Quando você encontra alguém com lucidez. Realista. Justo. Sensato, você por vezes pode assustar-se. Achar que teve algum encontro com alguma coisa mística. Diferente, grandiosa.
São tantos movimentos escusos.
Tantas tramas na ausência. Mentiras e observações que se tornam verdades e acabam transformando a vida de muitos, redirecionando-as por vezes dos seus caminhos.
Ai daqueles que vivem como cobras nas sombras, fantasiados de personagens corretos mas que em verdade são como sepulcros caiados.
Aquele que muito quer aparecer, que denota o que não é, é fraco.
O que nos vale são as rochas. A realidade das coisas em vivenciá-las como realmente são. Em enxergá-las como realmente são. Conscientes dos riscos e da certeza do chão conquistado e do sentir de nossos pés por sobre ele, através da certeza que embaixo é rocha.
A grande maioria procura a ilusão, a fantasia e as imagens.
Quando suas palavras expressam seus atos e seus atos expressam as palavras, tornando-se apenas uma unidade, você estará de fato exercendo a sua soberania em entender, compreender de fato a própria condição humana na terra.
A nossa interatividade em relação ao mundo que nos rodeia e seus anseios, suas conquistas, a história da humanidade, a compreensão e respeito as diferenças, as crenças, mas a reverência verdadeira aos homens de escol.
Aqueles que realmente são justos, que sabem o momento de combater, o momento de recuar ou de renunciar para que outros possam crescer, passar, avançar.
Sem assim perder o brilho, o valor e sua própria história.
Escreva sua história mas não subestime a história de muitos e principalmente a história que por vezes nunca saberá de muitos que se colocam em último lugar da fila, os mestres de fato, mas que não necessitam de soberba e permitem que muitos brilhem nos palcos das ilusões, quando em verdade a rocha, o chão firme está mesmo ali com eles e não nesses palcos vazios da soberba.
Pois a cada um sua história. Sua experiência e seu próprio encontro na estrada de Damasco.
Paulo, Paulo por que me persegues?
Quem és tu Senhor?
Paulo, Paulo por que não me segues?
Quem és tu Senhor?
Tom Capella
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