terça-feira, 10 de novembro de 2009

Seu ninguém

Nessa extensão de minha personalidade, noto o quanto simples sou.
Um homem simples.
Na simplicidade em achar que sou ou que poderia ser algo além do que se é.
E das culturas minhas, que foram desenvolvidas ao longo das calçadas do Bixiga.

Sinto então que nos meus mais vastos sonhos, procurei deixar de ser simples.

Foto: Fundação Jorge Amado – Pelourinho – Salvador-BA


Por alguns momentos pensei ser de fato alguém longe da singeleza passando a ser um título.
Uma rara nobreza de ser alguém que “se não é”.
Ou se tentou ser.
Do meu lado simples, conheci então apenas uma mistura de momentos.
Se das dores minhas posso então dizer que são como as cores mais belas ou mais tristes dos que não são simples.
Tenho então construído assim meu próprio auto-retrato.

Tom Capella


“No que me toca então já que sou ‘ontem’, permito-me então ficar no meu próprio esquecimento e assim recolher-me nas cinzas retornando à terra o que é da terra”.

O que realmente vale, são os amigos.

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