terça-feira, 23 de março de 2010

Compre-me e leve-me!

Ou: Sub-título:

Nunca te ví, sempre te amei!

Temos observado que a carência de muitas pessoas as levam nas madrugadas em viagens diversas no campo dos sites de relacionamentos, onde passam horas e horas buscando o parceiro ideal.

Acabam expondo-se (merecidamente em muitos casos), a situações que apenas se garantem nas imagens, no perfil ilusório que não corresponde a realidade ou em seres oportunistas de plantão, que necessáriamente não são pessoas sem uma estrutura financeira ou realizados profissionalmente na vida, mas sem o mínimo do limite do caráter necessário ao respeito ao próximo.

O desejo de viver o que não se viveu na juventude faz com que muitas mulheres tornem-se alvo fácil desses seres.

Bom papo. Bom sorriso. Alguma profissão que denota o charme do sucesso, o bom partido. O partidão.

E então, a pergunta: – Tem MSN? E por aí seguem (estamos protegidos pela internet não é?), madrugadas adentro em conversas que não chegam a lugar algum na maioria dos casos.

Até que marca-se o primeiro jantar em um lugar seguro. (me engana que eu gosto e quero)

Primeiro encontro. A esperança de que irá de fato após anos e anos encontrar o grande amor da vida.

Mas sem deixar de manter os contatos anteriores na lista do MSN, em caso de algo dar errado.

Entrega-se, em alguns casos e como aquele remédio, a dor sumiu, após a concretização dos atos.

A dor sumiu ou meu amor sumiu? E novamente se observa, lá está ele, com suas fotos sorridentes, família e esperando a próxima vítima.

Para quem gosta de oba-oba até que é divertido, mas para as carentes de plantão é um trampolim para as depressões mais profundas.

Não procure um grande amor, procure ser um grande amor para alguém e siga sua vida.

Afinal de contas felicidade é feita de momentos e não há bolo doce, se preparado com sal.

Tom Capella

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