domingo, 3 de abril de 2011

Sem título definido

Somos muito desconfiados de tudo. 
 
A humanidade tem caminhado de tal forma para a evolução que nós estamos perdendo esta oportunidade em perceber isso. Temos uma sociedade justa e com leis sendo cumpridas.
Nós é que estamos errados.  
 
Existem “mundos paralelos” ao nosso. Alguns em que famílias diversas dividem uma pizza em um sábado à noite e meio copo de refrigerante. Outros nem sabem mais o que fazer com o dinheiro que conseguem por meios ilícitos. (para eles lícito, pois estão acima do bem e do mal).

Não aceitem como verdade quando lhe disserem que todo o dinheiro que se arrecada por meio de religiões não vai para Deus, e que quando se faz uso disso para compra de helicópteros, aviões, para a ceia dos religiosos, estas de tão abastadas permitem-lhes a ostentação e luxúria em nome do altíssimo.

Se lhe dizem que existem crianças nas ruas abandonadas e entregues ao vício do crack e nas mãos de traficantes, e que é um problema de “ordem maior”, acredite, pois não temos condições de fazer nada para a melhoria da sociedade, da saúde pública, da segurança, pois isso tudo faz parte de um complô das trevas contra o bem.

Não acredite se lhe disserem que é impossível controlar as irregularidades e evitar o morticínio que está ocorrendo nas grandes metrópoles, porque na verdade as “estatísticas” indicam que a violência está diminuindo.

Na verdade tudo é pão e circo. Danem-se os menos esclarecidos. Danem-se a grande população, enquanto andamos de carros blindados, helicópteros e jogamos sementes para o povo que grita que urra e fala glória, glória.

Mais preocupados é com suas empresinhas (querem ser empresários) com os carros que conquistam após frequentarem esta ou aquela igreja, e o sucesso, como se vivessem em uma redoma de vidro ou uma ilha que ignora toda a violência ao seu redor, a pobreza, o escárnio contra os humildes e a falta de esclarecimento e oportunidade para crianças abandonadas pela própria sorte e pela ira do preconceito e racismo.

Cristianismo não vale quando me batem a porta na madrugada da vida, só dentro dos redutos e entre seus afins. Evangelho não vale no dia a dia.

Tem sido cada vez mais comum vermos religiosos (representantes diretos) que pregam nestes púlpitos uma fé que não praticam no dia a dia, uma conduta "Cristã" que não possuem. Apenas nas balelas e firulas de domingo com suas representações e frases de efeito e reizinhos da alegria hipócrita em seus redutos. (não cruze com eles fora destes holofotes, poderá ver a face verdadeira dos mesmos)

Possuem o status da representatividade perante suas instituições, mas o mínimo nível moral em condutas (no dia a dia), não ultrapassam pessoas que por vezes não possuem tal conhecimento e nem posição religiosa, mas os deixam a ver poeira na estrada.

Mas imagine, eles levam os louros. São eles os ilibados e representantes. Não você e nem eu. Estamos errados. Está tudo certo.

Cidadania, para os não religiosos não vale, quando não é para minha família e em benefícios particulares.

Não seria um salve-se quem puder, seria atualização de leis e severidade em seu cumprimento.
 
Pensar na coletividade e não somente na individualidade.

Que forças ocultas são estas que impedem o avanço e cumprimento dos direitos básicos do ser humano?

Também estamos errados, errar é humano, mas não para nós, somente para eles.

Para nós, as bananas.

Tomiello 
 
PS.: (é tão místico assim?).

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