No teu azul encontrei por vezes o amarelo das melhores virtudes.
Segui por caminhos verdejantes no vermelho das rosas mais belas.
Senti então da dor mais suave dos espinhos e assim segui por vezes nos sorrisos mais tristes do olhar vazio dos que caminham sós.
Tão sós. Em multidões diversas de vaidades. E segui então teu rastro prateado de luz. No som, no vibrato e na compostura da vida, há a vida, tão bela, tão misteriosa e por vezes tão tenebrosa em seus mistérios de quando temos que partir.
E desse partir. Desse porto que por vezes já cheguei. Sorri, chorei, amei e parti.
E assim ficou o mar com suas garrafas vazias. Sem os bilhetes, sem as flores, sem nem os espinhos, mas ficou a música.
A música tão bela que me faz por vezes novamente sonhar.
“E através dos sonhos, permito então despertar o melhor de mim”
Na tutela maior de que na vida o que vale são os momentos, e somente os que estão prontos para doar, podem de fato receber.
Tom Capella.
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