as principais guerras que são as guerras internas de nosso ser, na firmeza, na constância dos atos e na busca desta inefável evolução e guarida de paz que na verdade está dentro de nós mesmos e por vezes não vemos.
Bye Tom
Textos para quem precisa e esteja realmente disposto a sair da convivência da grande hipocrisia que circunda o mundo. Aqui falamos de assuntos sérios, obviamente que não teremos tantos leitores. Tambem não temos a pretensão da verdade, mas estamos longe da hipocrisia e da mentira.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
A Paz Começa com Você "Ken O'Donnel"
Introdução
Não existe nenhuma situação da qual não possamos tirar algum benefício. Por mais difícil que seja, sempre podemos vê-la com uma visão positiva.
Essa afirmação é resultado de uma experiência que jamais esqueço.
Há alguns anos tive sérios aborrecimentos com uma pessoa que nitidamente estava querendo o cargo que eu ocupava numa empresa. Durante seis meses ela me atormentou de tal forma que eu não conseguia pensar direito. Nessa época eu tinha iniciado a prática de meditação. Durante a visita de uma indiana muito mais experiente no caminho espiritual, aproveitei para contar-lhe a minha história.
Em quinze minutos relatei todos os fatos ocorridos. Depois, ela me olhou e disse:
-- Tudo foi benéfico, não foi?
Com uma expressão de desapontamento, retruquei:
-- Como assim? Nunca sofri tanto na minha vida e você diz que tudo foi benéfico? Não entendo e não aceito!
A conversa foi encerrada. O dia passou sob uma nuvem de confusão. Na manhã seguinte levantei cedo para meditar. Já tinha adquirido o hábito de começar o dia com 45 minutos de meditação. De repente, os principais fatos que marcaram o relacionamento tempestuoso com aquela pessoa desfilaram em minha mente. Só então percebi exatamente o que tinha aprendido. Em poucos minutos converti a enorme carga de mágoas em uma série de lições profundamente gratificantes.
Por exemplo, aprendi a ser mais tolerante, paciente e principalmente mais aberto. Adquiri uma autoconfiança tão grande que não posso mais voltar atrás. Não importa a situação, sempre há uma saída positiva.
Estamos vivendo momentos de grandes transições. A palavra crise parece estar nos lábios de todos. As crises econômicas, políticas, de relacionamentos e de valores assustam as multidões.
As incertezas e frustrações que cercam a vida neste final de milênio confundem muitas pessoas de tal forma que parecem não deixar espaço para respirar e muito menos para se recuperar suficientemente para poder enfrentá-las.
Os três relacionamentos principais - com o ser interior, com os outros e com a natureza - apresentam graves sinais de deterioração.
Ao contrário do que diz o senso comum, o ser humano, ao mesmo tempo em que consegue desvendar o fantástico poder do átomo e curar a mais persistente das doenças, não aprendeu a utilizar sua própria força interior para livrar-se da sua dor existencial.
Mas, apesar da situação mundial não estar tão bem, não devemos deixar de lado nossas aspirações e ideais mais elevados sem qualquer sinal de luta. Com um pouco mais de fé em nosso potencial interior podemos enfrentar e superar todos os obstáculos e viver esse momento não como o final de tudo, mas como um novo começo - uma celebração de uma mudança duradoura.
Na terminologia da visão positiva do ser, a transformação significa a derrota de tudo que é velho e inútil e a criação e fortalecimento de uma nova perspectiva.
Num mundo onde o ter é o critério das nações, ser ou não pacífico tem se tornado um questionamento que ganha cada vez mais força.
Recentemente, numa palestra na cidade de Limeira, interior de São Paulo, perguntei à platéia, de cerca de 150 pessoas, quais eram as dificuldades que mais as preocupavam: as políticas, as econômicas ou as dos seus relacionamentos. Todos, sem exceção, responderam que era o esforço de resolver problemas internos e de relacionamentos com outras pessoas que mais ocupa seu tempo mental. Os problemas de ordem econômica e política se colocavam em segundo plano. Chegou-se à conclusão de que se a mente está bem com ela mesma e com as pessoas da sua convivência, é mais fácil enfrentar as provas do dia-a-dia.
Há tantos problemas em simplesmente sobreviver, pagar as contas, ajustar-se às constantes mudanças, que em um momento nos favorecem e no próximo tornam qualquer planejamento sem sentido. Mesmo assim, para muitas pessoas não são os valores materiais os que mais as preocupam.
Hoje, busca-se outros valores. Se os anos setenta foram de grandes contestações e certo otimismo e os oitenta de desilusão, a década de noventa já se mostra como um período de profunda reflexão de valores. As questões ambientais e a ética política se destacam dentro desse contexto. Porém, dentre todas as crises, é a interior que deve ser resolvida.
Numa recente entrevista em Salvador, um repórter perguntou-me se o crescente interesse pelas "coisas metafísicas" não representava uma nova moda. Em hipótese alguma podemos dizer que a necessidade de paz interior é moda. A necessidade de paz é grande e imediata.
Contudo, há muitas coisas que merecem o epíteto de bruxaria. Quem vai a uma conferência sobre paz espiritual, nova era ou o novo misticismo, certamente se espanta com a deslumbrante variedade oferecida. Para encontrar um caminho que leve a uma experiência de benefício duradouro entre os charlatões, comerciantes espiritualistas e os que são realmente sinceros, é necessário um grande poder de discernimento.
Sempre buscamos saídas para as nossas crises internas. Ingênuos e exploráveis, assistimos a palestras, montamos bibliotecas caseiras e fazemos cursos na esperança de que algo ou alguém possa nos dar uma chave para que consigamos nos entender melhor.
Estive presente em uma conferência na qual o palestrante entrou em transe depois de cantar por 15 minutos em uma língua desconhecida. Falou em um idioma que parecia ser alemão durante meia hora. Os aplausos foram estrondosos. Só me pergunto quem, dentre os presentes, entendia aquela língua. O incomum impressiona, mas nem sempre traz elevação.
O ser humano tem tanto potencial dentro de si, mas, sem perceber, acaba acatando caminhos que enriquecem alguns e empobrecem o próprio intelecto que precisa endireitar-se.
Talvez isso aconteça porque não se sabe que as saídas estão dentro do próprio ser.
Por mais difícil que seja uma situação, alguém que possua mais clareza e calma sempre vai se sair bem. Entre dez pessoas que procuram o mesmo emprego, a mais tranqüila e objetiva tem mais chance de obtê-lo. Numa situação de extrema tristeza, quem mantém uma visão positiva de todo o contexto é capaz de manter-se suficientemente em paz para ajudar os outros.
O ideograma chinês que representa crise tem duas partes. A de cima indica perigo, e a de baixo oportunidade. Tudo que acontece pode me afetar negativa ou positivamente. Depende totalmente da maneira que penso. Por isso, as crises se tornam grandes oportunidades para encontrar saídas que passam a ter um valor duradouro. Cercado de dificuldades eu posso fortalecer-me a ponto de suportar as mais graves ameaças emocionais e materiais.
A visão positiva pode não colocar comida no estômago, ou resolver uma situação de calamidade, mas a lamentação também não resolve nada. A visão positiva, no mínimo, oferece mais opções.
--
O que é o livro
Através de poesias, explicações, exercícios práticos, exemplos de situações e suas soluções, e usando as minhas próprias experiências, quero compartilhar com você uma mensagem muito simples:
A PAZ COMEÇA COM VOCÊ
Não é minha mensagem pessoal, mas algo que ecoa através da história da busca do ser humano para encontrar-se.
É uma verdade gravada no seu próprio coração.
O livro baseia-se nos ensinamentos milenares da Raja Yoga, que, dentre as linhas de yoga, se dedica ao desenvolvimento espiritual do indivíduo. É a ciência da elevação do ser.
Ele ensina como identificar seu próprio valor e qualidades, desenvolver o poder interno e aplica-lo na vida prática. Com a visão da própria potencialidade mais elevada, o indivíduo é capaz de vencer quaisquer obstáculos que surjam em sua vida.
Por considerar-se o responsável por criar paz dentro de si, o praticante assume a tarefa de imbuir a sua casa, local de trabalho, relacionamentos e compromissos com um ar de paz.
Não é difícil. Basta parar, olhar, sentir e contornar ou transformar qualquer circunstância.
Em 1975, eu estava buscando respostas às minhas perguntas existenciais. Havia visitado quarenta países e chegado à conclusão que os problemas da humanidade não tinham preferência por nenhum povo ou classe social.
Vi que a ganância dos ricos era aparentemente igual à dos pobres - talvez a única diferença era de quantidade, mas não de qualidade. O apego de uma mãe russa por seu filho era igual ao da mãe americana. O orgulho do muçulmano por sua religião era semelhante à do cristão. A vaidade do homem e da mulher por sua aparência física era a mesma. Enfim, os problemas pareciam ter uma natureza universal.
Assim, eu simplesmente pensava que deveriam existir soluções universais capazes de ser aplicadas a qualquer pessoa de qualquer cultura, idade, sexo, raça ou religião. Teriam que ser fundamentadas na lógica, e não em dogmas. Teriam de enfocar o espírito ou o ser do ser humano, e não os adjetivos que simplesmente descrevem o corpo ou a condição física.
Assim, continuava na minha procura além dos rituais, escrituras e guias espirituais.
Depois de passar vários meses em total reclusão e silêncio, na costa norte do Marrocos, voltei para Londres frustrado. Nem me afastando do mundo eu conseguia as respostas que tanto almejava.
Um dia, um amigo, que havia feito um curso de Raja Yoga, convidou-me a acompanhá-lo a uma aula matinal. Aceitei, e ao entrar na casa minúscula na zona oeste de Londres, imediatamente me defrontei com uma vibração de paz tão forte que parecia estar emanando das próprias paredes.
A senhora que conduzia as aulas era uma indiana de idade indeterminada. A paz e pureza vividas, evidentes nas suas palavras simples, me convenceram que ali, pelo menos, as pessoas eram o que falavam. Continuo estudando e ainda hoje me considero um aluno numa longa peregrinação de volta às minhas próprias origens.
Desse modo, conheci a Universidade Espiritual Brahma Kumaris, que passou a ser a fonte de uma profunda sabedoria para acompanhar a minha vida. Acabei me fascinando de tal forma com os ensinamentos sobre como criar e manter uma vida de paz que já estive 17 vezes na sede dessa Universidade, na pequena e remota cidade de Monte Abu, na Índia, para fazer diversos cursos.
Levando em consideração a essência de todas as filosofias e religiões e trabalhando basicamente com as técnicas e práticas do Raja Yoga, esta é uma Universidade no sentido lato da palavra, onde se estuda a relação ser humano - universo.
Foi fundada em 1936 por um mercador de diamantes e grande filantropo, Dada Lekraj. Conhecido por ser uma pessoa extremamente justa e correta, ele resolveu dedicar a sua vida para ajudar a elevar a humanidade. Aos 60 anos de idade, experimentou uma série de visões proféticas sobre a situação mundial no ano 2000 e depois.
Começou a reunir interessados em sua casa para meditar e entrar nas profundezas do conhecimento espiritual. Formou um grupo de base de cerca de 350 pessoas. Entre elas havia muitas crianças e foi necessário abrir uma escola onde a alfabetização incluía exercícios de meditação e um estudo profundo dos valores espirituais de uma vida equilibrada.
A sua visão, determinação e exemplo foram os grandes responsáveis pela evolução deste pequeno grupo em uma das mais importantes organizações espirituais da Índia. Hoje conta com mais de 1800 filiais espalhadas em 60 países.
Dada Lekraj, que passou a ser chamado Prajapita Brahma, foi um exemplo vivo das idéias que se encontram neste livro. Essas idéias foram recolhidas das suas aulas e diálogos e dos estudos e pesquisas de outros professores da Universidade Brahma Kumaris.
Os temas do livro representam mais a minha experiência como um aluno e professor de meditação e Raja Yoga e não simplesmente um apanhado de teorias sobre como conseguir viver em paz.
Como tudo na vida, é necessário um pouco de esforço para dar o passo inicial em direção à paz pessoal e depois dedicar uma atenção regular sobre o andamento do processo. Em pouco tempo é possível conseguir ótimos resultados.
Depois de ler este livro e aplicar alguns exercícios do último capítulo, palavras como "a vida é difícil, não agüento mais!" não serão mais pronunciadas.
A abordagem do livro não é para quem procura gurus ou espera por rituais ou explicações complicadas, porque todos somos alunos e professores uns dos outros. À medida que aprendemos, passamos a ensinar pelo próprio exemplo.
Que sua vida seja repleta de paz!
A Paz Começa com Você
Ken O'Donnel
http://www.bkumaris.org.br/publicacoes/paginas/medi_APaz.asp
Não existe nenhuma situação da qual não possamos tirar algum benefício. Por mais difícil que seja, sempre podemos vê-la com uma visão positiva.
Essa afirmação é resultado de uma experiência que jamais esqueço.
Há alguns anos tive sérios aborrecimentos com uma pessoa que nitidamente estava querendo o cargo que eu ocupava numa empresa. Durante seis meses ela me atormentou de tal forma que eu não conseguia pensar direito. Nessa época eu tinha iniciado a prática de meditação. Durante a visita de uma indiana muito mais experiente no caminho espiritual, aproveitei para contar-lhe a minha história.
Em quinze minutos relatei todos os fatos ocorridos. Depois, ela me olhou e disse:
-- Tudo foi benéfico, não foi?
Com uma expressão de desapontamento, retruquei:
-- Como assim? Nunca sofri tanto na minha vida e você diz que tudo foi benéfico? Não entendo e não aceito!
A conversa foi encerrada. O dia passou sob uma nuvem de confusão. Na manhã seguinte levantei cedo para meditar. Já tinha adquirido o hábito de começar o dia com 45 minutos de meditação. De repente, os principais fatos que marcaram o relacionamento tempestuoso com aquela pessoa desfilaram em minha mente. Só então percebi exatamente o que tinha aprendido. Em poucos minutos converti a enorme carga de mágoas em uma série de lições profundamente gratificantes.
Por exemplo, aprendi a ser mais tolerante, paciente e principalmente mais aberto. Adquiri uma autoconfiança tão grande que não posso mais voltar atrás. Não importa a situação, sempre há uma saída positiva.
Estamos vivendo momentos de grandes transições. A palavra crise parece estar nos lábios de todos. As crises econômicas, políticas, de relacionamentos e de valores assustam as multidões.
As incertezas e frustrações que cercam a vida neste final de milênio confundem muitas pessoas de tal forma que parecem não deixar espaço para respirar e muito menos para se recuperar suficientemente para poder enfrentá-las.
Os três relacionamentos principais - com o ser interior, com os outros e com a natureza - apresentam graves sinais de deterioração.
Ao contrário do que diz o senso comum, o ser humano, ao mesmo tempo em que consegue desvendar o fantástico poder do átomo e curar a mais persistente das doenças, não aprendeu a utilizar sua própria força interior para livrar-se da sua dor existencial.
Mas, apesar da situação mundial não estar tão bem, não devemos deixar de lado nossas aspirações e ideais mais elevados sem qualquer sinal de luta. Com um pouco mais de fé em nosso potencial interior podemos enfrentar e superar todos os obstáculos e viver esse momento não como o final de tudo, mas como um novo começo - uma celebração de uma mudança duradoura.
Na terminologia da visão positiva do ser, a transformação significa a derrota de tudo que é velho e inútil e a criação e fortalecimento de uma nova perspectiva.
Num mundo onde o ter é o critério das nações, ser ou não pacífico tem se tornado um questionamento que ganha cada vez mais força.
Recentemente, numa palestra na cidade de Limeira, interior de São Paulo, perguntei à platéia, de cerca de 150 pessoas, quais eram as dificuldades que mais as preocupavam: as políticas, as econômicas ou as dos seus relacionamentos. Todos, sem exceção, responderam que era o esforço de resolver problemas internos e de relacionamentos com outras pessoas que mais ocupa seu tempo mental. Os problemas de ordem econômica e política se colocavam em segundo plano. Chegou-se à conclusão de que se a mente está bem com ela mesma e com as pessoas da sua convivência, é mais fácil enfrentar as provas do dia-a-dia.
Há tantos problemas em simplesmente sobreviver, pagar as contas, ajustar-se às constantes mudanças, que em um momento nos favorecem e no próximo tornam qualquer planejamento sem sentido. Mesmo assim, para muitas pessoas não são os valores materiais os que mais as preocupam.
Hoje, busca-se outros valores. Se os anos setenta foram de grandes contestações e certo otimismo e os oitenta de desilusão, a década de noventa já se mostra como um período de profunda reflexão de valores. As questões ambientais e a ética política se destacam dentro desse contexto. Porém, dentre todas as crises, é a interior que deve ser resolvida.
Numa recente entrevista em Salvador, um repórter perguntou-me se o crescente interesse pelas "coisas metafísicas" não representava uma nova moda. Em hipótese alguma podemos dizer que a necessidade de paz interior é moda. A necessidade de paz é grande e imediata.
Contudo, há muitas coisas que merecem o epíteto de bruxaria. Quem vai a uma conferência sobre paz espiritual, nova era ou o novo misticismo, certamente se espanta com a deslumbrante variedade oferecida. Para encontrar um caminho que leve a uma experiência de benefício duradouro entre os charlatões, comerciantes espiritualistas e os que são realmente sinceros, é necessário um grande poder de discernimento.
Sempre buscamos saídas para as nossas crises internas. Ingênuos e exploráveis, assistimos a palestras, montamos bibliotecas caseiras e fazemos cursos na esperança de que algo ou alguém possa nos dar uma chave para que consigamos nos entender melhor.
Estive presente em uma conferência na qual o palestrante entrou em transe depois de cantar por 15 minutos em uma língua desconhecida. Falou em um idioma que parecia ser alemão durante meia hora. Os aplausos foram estrondosos. Só me pergunto quem, dentre os presentes, entendia aquela língua. O incomum impressiona, mas nem sempre traz elevação.
O ser humano tem tanto potencial dentro de si, mas, sem perceber, acaba acatando caminhos que enriquecem alguns e empobrecem o próprio intelecto que precisa endireitar-se.
Talvez isso aconteça porque não se sabe que as saídas estão dentro do próprio ser.
Por mais difícil que seja uma situação, alguém que possua mais clareza e calma sempre vai se sair bem. Entre dez pessoas que procuram o mesmo emprego, a mais tranqüila e objetiva tem mais chance de obtê-lo. Numa situação de extrema tristeza, quem mantém uma visão positiva de todo o contexto é capaz de manter-se suficientemente em paz para ajudar os outros.
O ideograma chinês que representa crise tem duas partes. A de cima indica perigo, e a de baixo oportunidade. Tudo que acontece pode me afetar negativa ou positivamente. Depende totalmente da maneira que penso. Por isso, as crises se tornam grandes oportunidades para encontrar saídas que passam a ter um valor duradouro. Cercado de dificuldades eu posso fortalecer-me a ponto de suportar as mais graves ameaças emocionais e materiais.
A visão positiva pode não colocar comida no estômago, ou resolver uma situação de calamidade, mas a lamentação também não resolve nada. A visão positiva, no mínimo, oferece mais opções.
--
O que é o livro
Através de poesias, explicações, exercícios práticos, exemplos de situações e suas soluções, e usando as minhas próprias experiências, quero compartilhar com você uma mensagem muito simples:
A PAZ COMEÇA COM VOCÊ
Não é minha mensagem pessoal, mas algo que ecoa através da história da busca do ser humano para encontrar-se.
É uma verdade gravada no seu próprio coração.
O livro baseia-se nos ensinamentos milenares da Raja Yoga, que, dentre as linhas de yoga, se dedica ao desenvolvimento espiritual do indivíduo. É a ciência da elevação do ser.
Ele ensina como identificar seu próprio valor e qualidades, desenvolver o poder interno e aplica-lo na vida prática. Com a visão da própria potencialidade mais elevada, o indivíduo é capaz de vencer quaisquer obstáculos que surjam em sua vida.
Por considerar-se o responsável por criar paz dentro de si, o praticante assume a tarefa de imbuir a sua casa, local de trabalho, relacionamentos e compromissos com um ar de paz.
Não é difícil. Basta parar, olhar, sentir e contornar ou transformar qualquer circunstância.
Em 1975, eu estava buscando respostas às minhas perguntas existenciais. Havia visitado quarenta países e chegado à conclusão que os problemas da humanidade não tinham preferência por nenhum povo ou classe social.
Vi que a ganância dos ricos era aparentemente igual à dos pobres - talvez a única diferença era de quantidade, mas não de qualidade. O apego de uma mãe russa por seu filho era igual ao da mãe americana. O orgulho do muçulmano por sua religião era semelhante à do cristão. A vaidade do homem e da mulher por sua aparência física era a mesma. Enfim, os problemas pareciam ter uma natureza universal.
Assim, eu simplesmente pensava que deveriam existir soluções universais capazes de ser aplicadas a qualquer pessoa de qualquer cultura, idade, sexo, raça ou religião. Teriam que ser fundamentadas na lógica, e não em dogmas. Teriam de enfocar o espírito ou o ser do ser humano, e não os adjetivos que simplesmente descrevem o corpo ou a condição física.
Assim, continuava na minha procura além dos rituais, escrituras e guias espirituais.
Depois de passar vários meses em total reclusão e silêncio, na costa norte do Marrocos, voltei para Londres frustrado. Nem me afastando do mundo eu conseguia as respostas que tanto almejava.
Um dia, um amigo, que havia feito um curso de Raja Yoga, convidou-me a acompanhá-lo a uma aula matinal. Aceitei, e ao entrar na casa minúscula na zona oeste de Londres, imediatamente me defrontei com uma vibração de paz tão forte que parecia estar emanando das próprias paredes.
A senhora que conduzia as aulas era uma indiana de idade indeterminada. A paz e pureza vividas, evidentes nas suas palavras simples, me convenceram que ali, pelo menos, as pessoas eram o que falavam. Continuo estudando e ainda hoje me considero um aluno numa longa peregrinação de volta às minhas próprias origens.
Desse modo, conheci a Universidade Espiritual Brahma Kumaris, que passou a ser a fonte de uma profunda sabedoria para acompanhar a minha vida. Acabei me fascinando de tal forma com os ensinamentos sobre como criar e manter uma vida de paz que já estive 17 vezes na sede dessa Universidade, na pequena e remota cidade de Monte Abu, na Índia, para fazer diversos cursos.
Levando em consideração a essência de todas as filosofias e religiões e trabalhando basicamente com as técnicas e práticas do Raja Yoga, esta é uma Universidade no sentido lato da palavra, onde se estuda a relação ser humano - universo.
Foi fundada em 1936 por um mercador de diamantes e grande filantropo, Dada Lekraj. Conhecido por ser uma pessoa extremamente justa e correta, ele resolveu dedicar a sua vida para ajudar a elevar a humanidade. Aos 60 anos de idade, experimentou uma série de visões proféticas sobre a situação mundial no ano 2000 e depois.
Começou a reunir interessados em sua casa para meditar e entrar nas profundezas do conhecimento espiritual. Formou um grupo de base de cerca de 350 pessoas. Entre elas havia muitas crianças e foi necessário abrir uma escola onde a alfabetização incluía exercícios de meditação e um estudo profundo dos valores espirituais de uma vida equilibrada.
A sua visão, determinação e exemplo foram os grandes responsáveis pela evolução deste pequeno grupo em uma das mais importantes organizações espirituais da Índia. Hoje conta com mais de 1800 filiais espalhadas em 60 países.
Dada Lekraj, que passou a ser chamado Prajapita Brahma, foi um exemplo vivo das idéias que se encontram neste livro. Essas idéias foram recolhidas das suas aulas e diálogos e dos estudos e pesquisas de outros professores da Universidade Brahma Kumaris.
Os temas do livro representam mais a minha experiência como um aluno e professor de meditação e Raja Yoga e não simplesmente um apanhado de teorias sobre como conseguir viver em paz.
Como tudo na vida, é necessário um pouco de esforço para dar o passo inicial em direção à paz pessoal e depois dedicar uma atenção regular sobre o andamento do processo. Em pouco tempo é possível conseguir ótimos resultados.
Depois de ler este livro e aplicar alguns exercícios do último capítulo, palavras como "a vida é difícil, não agüento mais!" não serão mais pronunciadas.
A abordagem do livro não é para quem procura gurus ou espera por rituais ou explicações complicadas, porque todos somos alunos e professores uns dos outros. À medida que aprendemos, passamos a ensinar pelo próprio exemplo.
Que sua vida seja repleta de paz!
A Paz Começa com Você
Ken O'Donnel
http://www.bkumaris.org.br/publicacoes/paginas/medi_APaz.asp
As máscaras do carnaval de Veneza

Veneza - Itália
AS MÁSCARAS DO CARNAVAL DE VENEZA
Desejado por muitos, odiado por alguns, mas celebrado por todos, o Car

Texto e fotos: Alexandre Coutinho
O melhor do Carnaval de Veneza, é que ele não vive de uma organização forte ou do programa oficial das festas que, este ano, tinha por mote os 999 anos de Carnaval na cidade. A festa é feita pelas pessoas e para as pessoas. É o apogeu da iniciativa e da liberdade individuais, de cada um se mascarar em função da sua fantasia ou desejo de encarnar uma personagem ou uma identidade completamente diferente daquela que tem de assumir ao longo do resto do ano.
Neste sentido, o Carnaval de Veneza oferece a todos a possibilidade de se realizarem, nem que seja só por uns dias, sublimando todos os recalcamentos e fortalecendo o seu próprio ego, pela interacção com os outros mascarados e com todos aqueles que procuram fotografar ou fotografar-se ao lado das máscaras mais bonitas.
Naturalmente, que uma bela e sofisticada máscara é dispendiosa e representa um investimento que não está ao alcançe da maioria dos foliões, mas existe sempre a modalidade do alúguer de um fato completo ou da compra de uma máscara para o rosto ou de um chapéu mais original para participar na festa. Por toda a cidade, multiplicam-se as lojas e os artesãos de máscaras para todas as bolsas, das mais simples, fabricadas em "cartapesta" (mistura de gesso e pasta de papel), às mais trabalhadas, com banhos de metal e decoradas com prata e ouro.
O grande trunfo do mascarado está no seu completo anonimato. Em muitos casos, até é difícil dizer se é homem ou mulher. Quem sabe se, por detrás de uma máscara que cruzamos na rua não está uma personalidade pública famosa, um conhecido actor de cinema ou um cantor de sucesso que, a cobro de um disfarçe bem conseguido, se diverte livremente num mar de gente, longe da perseguição dos "paparazzi".
Dois cafés de renome da Praça de San Marco - o Florian e o Quadri - são pontos de passagem obrigatória, para observar as mais ricas máscaras dos afortunados que podem viver o Carnaval com fausto e luxo, não hesitando em gastar centenas de contos para recriar as vestes de um nobre ou de uma dama do Séc.XVIII.
Uma das máscaras mais procuradas, é a tradicional "bauta" (máscara branca em forma de bico), completada por um chapéu de três pontas, um "tabarro" (casaco largo) e uma capa preta de seda cobrindo os ombros e o pescoço, que recria o nobre veneziano nas suas deslocações incógnitas aos casinos, reuniões secretas e moradas de amores ílicitos.
Fugir do mar de gente
É certo que Veneza fica verdadeiramente impossível nos dias de Carnaval. As zonas mais turísticas, entre a ponte de Rialto e a Praça de San Marco, são inundadas por um mar de gente o que, por vezes, dificulta a circulação e leva a polícia municipal a interditar o trânsito pedonal nos dois sentidos em determinadas ruelas. No entanto, é sempre possível fugir ao bulício e à confusão, procurando bairros da cidade menos movimentados, como o Dorsoduro, Cannaregio ou Santa Croce. E, porque não aproveitar a ocasião para visitar as outras ilhas, nomeadamente, Burano (famosa pelas suas rendas e as simpáticas casas coloridas), Murano (célebre pela sua tradição vidreira), o Lido (para um passeio à beira mar) e a San Giorgio Maggiore, com os seus jardins e um campanile de onde se disfruta de uma das melhores vistas panorâmicas sobre a cidade.
Não recomendo este período do Carnaval para uma primeira visita a Veneza. Se nunca foi a Veneza, não o faça nos períodos festivos (Natal, Páscoa ou Carnaval) e evite, também, o "pico" do Verão, nomeadamente, os meses de Julho e Agosto. A Primavera (Abril/Maio) é a melhor época para visitar a cidade ou, em alternativa, o ínicio do Outono (Setembro/Outubro), apenas com o inconveniente de estar sujeito a alguma chuva.
Um passeio por Veneza é sempre um reencontro com a arte e a arquitectura de uma das mais belas e incomparáveis cidades do mundo. Edificada sobre 118 ilhas, ligadas por mais de quatro centenas de pontes, Veneza oferece ao visitante toda a riqueza das suas dezenas de igrejas, palácios de arquitectura renascentista e museus. A Praça San Marco, com a basílica e o palácio ducal ou dos Doges, a torre dell'Orologio, a ponte dos Suspiros, o Campanile (com uma altura de 96 metros) e as colunas de S. Todaro e do leão de S. Marco, constituem os principais ex-libris da cidade, mas há muitos outros pontos de interesse: a basílica de Santa Maria della Salute (frente à praça S. Marcos, do outro lado do Grande Canal), a igreja dos Santi Giovanni e Paolo (a segunda maior de Veneza, logo a seguir à basílica de San Marco), a igreja de San Moisè, a igreja Il Redentore, a basílica S. Maria dei Frari, a ponte de Rialto (com as suas lojas) e os "campi" de Santa Maria Formosa, San Polo ou Santo Stefano, S. Bartolomeo, entre outros.
Dos muitos museus, destaque para as Gallerie dell'Accademia, a Scuola Grande di S. Rocco, a Collezione Guggenheim, a Scuola S. Giorgio degli Schiavoni o Palazzo Grassi (pintura e arte contemporânea), o Museo Storico Navale (no Arsenale) e o Museo Vetrario, em Murano.
Veneza é a cidade ideal para passear a pé, partir à descoberta dos recantos mais românticos e dos canais mais bucólicos. As principais direcções estão indicadas, mas é melhor orientar-se com um mapa, para descobrir os atalhos e as pontes de ligação. O cais do Zattere, ao longo do canal da Giudecca; a Strada Nuova, até à estação de comboios de S. Lucia; a Riva degli Schiavoni, até ao Arsenale; as ruas comerciais dei Fabbri, da Merceria, de Verona, da Frezzeria, delle Ostreghe e a Calle Larga XXII Marzo, com as suas lojas de luxo.
Os "traghetti" situados em vários pontos das duas margens do Grande Canal, são a forma mais económica de viajar de gôndola (70 escudos), mas se quiser fazer um passeio turístico de meia-hora, negoceie com um gondoleiro e divida a despesa com outras pessoas (até 6). Os "vaporetti" são os verdadeiros autocarros públicos da cidade (com bilhetes a 500 escudos), sempre preferíveis aos táxis-barco, cuja bandeirada ronda os 2700 escudos.
Esvaziamento
Por vezes é necessário um esvaziamento para que possamos preencher nossa alma com uma nova pontuação e novos anseios, na lapidação de valores que por vezes encontram-se em processo de diamantação.. 
Nosso pensamento pode ser como um diamante, quando nos predispomos a mudar.. vida passa de forma rápida.. viajantes no tempo de nós mesmos e nas nossas buscas, compreendemos que deveremos utilizar da melhor forma possível o que a vida nos dá..
Como alguém pode tirar sua paz.. se alguém tirou sua paz é porque você não a tinha.. ou não cuidou de seu jardim interno. Fácil sermos bons para com aqueles que nos compartilham as idéias e harmonizam com nossos sorrisos.. difícil é aprendermos a ser humildes quando necessário.. ou aprender que no silêncio da alma existem mensagens escondidas.
Como pequenos bilhetes ou passagem para a Passárgada de cada um.. de nada adianta termos esses bilhetes se não o utilizamos..
Tom

Nosso pensamento pode ser como um diamante, quando nos predispomos a mudar.. vida passa de forma rápida.. viajantes no tempo de nós mesmos e nas nossas buscas, compreendemos que deveremos utilizar da melhor forma possível o que a vida nos dá..
Como alguém pode tirar sua paz.. se alguém tirou sua paz é porque você não a tinha.. ou não cuidou de seu jardim interno. Fácil sermos bons para com aqueles que nos compartilham as idéias e harmonizam com nossos sorrisos.. difícil é aprendermos a ser humildes quando necessário.. ou aprender que no silêncio da alma existem mensagens escondidas.
Como pequenos bilhetes ou passagem para a Passárgada de cada um.. de nada adianta termos esses bilhetes se não o utilizamos..
Tom
Mente
" A mente é um cavalo selvagem. Você diz salta e o cavalo pára.
Você diz pára e o cavalo salta.
A chave de tudo é prestar atenção nesse cavalo, isto é, nos pensamentos. O atleta espiritual ficará atento na qualidade do pensar e na melhoria da performance. Ele irá à academia espiritual de valores e exercitará sua moral e seus poderes. Essa real consciência de si o tornará uma pessoa completa. Porém, o atleta espiritual só poderá nascer quando perceber o quanto é fraco no controle."
(A Paz de Todo Dia) Editora Brahma Kumaris
Você diz pára e o cavalo salta.
A chave de tudo é prestar atenção nesse cavalo, isto é, nos pensamentos. O atleta espiritual ficará atento na qualidade do pensar e na melhoria da performance. Ele irá à academia espiritual de valores e exercitará sua moral e seus poderes. Essa real consciência de si o tornará uma pessoa completa. Porém, o atleta espiritual só poderá nascer quando perceber o quanto é fraco no controle."
(A Paz de Todo Dia) Editora Brahma Kumaris
sábado, 26 de janeiro de 2008
Retorno à Passárgada
Estive em Passárgada uma vez.. em quarenta anos de existência.. apenas na presença física alí.. notei que estava em um lugar diferente de todos que passei ou viví..
Notei alí as diversas nuances de Passárgada que também havia em seus derredores seus problemas.. mas isso não éra o que estava presente alí, pois meus olhos viam o que muitos olhos não conseguiam ver..
Notei alí talvez pela alta sensibilidade que eu estava naquele dia .. o que realmente Passárgada esconde.. não, eu não éra amigo do rei.. nem estava alí para conquistar tesouros.. muito pelo contrário.. estava apenas buscando meus sonhos..
Sonhos são tesouros ? Então eu estava para conquistar tesouros..
Mas não queria alí nada que pudesse carregar em minhas mãos.. apenas os sentimentos e o poder em levitar entre aquele mar azul.. quase pedras preciosas brilhantes que refletiam-se entre meus pensamentos, olhos e sensibilidade.. sim sei que é difícil para compreender.. mas o mar revolto ao bater nas pedras parece que tentava dizer-me algo.
Cerrei meus olhos e como se tivesse retornado à Passárgada centenas de anos atrás onde com suas muralhas tentavam evitar o inimigo estrangeiro.
Notei belezas suas sinceras..
Quando notei estava eu em um estado de letargia mental, onde todos meus problemas haviam desaparecido.. consciente dos próprios problemas de Passárgada.. mas sentia-me alí amado, querido e com uma capacidade de amar infinita.. Havia desprendido-me de meus conceitos da vida.. e do ceticismo frio e nefasto sobre as desconfianças da vida em sí e dos relacionamentos humanos..
Notei que muitas pessoas carregam suas Passárgadas dentro de sí.. outras vivem mundos sinistros das mágoas antigas.. profundas e que carregam na alma e transpassam isso aos que querem entrar naquela sintonia..
Tenho notado que a vida é por vezes muito mais simples do que imaginamos porque como um porto haverá o dia da chegada e o dia da partida.. é o ciclo da própria vida.. sendo que não somos possuidores de nada como pensamos.. ou agimos..
(continua..)
Notei alí as diversas nuances de Passárgada que também havia em seus derredores seus problemas.. mas isso não éra o que estava presente alí, pois meus olhos viam o que muitos olhos não conseguiam ver..
Notei alí talvez pela alta sensibilidade que eu estava naquele dia .. o que realmente Passárgada esconde.. não, eu não éra amigo do rei.. nem estava alí para conquistar tesouros.. muito pelo contrário.. estava apenas buscando meus sonhos..
Sonhos são tesouros ? Então eu estava para conquistar tesouros..
Mas não queria alí nada que pudesse carregar em minhas mãos.. apenas os sentimentos e o poder em levitar entre aquele mar azul.. quase pedras preciosas brilhantes que refletiam-se entre meus pensamentos, olhos e sensibilidade.. sim sei que é difícil para compreender.. mas o mar revolto ao bater nas pedras parece que tentava dizer-me algo.
Cerrei meus olhos e como se tivesse retornado à Passárgada centenas de anos atrás onde com suas muralhas tentavam evitar o inimigo estrangeiro.
Notei belezas suas sinceras..
Quando notei estava eu em um estado de letargia mental, onde todos meus problemas haviam desaparecido.. consciente dos próprios problemas de Passárgada.. mas sentia-me alí amado, querido e com uma capacidade de amar infinita.. Havia desprendido-me de meus conceitos da vida.. e do ceticismo frio e nefasto sobre as desconfianças da vida em sí e dos relacionamentos humanos..
Notei que muitas pessoas carregam suas Passárgadas dentro de sí.. outras vivem mundos sinistros das mágoas antigas.. profundas e que carregam na alma e transpassam isso aos que querem entrar naquela sintonia..
Tenho notado que a vida é por vezes muito mais simples do que imaginamos porque como um porto haverá o dia da chegada e o dia da partida.. é o ciclo da própria vida.. sendo que não somos possuidores de nada como pensamos.. ou agimos..
(continua..)
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