Muitas vezes vivemos nossas vidas como se estivéssemos agarrados a uma bóia.
Preocupados com a felicidade, com as realizações próprias, com o que a vida poderá nos fazer de bom ou de mal (o que achamos), que ao final a história sempre (para nós) deverá ter um final feliz, mesmo percebendo que por vezes nem tudo tem sido assim.
Com a crença da verdade, falamos sem preocuparmo-nos como nossas mensagens chegarão ao outro lado.
Pensamos ser donos dos sentimentos alheios, sempre julgando; sem perceber por vezes como nós nos comportamos de fato em relação ao que esperam de nós.
Em outros momentos exercer atitudes sensatas e coerentes com nossos discursos tem um preço muito alto em que poucos de nós está de fato disposto a pagar.
Vencer na vida propriamente dito é vencer a si mesmo. É renovação de virtudes. De pequenas tornando-as gigantes.
Ser bom, não é exercer a mediocridade. Viver com os pensamentos nas “nuvens”, em fantasias que somente existem nas cabeças de alguns.
Justiça, dor da perda, dor da queda, são óleos necessários para a superação e evolução individual de cada um de nós rumo à inefável presença de Deus, em nós.
Glorificações vazias sem obras, sempre serão vazias.
Homens que sobem em púlpitos, possuem o dom da palavra e as direcionam para a arrecadação de bens, ludibriando multidões e transformando a ignorância em fé cega.
A passagem sempre será obrigatória. Diariamente os marcadores de pontos anotam novos nomes nos campos sagrados que nos aguardam o cessar da vida física.
O que buscas você nos caminhos da ilusão?
O que plantas você de bom, conquanto vive reclamando de que a vida não lhe foi grata, quando na verdade você se abandonou.
Avança sempre e renova teus pensamentos. Pague o preço e siga em frente, pois somente na tua atitude você de fato mostrará quem és e a que veio.
Tom Capella
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