Em alguns momentos da vida é muito fácil escondermo-nos dentro das mentiras. Sejam elas as mais sinceras ou as mais surrealistas. Permitimos companhias que em nada representam o que sentimos, pensamos ou temos como princípios pessoais.
Até simpatizamos com esses novos convivas e acabamos uma hora ou outra defrontando-nos com o ímpeto forte da divergência não somente de idéias mas no agir. Mas a vida é uma divergência de experiências, mas não cabe a nós vivermos relacionamentos pagãos.
Como um ateu conviver com um certo religioso. O ateu até conviveria mas o religioso, não, ele é o superior. Independente se o ateu em relação à conduta humana seja de fato o verdadeiro cristão. Mas não é esse que objetivo dessa palavras, e sim o quanto nós viveremos uma vida de mentiras. O quanto nos esconderemos nos discursos que nada constroem.
Até as atividades comuns quando nós prestamos atenção, percebemos o quanto podemos melhorar. O quanto podemos tirar da vida. O quanto podemos sermos diferentes e fazer com que nossas vidas valham à pena.
O quanto nos preocupamos com coisas que ficaram para trás, no passado e o quanto a vida nos levou a novas paisagens, e de nosso vagão pessoal, observássemos através das janelas o revoar dos pássaros, as árvores, os campos, a neve, o frio, o sol.
Quantos que amávamos ficaram para trás, nas lembranças dos sorrisos ou das vozes que não ouviremos mais. Muitas vezes onde o silêncio poderia nos ser a guarida da paz ainda manejávamos a espada das palavras, querendo nos defender ou defender idéias que já estavam ou vencidas ou superadas ou alicerçadas em resultados, ou esquecidas.
Se conseguíssemos então enxergar as novas possibilidades e saindo do campo das teorias buscássemos de fato as transformações, em nossas vidas pessoais, na forma de pensarmos, respeitarmos o outro, os limites da compreensão do outro, as paisagens que muitos não viram com nós vimos, talvez assim fôssemos mais sinceros, pessoas melhores e mais autênticas.
Talvez assim compreendêssemos o real valor da paz.
Da nobre e singela paz pessoal.
Tom Capella
Nenhum comentário:
Postar um comentário