“O Universos não está se referindo a nenhuma instituição em particular, mas se a carapuça servir, pegue-a, é tua! Afinal de contas nem só de demagogia vive o homem, ele precisa de pão, outros de circo, outros de pão e circo! Foi assim que crucificaram Cristo!”
A platéia vibrava e dizia: – Crucifica, crucifica!
Temos notado algumas instituições que se auto-denominam a solução da sociedade. Pregando por vezes aquilo que não praticam de fato.
Quando questionados alegam que estão no caminho da evolução (que de fato estão), e por isso agem como agem. Mas quando você conhece algo, você tem seu livre-arbítrio você tem toda a possibilidade de combater aquelas más virtudes.
E quando você compreende que o mundo não vive a teu mercê, a tua volta, a tua cultura, tuas experiências e que além da janela de teus olhos existem outras janelas, mais limpas, mais sujas, embaçadas ou não, aprenderá a respeitar o que lhe é diferente no sentido das crenças, atitudes, posturas e principalmente em não levantar mais estandartes de verdades que por vezes são apenas arquétipos que escondem a própria hipocrisia.
Pessoas são boazinhas desde que não se aproximem tanto, ou que não tenham que dispor do seu conforto para fazer algo.
Outros vivem de showzinhos, mas não resolvem os problemas que circundam seu próprio bairro, porque não dá ibope.
Começe pelo teu jardim. Não é carregar caixinhas que lhe dará a garantia do ganho eterno no céu da demagogia e sim na transformação pessoal em tornar-se um cidadão melhor, um amigo melhor, um pai melhor, um profissional melhor ou um religioso melhor, ao menos menos demagogo.
Falsos poetas, falsos escritores, falsos artistas, falsos religiosos e demagogos que vivem apontando o dedo naquilo que não lhes agrada ou contra os que lhes opõem as idéias.
Discursos perfumados e falsos sorrisos encantando multidões seja nas palavras ou músicas diversas sem de fato transformarem pessoas.
Mudanças. Ações. E principalmente a disponibilidade de cada um em avançar, mudar os pensamentos escuros, viciantes e dominados por tudo aquilo que advém das trevas humanas que o homem ainda insiste em viver.
Aladim o gênio da lâmpada tem sido procurado pelo Homem que vive negociando, é um comerciante nato e acha que se ficar bonzinho, como um cachorrinho, ou uma criança a espera do doce, a vida lhe dará benefícios, um carro zero, uma firminha para dizer a sociedade e mostrar para a família e desafetos que venceu.
Uma casinha com um monitor de alto estilo, mas podre por dentro porque ainda não aprendeu que as maiores conquistas estão nas virtudes.
Toque a dor. Sinta o fervor da melancolia. Sinta o resultado da soberba e note os vermes comendo o corpo dos justos ou injustos e compreenderá que de fato valerá sempre as boas ações, o que se construiu e o que se deixou em rastros de ação sincera e verdadeira de um ser de bem.
Pois o que vale mesmo, é o que plantamos. E do que plantamos iremos colher, seja em que fé possuas, a luz ou a própria treva que poderá ou não habitar em seu coração.
“Afinal de contas, a cada um de nós seu próprio verme quando da campa.”
Tom Capella
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