Meus olhos por vezes tem observado a não subjetividade do que se esconde assim nas entranhas do que sanha cada ser.
E dessas sanhas por vezes é o que me permeia nos horizontes do claro e da escuridão.
Nos meus limites do que é louco e lúcido.
Nos meus caminhos errantes encontros ou desencontros em lugares estranhos.
Nem lúcido. Nem claro. Nem nefasto. Nem perdido. Nem aconchegado. Nem querido. Nem amado. Nem odiado. Nem desprezado. Nem nada.Nem poeta. Nem poesia.
Apenas seguindo em direção ao mar.
Nada mais me toca ao ponto de que eu possa assim descrer ou descrever do que poderia assim nem sempre libertar-me do que já me pertence que são apenas os passos meus.
Vento bate forte! Brisa que me toca. Sensibilidade ferrada que me detona os passos mais sinceros e firmes.
São assim nesses absurdos!
Nesses pequenos mestres de avelãs. Mestres vãos nos vãos das equídeas dos seus mais nefastos passos cegos e pertinentes ao que nem compreendem ou percebem. No que pensam que avançam.
Passei por ali e por vezes nem visto eu fui. Ouvi e por vezes nem falei. Observei e por vezes nem mesmo assim deixei de perceber.
Sonhei por vezes mesmo não esperando que pudesse viver tal em forma de desejos.
Por vezes nesse arremesso. Nesse fluir. Nesse jogo do universo. E são assim nesses saveiros que me levam nos mares internos do coração observando o farol da vida lá fora.
Lá fora na naus do porto.
No porto que é ponto de chegada!
Que é ponto de partida!
Sem garrafas, sem bilhetes, sem esperas!
Tom Capella.
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