Muitas vezes, os grandes desajustes iniciam no âmbito familiar.
Pessoas despreparadas para ter um filho ou filha são por vezes déspostas de plantão ou exemplos extremamente negativos em relação ao que passam para os seus.
Outros não conhecem o diálogo. Conhecem os gritos, as palavras mal colocadas e posicionadas.
Escondem-se atrás de doenças que não existem (possuem) apenas para justificar as maldades que trazem dentro do coração, por suas próprias frustrações na vida que são frutos na verdade do próprio egoísmo.
Outros acham que passar uma roupa ou fazer uma comida substitue o amor, a amizade, o bom relacionamento.
Por isso dou valor as famílias lúcidas. Que possuem seus problemas, mas não agem como loucos como muitos que vemos por aí.
Sempre vítimas. Cegas por natureza, não compreendem que amor é doação, aceitação e troca.
Esse triângulo humano é por vezes de fato (Segundo Freud) o cerne dos conflitos humanos.
A falta de respeito e conscientização em relação ao espaço do outro, causam guerras familiares muitas vezes sem condições de recuperação ou reequilíbrio.
Personagens na figura de mãe ou pai, por vezes esquecem que amor é algo espontâneo. Não é a cobrança de valores vazios, ou o cerceamento da liberdade de idéias.
Digo isso já no campo do amadurecimento, onde determinados pais frustrados por seus próprios fracassos pessoais vivem utilizando da agressividade, enrusticos em doenças que não existem, apenas encobrindo a falta de amadurecimento como pessoa, espiritual ou em personalidade.
Máquinas de frustrações ambulantes. Não felizes não permitem que o outro seja feliz e pensam que em troca de migalhas são os donos da alma dos que criaram.
Não podem dar daquilo que não tem. Amor.
Outros criam filhos que não foram gerados por eles e vivem de forma frustrada cobrando algo que nunca souberam dar de si mesmos.
Teimosos de plantão, não permitem novas idéias, novas possibilidades e vivem na negatividade, colocando defeito em tudo e todos. Apenas compactuam com as coisas de seu interesse, em seu mundo de avelã e hipocrisia.
Então cuidado com o que fazes de tua vida e não pense você que tem as fórmulas certas.
Porque sabemos que acima de qualquer regra, o amor é o tapete sublime para os bons relacionamentos.
Liberte-se!
Devolva aos loucos o que é dos loucos.
E com certeza a tua paz lhe pertence. Não aos loucos!
Em tempo:
Mas temos os pais, há, os pais que são a ternura, o amor a sublimidade e a raiz verdadeira dos bons princípios. Feliz é aquele que “não” abandona seus idosos.
E em verdade mesmo aqueles que não foram bons pais e mães, devem ser acolhidos, amparados e sempre nessa exemplificação maior de que o amor venceu.
Tom Capella
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