Escrevo porque gosto. Escrevo porque expresso minhas experiências no dia a dia e com pessoas.
Não dependo dos puristas da língua para seu deleite no sentido de utilizar da perfumaria coloquial para o agrado de poucos.
O que para mim rege a língua é o que é determinado pelos falantes. Não sou intelectual.
Não sou um detentor do melhor da cultura intelectual do mundo, mas sou detentor da cultura verdadeira do dia a dia essa que sai da realidade das coisas pequenas ou grandes e segue para os livros, palcos, filmes.. sou apenas um observador do mundo externo e do meu interno propriamente dito e tento assim, situar-me em algum ponto do universo.
Não escrevo para o agrado, para que os ouvidos possam agradecer ou os olhos reverenciar o que escrevo.
Escrevo sobre os desencontros que a fantasia permite, a dor, a melancolia, a motivação, a saudade, o amor, o ceticismo, agnotismo por vezes, sobre a fé, sobre a conduta maior do ser humano em sua proximidade com o humanismo.
Enfim, o que ofusca acaba por cegar.
Talvez seja isso unicamente o que tenho de melhor.
Tom Capella
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