Tem sido cada vez mais raro, depararmo-nos com pessoas que ao receberem o vírus da discórdia e depressões que envolvem as diversas questões da vida, em vez de procurarem eliminar o mal pela raiz, os somatizam de tal forma que tornem-se cada vez maiores, causando assim desentendimentos, desconfianças e inimizades, seja em que campo for da vida.
Raramente encontramos alguém que procure ver as coisas sobre um outro ângulo e sem perder o realismo, procurem de certa forma enaltecer o melhor das pessoas e a incentivá-las a paz e harmonia.
Tem sido comum as pequenas rodas, onde pessoas tornam-se como animais selvagens e envolvidos em crostas negativas aumentando assim a descrença e a falta de fé entre as pessoas.
Os ilibados
Homens que se dizem representantes de DEUS ou de suas religiosidades, quando estão nos púlpitos de domingo enaltecem suas simbologias e se apresentam como homens de bem, mas no dia a dia são mesquinhos, vaidosos e agem em total discordância ao que pregam.
Temos visto isto no dia a dia nos relacionamentos com diversos destes representantes, os seres ilibados que sempre citamos e nossos representantes com Deus, porque se quisermos ter algum contato com Deus tem que ser por eles. (estamos perdidos)
Mas o assunto aqui hoje não é sobre os ilibados e sim sobre os “pacificadores” do dia a dia que muitas vezes comuns em suas atribuições da vida, levam o otimismo e a paz onde há discórdia, são luzes em meio as trevas.
Não aumentam as mazelas humanas e procuram sempre que podem, mesmo sabendo que em muitos casos não serão ouvidos (como nós aqui), semeiam o esclarecimento e a luz de forma que o homem se transforme.
O amigo que chega
Estes dias lemos um texto muito interessante em que uma pessoa diz que amigos não chegam mansinhos, chegam dando voadoras. Achamos interessante, e é verdade, nós somos assim, gostamos de ouvir ou ler o que queremos, o que nos faz bem, quando nos elogiam, quando enaltecem nossas vaidades e ficamos inflados.
Não gostamos de ouvir a realidade das coisas.
Basta despir-se um pouco dos seus dogmas, preconceitos e egoísmos.
A doença do preconceito
Imagine se alguma pessoa não compartilha nossa fé, nem estendemos as mãos porque parece-nos que a outra pessoa possue uma doença incurável, quando na verdade somos nós que somos os doentes.
As vezes uma palavra positiva, realista e humana faz que em um lugar onde aja rostos fechados, saia um sorriso, uma persistência e um novo fim de algumas coisas.
Mas as vezes uma sacudida faz com que alguns perdidos, se encontrem.
O desenvolvimento do auto-controle é gradativo, aprendemos com o amadurecimento com as dores, como quando crianças e colocamos o dedo na tomada e tomamos um choque, mesmo que inconscientemente por uma lei natural da dor e da repulsa a esta dor, não mais repetiremos esta atitude.
Mas podemos diminuir esta distância na descoberta das coisas, através da dor e do amor, se começarmos a buscar um aprendizado, um treinamento contínuo de forma a prever e evitar tais sofrimentos na vida.
Equilíbrio, auto-controle em relação aos sentimentos, em um momento de cabeça quente, sair imediatamente da situação o quanto podemos e permitir que o tempo, independente se em horas ou não, nos permita a retomada desse auto-controle e posteriormente as decisões inerentes a determinada situação. Matemático, não é?. Não.
Administrar sentimentos
Perdemos muito quando não administramos nossos sentimentos, nossas iras, mágoas, arrependimentos, palavras negativas, e-mails enviados no auge das emoções, ligações telefônicas em momentos errados ou que jamais nem deveriam terem sido efetuadas, não piedade, não aprender a perdoar, viver 24 horas em cima do que achávamos que nos fizeram ou que nos fizeram de fato, mas já passou.
Compreenda que as pessoas estão preocupadas com seus próprios problemas, sucessos, conquistas, relações sociais, familiares, segurança financeira, sucesso, vaidade, orgulho, enfim, mas pouco estejam preocupadas com você, a não ser que elas tenham algo a ver com você, seja comercialmente ou algo que você tenha para elas.
O que queremos dizer é que vivemos muitas vezes situações que não existem, além de nossas cabeças; ficamos valorizando situações que não devam ser valorizadas e buscamos a felicidade em lugares errados, quando estas estão conosco, puxa, que novidade.
Preste mais atenção nos detalhes certos
Saúde física, saúde espiritual, saúde familiar, saúde profissional, saúde intelectual, saúde financeira, seguranças, proteções, conquistas, estabilidade.
O mais interessante é que quando adultos e conscientes que só fizemos coisas erradas ou cometemos grandes erros que nos limitaram diversas conquistas ou que nos fizeram perder muito do que conquistamos, seja no campo emocional, dos relacionamentos ou das bases materiais, que se tivéssemos tomado outras atitudes, nos controlado em determinados momentos, poderíamos ter nos mantido imunes a tantas perdas desnecessárias e por incrível que pareça não termos sido tão expostos a tanta gente mesquinha, seja em que posição for na vida, existe por aí.
Reaprendendo sempre
É um reaprendizado constante como se retornássemos aos bancos da escola, mas agora para aprender uma escolinha para adultos, como sermos adultos de fato e não adultos mas emocionalmente infantis e egoístas.
Quando praticamos os exercícios de aprendizado em resolver problemas da vida, conflitos que são inerentes à própria condição humana em viver, estamos mais fortes e conscientes de que o baque pode vir, mas teremos as rochas seguras para enfrentá-los.
Passaremos assim de geradores de conflitos ou vítimas deles, para a condição de pacificadores, como um guia noturno de um farol.
Tom Capella