quinta-feira, 3 de junho de 2010

Janelas

Compreendendo que tua janela para o mundo são teus olhos e tuas percepções, por vezes não percebes que muitas pessoas enxergam através de vidros embaçados por anos devido suas dificuldades em desenvolver uma percepção maior que não seja a do egoísmo o que não lhe permite enxergar verdadeiramente as paisagens do mundo com as janelas da mente abertas.

janelas

Quando compreendemos que nossa felicidade sempre dependerá da felicidade do outro, que o amor é uma renúncia pessoal em diversos pontos de forma que ocorra o equilíbrio, principalmente no campo das diferenças, estaremos aptos a amar.

O amor é soma. Parceria. Fidelidade e lealdade. Sem esses atributos é apenas companhia, por vezes possessivas, mas que mesmo mostrando o cenário da felicidade, encobre o verdadeiro conteúdo do que acontece nos bastidores da intimidade do ser e assim no desgaste gradativo dos relacionamentos.

Existem pessoas que não sabem amar.  Não aprenderam.

Confundem com paixão. E paixão passa.

Preocupação com  o outro além dos resquícios das fronhas de seda, ultrapassa os limites das comédias de vida privada, seguindo além da rotina na convivência a novas descobertas sempre.

O segredo dos relacionamentos por vezes é a mudança gradativa do que é comum ao dia a dia para momentos novos. É auto-observação constante e não permitir que se caia em uma rotina até a hora derradeira.

Como se estivéssemos condenados a sermos demarcados com os números das estatísticas em relação ao grande vazio que sonda o homem.

E esses grandes vazios são justamente seus conflitos interiores em relação ao mundo exterior que por vezes o limita naquilo que verdadeiramente gostaria de viver, de falar ou sentir.

Permita-se então abrir as janelas, sentir o cheiro do ar, ou buscar o ar puro. Pense antes de tecer qualquer comentário pois isso não lhe complementará em nada. Apenas lhe desgastará e se precisa de terapia, não alugue seus amigos toda hora. Vá de fato em um bom psicoterapeuta. Existem boas opções.

Mas de nada adiantará você viver 20, 30 anos de sua vida lamentando-se e sempre culpando a sociedade, o governo ou os teus mais próximos sobre as coisas que você não conseguiu na vida. Pois muitas vezes só em competir já é a vitória em si.

Renove-se todos os dias e acredite em você, sem cessar o trabalho.

Respeite-se mais.

Perdoe-se mais.

Permita-se a paciência e tolerância de forma que possa assim aguardar em caminhada (sem parar, no silêncio dos teus passos), o resultado que é uma matemática inevitável do que tens plantado para você.

Mas nunca dependa do outro para o preenchimento de seus vazios. Complemente-se com o outro. Some. Reeduque-se! Aprenda a amar para não perder.

E aprenda a perder para poder ganhar. Pois muitas vezes quando você pensa perder é onde você ganhou. E quando pensa que se achou é onde se perdeu.

A vida é um contrato de risco, mas não temos medo do risco. O que fácil vem, fácil vai e gostamos do que é difícil, não é?

Se caímos mortos no chão. Se ninguém nos retirar, ficaremos por anos.

Observe essa figura. Ele “era poderoso”. Falava de todos. Imortal. Sábio. Arrogante. Caiu em cima do teclado e estava só porque espantou todos os amigos. E agora? Sempre precisará de alguém para retirá-lo de lá. Assim somos nós! 

Sozinhos somos nada!

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Ou seja, acorda para  vida e note que chegou a hora de dar valor ao que realmente mereça ser dado.

Dependemos uns dos outros e divididos somos fracos!

Desatenção para um monte de coisas e situações que você pensando ou não seguirão seus próprios rumos e em nada lhe resultarão em benefícios e você sofreu a toa.

Mude de rumo se precisar, use de seu livre-arbítrio e pare de se colocar por vezes abaixo. Mas não pise muito com força nos que estão por baixo, pois poderá sofrer a dor da queda.

Humilde com os humildes. Severo com os arrogantes no sentido de defesa, de auto-estima e proteção.

Porque existem pessoas que valem a pena.

Outras? Que nem vale que lembremos a existência.

Não tente ser bom. Procure ser justo e já estará ajudando.

Tenho dito. O tempo urge.

Tom Capella.

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