segunda-feira, 21 de julho de 2008

Sim.. ainda sobre Passárgada





Ontem em Passárgada.. aprendí em 4 dias por 40 anos.. daria para escrever um livro de minhas passagens por lá.. sobre o que um homem que não se precaveu em relação aos seus próprios eus.. conferindo-se assim um toque de lucidez em momentos necessários devido a determinadas fases que de vales escuros sobressaíssem os sonhos mais profanos porque eram balizados em mentiras ocultas e ilusões armadas de finas e extensas lanças..
Não desse assim que quimera pudesse avançar sobre mim de uma forma tão incoerente e absolutamente fantasiosa.. percebendo-me na sensibilidade de menino.. nos encalços de meu ser.. és assim .. nas noites que como amarrado que estivesse em uma ilusão tão nefasta.. que de nada poderia alí prevalecer a verdade..
Penso assim como quimera.. em sua alegoria mentirosa.. e senhora de sua verdade profana.. pudesse assim me ludibriar os olhos quase que me fazendo com um encanto um ser perdido em seus elos sem fim.. paralelos em veias insatisfatórias de suas buscas mais vís.. sem controle.. sem equilíbrio e sem amor ao ser seu próximo.. apenas aliciando os desejos carnais..
Oras quimera.. visitara-me em outras épocas de minha vida.. e por vezes hoje pensastes que estaria eu alí.. em seu mundo profano.. óh quimera.. enganaste-se.. pois como águia.. conseguí refugiar-me nos vales profundos da angústia.. dos punhais mais doloridos e invisíveis que poderiam ferir um Homem que baixou a guarda fazendo com que o brilho dos olhos voltasse para o belo.. que de belo nada tinha.. mas que mesmo naquele repente.. naquela condição de última gota de vida.. morticínio das esperanças.. pudesse assim se recolher no seu silêncio e com seus bicos, ou garras.. ou mãos.. arrancar a própria pele de forma que assim pudesse nascer uma outra límpida como o brilhante.. chorei seco.. chorei sem lágrimas.. e chorei por você.. quimera.. chorei por aqueles que tú oh quimera ainda haverá de destituir o zelo da esperança.. Engraçado que quimera ainda me procurou na imagem rebuscada de uma donzela correta.. pedindo por paz.. sendo que a paz não habita em seu coração.. porque és quimera o próprio selo do desamor humano. Minha lógica blindou meu coração levando-me longe dalí. Oro por tí quimera.... oro por tí.. preocupe-se quando não mais orar por tí.. pois estarás totalmente quimera entregue as angústias que lhe visitarão.. não é um desejo é uma profecia.. se ouvirá gemidos e ranger de dentes.. para que assim de quimera possa transformar-se um dia em um ser de luz.
Sim.. o belo existe.. o belo cativa.. a esperança não morre.. mas a lucidez e o cuidado o auto-zelo.. a auto-estima.. com a humildade necessária da vida e da neutralidade do silêncio.. um presente sem ser visto.. um invisível onipresente.. se fez vida..
Uma jornada eterna à caminho da luz!!
Tom

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