Sabemos que todo processo é longo. Em determinadas fases ainda a luta contra a nossa própria desobediência, vícios de relacionamentos, pensamentos vazios e destrutivos.
Questionamentos sem base, desgastes de energias sem foco.
Em outros momentos a acomodação.
O receio em sair do círculo que nos cerca. A incapacidade em desenvolver novas virtudes e uma nova forma em enxergar a vida, os fatos e interagir com eles e principalmente a disposição pessoal em aceitar quando precisamos mudar, quando erramos e não somos como pensamos na maioria das vezes de acordo com o nosso universo pessoal, os únicos a ter razão sobre determinadas situações e fatos.
Fonte da imagem: Deviantart
O que você quer realmente para você?
O que você realmente está disposto ou disposta a fazer para que realmente o que você quer se concretize?
O que você está disposto para mudar em você? Em ceder? Em doar-se?
Em transformar-se de forma íntima para tornar-se alguém melhor para você mesmo, sendo que com essas transformações conseguirá ser melhor para os que lhe rodeiam, ou para as novas possibilidades que irá criar para si.
Sabemos que muitas vezes nossos desejos mais profundos não conseguiremos alcança-los, porque muitos englobam valores pessoais tão íntimos que podem seguir por uma viagem ao passado em busca de rostos, abraços, entes queridos, filhos, filhas, amigos e amigas que não mais veremos e nem poderemos, pois já nem mais aqui vivem.
O que você busca então para sua vida nas novas razões para que possa seguir em frente, enfrentar de fato o que possa lhe afligir e criar uma nova vida?
Por vezes pensamos que tudo está perdido. Nossa saúde parece escapar ao controle, nossos sentimentos internos defrontam-se, as mágoas, as tristezas, o vazio, a insatisfação com pessoas que nos convivem ou rodeiam no dia a dia, as coisas, a sociedade, o trabalho, enfim.
Pensamos que tudo é assim.
Que ouvimos aquela célebre frase: – Seja bem vindo à vida.
Sim. Seja bem vindo à vida. A sua vida. A sua nova possibilidade, porque ontem passou. Hoje é ontem. Amanhã é agora. Confuso talvez, mas devemos sempre insistir em novos acertos.
Não mudaremos as pessoas e nem queremos, mas poderemos mudar a nós mesmos através de um arejamento, um novo ar, abrir as janelas, deixar o sol entrar, o sol da vida. Sentir o vento, buscar a brisa.
Temos a certeza de que um dia a morte virá.
“Aceite a verdade da existência!”
Somente assim encontrará o abrigo da paz em seu coração.
Nós podemos.
Tom Capella
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