terça-feira, 11 de novembro de 2008

Lí Mário Quintana estes dias..



Lí Mário Quintana estes dias..Fiquei impressionado novamente no tocante a suavidade das palavras tentando expressar o mais puro sentido da vida..Em detalhes que encontrei apenas em Érico Veríssimo.. quase paródias, mas o amor é assim mesmo, ele mistura-se nestas paragens do mundo infinito e verdade do sentir, da sensibilidade..Acredito que tudo possa ser assim um grande palco, para que possam os seres fluírem por vezes, “de” sua sensibilidade, sorrisos, enfim, desfrutar o tempo.. ah, o tempo, este nobre, que nos leva em seus tenros mistérios.. Nossas vidas são por vezes como filmes antigos, que ficarão um dia na cor do passado..Ontem olhos observavam o noturno, tentavam por vezes como desertos humanos misturarem-se de forma a encontrar um grande amor..Em outros momentos muitos escondiam-se na solidão de sí mesmos e trancafiavam-se nas melancolias e mágoas de amores que não viveram ...Ah, quanta tristeza há, por vezes no labutar de meu respiro, por momentos que não viví desarrependimentos que me envolveram nos últimos anos por sentidos que se esvairam nos caminhos e percalços do tempo..Há, meu corpo físico já denota os cabelos grisalhos e quando olho-me no quarto de banho, na hora onírica em em que utilizo o aparelho de barbear (esta frase já de Érico Veríssimo, em Solo de Clarineta), noto (parodiando) o sujeito mais íntimo de meu ser.. aquele que conhece verdadeiramente minhas verdadeiras facetas.. meus medos, minhas inseguranças e meu porvir.. aonde o homem, maduro por vezes menino, pensa que o tempo por vezes lhe absorveu a vida.. Há, quanta tristeza há, nos sorrisos matutinos do meu ser..Quando quedo-me ao chão para pegar uma simples folha verde para uma nobre pessoa, noto com meus olhos de menino o homem que ainda colhe e semeia sensibilidade.. há, quantas verdades podem haver nos verdadeiros sentidos de cada um de nós..O que buscamos por vezes nesse sentir ? Tom Capella

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