Não ia postar.. mas não resistí.. depois excluo..
Foi apenas um comentário que fiz em uma comunidade de Augusto.. a pergunta éra o que sentimos quando lemos Augusto dos Anjos.. eu particularmente tive contato com essa literatura ainda aos vinte e poucos anos.
O que dizer o que destas quimeras me avançam a alma.. O que dizer de Augusto dos Anjos ou o que sinto, se nada tenho a dizer.. a não ser impetrar nos meus abismos internos o que me limita o respiro e me faz a explosão dos meus deuses e meus demônios internos, na busca nefasta do que me iludo..São assim.. nesses devaneios que me advém essa alma que se esbarra nos aquéns dos meus próprios poréns.. nesse momento de aflição interna mesclada com satisfação plena.. que linha tênue é essa que nos divide a alma entre o céu e a noite.. na dor e no amor..O que dizer sobre o triste de mim nas pequenas gotículas de alegrias.. ou na libertinagem de um menino ainda alí no poço escuro esperando a brisa.. ou a luz do céu a permear os meus sentidos.. ?Na crença dos que nos traem os sentimentos mas não libertam a nossa alma.. como prisioneiros sem escala.. sem personalidade ou vazios em nós mesmos.. mas com o passo certo rumo à lápides ocultas de nós mesmos..O que dizer sobre essa última quimera.. maldita.. bendita.. querida.. amada e nefasta.. nada mais basta.. o que basta é apenas isso.. que nos limites.. nos últimos resquícios dos lençóis existem alí sonhos mais que vazios e cheio de mediocridades e imaturas que são na deslealdade da alma.
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