As violetas de tão belas acabam por vezes nos envolvendo entre elas. De tal forma que o perfume possa assim. Espalhar-se pelo palco das emoções.
O lenço caído no palco, com uma leveza suave de violeta no ar.
Notei assim a bailarina silenciosa em um gesto suave tocante mente suave tocando de leve no lenço violeta.
Em seus movimentos perfeitos no toque ao espaço o perfume suave espalhou-se pelo palco.
E assim na platéia em silêncio.
Reverenciando o próprio tempo. Sensível. Suave. Tocante mente suave. És belo. É a violeta, seu perfume que exalava suavidade na leveza do ser.
Venha.
Está na hora.
Pega tua roupa. Vem.
Chegou a hora de partir.
Sei que brevemente não sentirás mais o perfume suave. A leveza desse ser.
Porto.
Ponto de chegada.
Ponto de partida.
E lá se vão novos cabanos.
Não gosto de despedidas.
E assim. Cabeça baixa. Silenciosamente e tocante mente suave perante a mais inefável beleza do ser.
Do leve ser.
Tom Capella
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