A necessidade em transpor-se de um estado para outro, de um lugar para outro, de um sentimento para outro, de uma dor para um momento de auto-controle, de um não esquecimento para um esquecimento de fatos e coisas que não podemos mais mudar ou nem queremos, a libertação de fantasmas do passado, permitindo-nos um transporte seguro, uma transposição saudável ou mesmo que dolorosa, mas necessária.
A complexidade das emoções humanas norteiam o próprio destino de cada um de acordo com o desenrolar das emoções individuais, do que permitimos, auto-controlamos ou deixamos acontecer. Em espaços em que nem a razão mais comanda, apenas os sentimentos.
Mas dessas estradas que se apresentam em seu caminho, quando elas se bifurcarem e você conseguir escolher o melhor caminho, sem a influência dos inlúcidos sentimentos talvez escolha o que melhor lhe conduza ao que procuras, ou que nem sabes que procuras.
Afinal as virtudes são tantas, orgulho, egoísmo, vaidade, obsessão pelo sucesso ou superioridade, auto-compaixão, frieza, idolatrias, os temperos são muitos, bons ou maus. Mas que podem nortear os limites do aceitável ou não aceitável pelo simples fato de o ser humano ser um ser de relacionamentos, anseios, desejos, dúvidas, medos, razões, fé, ou um último telespectador de sua própria história pessoal.
Se isso é bom ou ruim, bom seria que analisássemos as nossas possibilidades, o que podemos fazer para que possamos transpor por vezes o abismo da melancolia para o abismo dos novos anseios, que são infinitos, enquanto houver vida, enquanto houver um respiro.
Tom Capella
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