quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Fundação

Quantos ruídos levamos em nossos pensamentos, inquietações e perturbações que nós mesmos geramos para nós?.

Em determinados momentos de sua vida, procure instituir o dia do silêncio ou a hora do silêncio, enfrentando com todas as suas forças e decisões os ruídos próprios que lhe ofuscam o caminho, impedindo-lhe de fato em sentir a verdadeira paz.

Somente poderemos ouvir os sinais da vida quando nos recolhermos em determinados momentos no silêncio mais profundo de forma a captarmos nesse silêncio a harmonia do universo.

Retornaremos sempre com mais força, sabedoria e firmeza, imunizados do que advém do pior do homem.

budha

Precisamos exercer a função de um farol em nossas vidas, através do silêncio necessário que nos permitirá a retomada do melhor rumo a ser seguido.

Assim como necessitamos do descanso físico, do alimento, do amor,  necessitamos desse dia do silêncio pessoal, para que possamos como os golfinhos, nos comunicar, nos orientarmos e recompor as energias e gerar outras.

As sintonias negativas impregnam nosso dia a dia e por vezes tornam-se quase que nossa realidade. É como a superação de um vício ou má virtude, quando superamos parece que jamais vivemos aquilo.

E quando nos envolvemos com pessoas negativas, situações de derrota, de tristeza, de não vai dar certo, de que não conseguiremos, então caímos de vez nessa sintonia opressora.

Como viciados criamos uma sintonia em que nada dará certo, porque já mentalizamos esse fracasso em nossas vidas. Nos limitamos e nos prendemos aos dogmas e a muitas coisas que nos ensinaram por anos impregnando nossa personalidade e nos impedindo de enxergarmos além.

Permitimos por vezes que mentiras e simbologias vazias tornem-se verdades em nossas vidas, ofuscando nossos olhos como um vidro embaçado que não nos permite ver de forma natural a verdadeira realidade das coisas.

Fundação

Aprenda a criar a fundação, a estrutura para que possa você construir de fato a tua morada interior. Ela é tua. Deverá ser construída com teu suor, teu esforço e próprios tijolos.

Encontre-se.

Decida o que quer e o que não quer e quem você não quer para a sua vida e o que esteja disposto a abrir mão para essa libertação.

O farol lhe permitá a firmeza inabalável para o avanço certeiro no mar de incertezas, garantindo-lhe o porto seguro que lhe aguardará no melhor de tuas virtudes mais nobres.

E você pode.

Tom Capella

 

Este é o ser humano?

Roupas no varal

Um dia lemos uma pequena história em que uma mulher todas as manhãs, ia até a janela da sala de sua casa e observando através do vidro, começava por um longo período de tempo a reclamar de sua vizinha.

Observando dizia o quanto não lavava bem suas roupas e mesmo assim as penduravam no varal, reforçando mais ainda com o peso da negatividade quanto à higiene de sua vizinha.

No sofá lendo jornal, seu marido em silêncio ouvia à tudo por dias e dias sem nada falar. Descansava após concluir suas atribuições familiares.

Em um desses dias, após uma nova preleção sobre a higiene de sua vizinha, o marido pela primeira vez, coloca o jornal na mesinha ao lado do sofá, dirige-se até a sua esposa tirando do nada um pano úmido. Estende as mãos em direção ao vidro. Começa a limpá-lo, o que imediatamente permite a visualização das roupas no varal, límpidas, brancas e perfeitas.

Olha para a esposa, que observa tudo com espanto e diz:

- É que os vidros de nossa janela estavam sujos e embaçados.

Tom Capella

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