De minha ilha tentei por vezes sair.
Em outras tentamos compreender o que se passa no coração das pessoas. Por outras tantas em nossos corações. Pensamos em alguns momentos que o mundo tem jeito.
Que as pessoas sairão um pouco de suas glorificações vazias para realmente aplicarem uma conduta melhor no dia a dia.
A conduta da autenticidade. Do ser que compreende a condição de cada ser que lhe convive o dia a dia, no sentido simples em respeitar os limites do outro.
Muitos dizem Senhor, Senhor, outros vivem de Glória à Deus, mas agem ainda como porcos.
Mas os próprios porcos cumprem seus papéis de porcos na terra, assim como os micro-organismos.
Enquanto muitos escondem-se atrás de suas igrejas, dogmas, hipocrisias, mas sempre com o interesse maior em ter um Deus só para eles, são tão grandes, tão superiores que tratam Deus como um gênio da lâmpada ou um serviçal de ouro.
Pregam uma coisa. Usam da palavra mansa, macia e generosa, mas agem nos opostos ao que dizem. Esses são os piores.
São mais sinceros. Autênticos e não enganam seus semelhantes com voz macia, tranquila, mas com o fogo das palpitações pelas conquistas materiais na pele.
O egoísmo é uma chaga. Uma doença que deve ser extinguida da terra.
Uma doença que destrói de forma gradativa tudo o que o bom senso tenta construir, a justiça social e o respeito ao próximo.
Respeito ao próximo?
O que isso significa mesmo?
Por isso muitos de nós são ilhas.
Tom Capella
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