domingo, 10 de outubro de 2010

Raposas

Tem sido cada vez mais comum a utilização predatória de tudo o que explora a espiritualidade ou religiosidade do homem para encobrir a realidade dos fatos que sempre são baseadas em ações.

Quando questionamos sim, sobre os glória à Deus que comumente vemos por aí, são sobre pessoas que vivem em glorificações vazias, religiosidades medíocres, reverenciando um Deus que os mesmos tratam como se fosse um gênio da lâmpada à mercê dos pedidos fúteis de homens ainda mais fúteis. É quando você coloca Deus no sapato.

Glorificam nos domingos, fazem aquela carinha de santo, mas no dia a dia não tem compaixão, não agem de forma como gostariam que agissem com eles, não cumprem o que prometem, quando em posse de bens que por vezes nunca tiveram, agem como crianças rebeldes perante um amontoado de doces e estão nem aí para a ética ou respeito ao próximo.

Sempre aqui tivemos cuidado quando nos apontam e dizem: - Fique tranquilo aqueles são religiosos (não citamos aqui as denominações), é quando ficamos muito mais atentos. Estes são os piores. Preconceituosos, donos da verdade, demagogos, hipócritas e principalmente tratam as divindades como se fossem seus office-boys.

A esses sempre terão o nosso desprezo. Interessante que a cada dia que passa nos defrontamos com pessoas que não sabemos de fato se são realmente humanos. São tantas personalidades dúbias, máscaras, farsas, mentiras.

Outros vivem lhe enviando mensagens diárias com conteúdos religiosos como se estivessem à serviço do bem. Fachadas de plantão, aprontam e somem. Desaparecem, mas é fácil encontrá-los se irmos nos seus redutos de domingo com suas bíblias embaixo do braço, os ilibados, raposas venenosas.

Sempre falaremos aqui sim, porque melhor rejeitar nove verdades do que aceitar uma mentira.

O resto é balela.

Tom Capella

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