Uma força estranha me leva a escrever! E assim a cada nova palavra é como um novo horizonte. Uma nova paisagem. Um novo perfume que sinto. Quando sinto uma brisa bater em meu rosto e minhas esperanças renascem de uma forma imensurável.
Por isso escrevo. Escrevo para fazer-te sorrir. Escrevo para fazer-te levantar-se, escrevo para que o sublime possa assim se aconchegar junto a nós.
Escrevo para que eu possa assim reviver alguns momentos de quando ainda menino, mas escrevo também para que você reviva seus momentos de menino ou menina.
E assim sigo escrevendo sem parar. Escrevo desde criança. E assim sigo. Às vezes eu paro para tomar uma água, ou ouvir um cabano, ou observar uma cena, ou viver uma experiência, ou sentir uma transformação de mim mesmo nos meus… diversos teus.
Tudo parece por vezes assim tão confuso quando na verdade está tudo tão simples.
Essa força estranha que me faz escrever é tão tamanha que de mim faz sanha, para que dela possa eu criar abrigos meus.. e teus.
Não a sanha da dor, mas a sanha quente que te cria o aconchego que procuras.
Aquela que te espera com o copo cheio de café ou leite quente quando de seu adentro, ou do seu quedar em suas redes quentes para que possa assim habitar de forma proeminente o teu ser.
O melhor do teu ser.
E dessa sanha eu lhe faço uma sanha. Para que possa assim, desta força estranha ter força tamanha que novos horizontes nos relevem o ser.
O nobre ser.
Tom Capella
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