terça-feira, 23 de março de 2010

Mentiras sinceras!

Em determinados momentos da vida de algumas pessoas, inclusive em uma certa fase da minha própria, mentiras sinceras me interessavam.

Tinha uma relação muito próxima ao grande mal do século, a “depressão”.

As nuvens mais cinzas circundavam as esperanças onde a onda da negatividade do que tudo havia acabado vivia pairando no ar das luzes da sala gelada.

A auto-determinação em auto-destruir-se de forma inconsciente, não permitia por vezes uma harmonização maior em relação as portas que estavam ali tão pertas para serem abertas, saindo então daquele ambiente hermeticamente fechado e cheio de marcas ilusórias impregnadas nas paredes da ilusão.

A firmeza era tão fachada que ao primeiro toque da realidade a depressão invadia o espaço da própria melancolia causando uma grande insatisfação interna e uma repulsa a auto-estima.

E assim, temos notado que mentes podem ser como um céu azul, uma praia tranquila, um campo cheio de verde como um umbral escuro e nevoento cheio de dor e ranger de dentes, mesmo que disfarçados em sorrisos e em uma candura que em nada representa um solo firme.

Cuidado viu?

Vida passa rápido. E o tempo te responde. Procure então sair do campo das palavras, do positivismo vazio que não leva nada se você não agir e da imagem que prega que é bonzinho ou boazinha de plantão.

Na verdade a grande maioria soa hipocrisia e demagogia. Incoerentes nas palavras e incoerentes em muitas atitudes.

O que falará muito de você não é o que você diz ou acredita!

É como você age!.

Tom Capella

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