Compreendemos muitas vezes que não existe um mapa.
Mas compreendemos também que em muitos momentos este mapa existe. Está sobre a mesa. Mas muitas pessoas, insistem em buscar os caminhos através das ilusões do mundo. Daquilo que não representa a realidade mais pura e verdadeira de onde esse caminho possa nos levar.
Por isso muitos dizem que após determinado tempo e sofrimento, aprenderam. Passaram por todo um ciclo de aprendizado, sofrimento e perdas. Em outros momentos perderam contato com a realidade e se embrenharam em caminhos totalmente inversos ao que de fato almejavam.
E acabam em determinados momentos de suas vidas reféns dos resultados das atitudes, das decisões erradas e por vezes até conseguem retomar o caminho, encontrar o mapa sobre a mesa, mas na grande maioria não mais o encontram.
E que mapa é este?
Basta por vezes experimentar o sal e o açúcar. ou colocar as mãos sobre uma chapa quente. Mas se estiver dopado, totalmente fora de si, muitas vezes pensará ser um pássaro e poderá se jogar de um abismo.
O que queremos dizer aqui é que a vida deva ser vista como ela realmente é.
Quando você se predispõe a mudar alguns comportamentos que lhe são nocivos, a abrir mão de certas vaidades e do orgulho que opera como um mal colesterol, estará muito mais habilidoso na administração de sua própria vida, evitando tanta perda de tempo e desgaste com pessoas que realmente não valem a pena nem a convivência.
Nem tudo o que vemos representa de fato a realidade do que se é e do mal que possa nos causar.
Isso sempre nos conduzirá a verdadeira sensação em sentir o que é verdadeiro, em observar os pássaros no céu, em detectar a dor, o temor ou o amor.
Seremos mais plenos. Convictos de que poderemos ter um maior entendimento da vida. Das diferenças. Da dor e do amor. Que sempre caminham de mãos dadas.
Assim começamos a valorizar mais o que temos. E buscar nossos mapas em cima da mesa. De forma que possamos através dos diversos caminhos que levam a Deus (em nós), buscar aquele que melhor nos atenda.
Tom Capella
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