domingo, 30 de agosto de 2009

Do teu salto

 

Analisando o gráfico de sua vida terá então a noção exata do que está fazendo de teu tempo através dos novos dias que se seguem. Aproveita por vezes cada novo momento seu como se fosse o último.

Sinta por vezes quando teus pés pisam no chão e sinta o toque de tuas mãos nos objetos que toca ou nas pessoas que por vezes abraça.

Respira mais vagarosamente e sinta então a plenitude da vida. A máquina humana corporal lhe sustentando para que possa assim interagir com o mundo ao teu redor.

Não perca teu tempo com situações, pessoas e coisas mal resolvidas ou que não lhe preencherão em nada na vida e você apenas mantém as aparências e a sustentação de situações que passarão.

Antecipe o que puder antecipar em sua vida pois cada dia é contra você no calendário de sua própria vida.

Se puder faça uma viagem.

Conheça novos lugares e pessoas. Sinta novos ares e saia do círculo problemático que possas por vezes encontrar-se ou não.

Não desgaste sua energia com pessoas que nunca irão mudar (porque não querem).

Não espere algo de pessoas que nada tem a lhe oferecer e que na verdade também estão passando por uma amadurecimento pessoal assim como você já atravessou ou atravessa na sua vida.

Algumas pessoas há 10 anos atrás poderiam ter lhe decepcionado, mas existem muitas pessoas que 10 anos depois são outras completamente diferentes em relação a forma que conduzem suas próprias vida e como interagem com as pessoas, muito mais amadurecidas, amáveis e sinceras.

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Tudo isso segue um rumo. Ou você faz de um limão uma limonada doce ou faz dele uma capirinha ou faz dele uma limonada amarga.

Depende onde você quer se encaixar na vida e o que você faz de seus problemas.

Desistir e encontrar culpados, é sempre o caminho mais fácil e tenebroso, pois te levará ao abismo das frustrações.

A tua vida toma os rumos que você permite.

Pessoas são pessoas. Nós somos pessoas. Cada um com seu advento, sua forma de ver a vida, sua cultura pessoal, sua sabedoria ou sua ignorância. Não importa! O mais importante é o que você se permite.

Se gostam de você. Se não gostam de você. Se te acham piegas ou não. Qual o problema?

Não mude para ser aceito.

O maior impeditivo de sua vida é você mesmo que cria, através das não mudanças, escondendo-se nas zonas de conforto ou interesses que lhe limitam os avanços.

Tenha coragem e dê o salto.

Mas antes cheque os equipamentos de segurança.

Tom Capella.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Nesse palco começo a notar maiores percepções além da platéia silenciosa.

Noto que de personagens meus, algo me tolhe o coração no sentido de que os devaneios, tolos ou não, tornam-se realidade e acabo misturando-me à multidão e a notar que na verdade sou "eu" a platéia solitária que observa a grande peça da vida.

Noto nas poltronas rostos anônimos a observar-me em meus monólogos e percebo ali então que não sou eu o personagem que declama o texto que resumidamente tenta em uma hora ou duas postular os diálogos meus que de mudos transpassam os burburinhos das cátedras individuais de cada "personagem" ali sentado (?) em cada poltrona.

_TEATRO__by_yisekah_thumb[1] Personagens entreolham-se, percebem-se e misturam-se e não mais sabemos se “eu” do palco estou na realidade verdadeira da vida ou se eu “do palco” apenas sou uma platéia solitária a observar os “anônimos”.

Tom Capella.

Foi-se

A sociedade prepara o homem para o sucesso! As conquistas! A soberanidade em relação aos embates da vida.

E isso tem sido uma das maiores cobranças em relação ao dia a dia, visto que por vezes vale um bom arquétipo em mãos do que uma boa causa, pautada em princípios.

A condição do sucesso aparente que não engloba o sucesso no campo dos sentimentos pessoais, sendo muitas vezes mesmo com esses arquétipos encontramos quando isso nos mostra ou permite mostrar-se, verdadeiros sepulcros ambulantes, como a pouco na mídia, verificamos um médico de renome envolvido em barbaridades contra suas vítimas.

Em nossas vidas muito pouco é importante. E como dizia Drummond, o resto é espuma.

Tom Capella.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Tua sentença

Não permita em hipótese alguma que pessoas mal resolvidas, frustradas e arrogantes tirem tua paz. Amizade escolhemos. Por vezes família suportamos, mas sempre teremos a condição do livre-arbítrio a nosso favor.

No sentido de mantermos nossa paz. Muitos não mudam suas vidas porque não querem deixar a zona de conforto ou não querem abrir mão de situações para terem que buscar suas próprias conquistas. Tudo isso em um mundo selvagem onde o homem moderno, continua de forma canibalesca destruindo para que possa assim levar comida para casa.

Isso sem o senso selvagem dos animais que matam para comer. Esses matam para destruir mesmo, seja no campo moral, das esperanças e ainda por cima para manterem acúmulos que nem para o túmulo levarão.

Outros tão intelectuais, profissionais de renome na sociedade mas agem de forma amoral, na violência promíscua para a satisfação de seus desejos selvagens.

Faça de sua vida seu reduto de paz. Lute. Pague o preço. Tome água. Durma no frio. Mas lute para que possa ao menos levar uma vida de relacionamentos limpos, sinceros e realistas.

Muitos de tão doentes por frustrações criadas por seu próprio egoísmo e ignorância e conscientes das maldades que pregam nos meios dos relacionamentos, vivem na sombra dos outros, infernizam a vida dos que lhe convivem o dia a dia e muitas vezes aproveitam de uma situação em que outros dependam deles para soltarem pelas ventas o fogo do veneno.

Dê o grito! Apite! Lute! Busque alternativas e pague o preço. Pois ao final gostamos do que é difícil. O que vem fácil, fácil vai. E nada melhor que o tempo para a lapidação das coisas. E ao final você mudando sua vida ou não, a campa lhe espera. Se não antecipar sua vida a vida antecipará com você. Até o que não tem solução já está resolvido. Então, salte. Salte e sinta o vento no rosto.

O mundo é grande. O planeta é grande. O teu país é grande. Mude sua vida e renasça quantas vezes necessário for. Mude de paisagens. Amigos se necessário. Trabalho. Morada. Mas supere-se. Pare de ser acomodado e viver reclamando como se tua vidinha fosse medíocre, quando na verdade não é.

Não endeuse deuses pagãos. Não pague mico para pessoas que vivem de imagens do que não são e que mantém livros e mais livros, mas nunca leram mais que o primeiro capítulo mas vivem como se fossem os grandes. Os superiores. Devolva para a mediocridade o que é da mediocridade. Os próprios medíocres.

Não procure felicidade onde não há. Não dependa dos outros e de ninguém para ser feliz. As pessoas não são obrigadas a te amar, a gostarem de você e a aceitarem tuas idéias. O que faz a beleza da vida são justamente as diferenças. Mas isso não quer dizer que você deva viver uma vida de submissão, mas se quer ficar na zona de conforto. Não reclame!

Ao final das contas, a cada um sua própria sentença.

Tom Capella.

O que você tem, é o que você é!

Sempre é muito importante vivermos dentro da realidade dos fatos do que viver uma vida de ilusões.

A vida faz conosco o que permitimos que ela faça no sentido das melancolias.

Por vezes quando o homem não resolve seu passado, seus vazios, seus problemas de relacionamentos, vive sempre transferindo problemas de um lugar para outro lugar, de pessoas para pessoas.

E assim segue uma vida mal passada. Mal vivida e de segunda.

Uma sensação após anos e anos de não ter realmente vivido da forma que poderia, e felicidade é onde seu coração está. A paz é nossa maior guarida para que possamos assim viver momentos de estado de graça. Isso é raro. É para poucos.

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Muitos vivem como um “porre” anos. Quando acordam para essa realidade da vida, descobrem que nem tudo é um mundo de fantasias. Que o sonho é o que nos mantém vivos, caem ao chão de joelhos tentando reconstruir suas vidas.

Isso quando ainda temos a saúde mental, intelectual sim, física. Porque sempre irá refletir em nossa saúde tais frustrações.

Vá diretamente no cerne. Posicionamento por vezes nos deixará de mãos vazias por períodos. Decisões são por vezes amargas. Fácil encontrarmos culpados e sempre sermos a vítima da vez. Difícil é levantar da cadeira (quente) e ir à luta.

Parar de blá, blá, blá. Falar menos e trabalhar mais para que essas conquistas que ao final são sempre as da alma, possam ao menos nos trazer a brisa fresca e gostosa da paz.

Paz é para poucos. Paz não é objeto. Não é guarida segura em palacetes. E sim, um sentir pessoal, que só cada um de nós poderá assim definir de acordo com a própria consciência.

Tom Capella.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

 

Só mais essa…

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Estou começando a pensar que colocaram Prozac ( a pílula da felicidade) nos sistemas de abastecimento de água públicos. Nunca ví um povo tão sorridente e conformado.

O País da Piada Pronta

O Brasil é o país da piada pronta!

Do irrevogável revogável.

Do ato secreto arquivado.

O único país em que o Dia do Fico permanece atual.

O único lugar em que o político senta na cadeira e sem usar super bonder,  ninguém tira.

O único país em que assistimos ao vivo e sem ensaio peças teatrais de autênticos artistas na Assembléia de Patrícios. 

Uma aulinha fantástica e um excelente exemplo para as novas gerações, que deixaria para trás qualquer filme humorístico e o Zorra Total (não assisto) mas deve estar preocupado, pois haverão disputas de audiência em breve!

O único país em que um político disputa um osso com um cachorro, é meu, é meu, eu vi primeiro.

O único país em que alguns políticos não são marimbondos mas vivem de fogo.

É o único país em que todo mundo escreve errado e todos se entendem!

Não me deixem só por favor!

Tom Capella

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Alice no País da Fantasia

Diogo Moyses
De São Paulo

O frio do final de semana que passou me fez ficar boa parte do tempo em casa vendo tevê. Pulando de um canal ao outro, dei de cara com a dupla Estevam e Sônia Hernandes, que retornou ao Brasil após mais de dois anos de prisão nos EUA. Também topei, claro, com quase uma dezena de bispos, padres, pastores ou outros líderes religiosos que, por ignorância, não sei dizer bem o que são.

Lembrei-me, ou fui lembrado, da necessidade de discutir a presença cada vez maior das religiões na televisão brasileira.

O fenômeno não é novo, e nem privilégio nativo. Na maioria dos países isso acontece prioritariamente nos serviços por assinatura, a cabo ou por satélite. Quando ocorre na tevê aberta, como nos países da América Latina, em geral se resume a alguns horários ou poucas emissoras.

No Brasil, contudo, o fenômeno é endêmico. Igrejas, aos montes, são elas mesmas concessionárias de radiodifusão ou alugam períodos inteiros da programação de outras emissoras (o que é ilegal, diga-se, mas sobre isso falaremos em outra oportunidade). Mesmo emissoras públicas, como a TV Brasil e a TV Cultura de São Paulo, ainda possuem em sua grade de programação a transmissão de eventos religiosos.

O leitor sabe exatamente do que estamos falando e por isso não é necessário listar ou apontar casos concretos. Os exemplos são fartos e visíveis.

Cada um tem lá suas crenças. Também tenho as minhas. Mas isso não elimina a necessidade de perguntar, sem sectarismos ou fanatismos, se as religiões devem mesmo ocupar a televisão aberta. Caso a resposta seja positiva, devemos questionar se sua presença deve ser indiscriminada, como ocorre atualmente, ou baseada em certas regras ou determinações legais.

A defesa da programação religiosa possui um argumento não desprezível: o fato da religião ser também uma manifestação cultural e, como tal, merecer ampla divulgação, ou pelo menos não poder sofrer restrição.

Contra a programação de cunho religioso, no entanto, parecem estar os dois argumentos mais relevantes.

O primeiro é o fato da religião ser uma manifestação essencialmente privada, o que faz com que os telespectadores tenham o direito a que este tipo de conteúdo não invada a sua casa. Se entramos em templos ou igrejas por iniciativa própria, não parece correto que estes entrem em nossas casas sem a nossa autorização.

O segundo está ligado ao fato do Estado brasileiro ser laico, ou seja, não religioso. As concessões de televisão são públicas, outorgadas pelo Estado, o que faz com que estas não possam ser utilizadas para esse tipo de proselitismo, inclusive para evitar que se configure o favorecimento a esta ou aquela crença. O argumento é bastante forte, praticamente incontestável do ponto de vista jurídico e regulatório.

Mas o fato é que nada disso é observado no Brasil, como se a presença maciça das religiões fosse algo natural.

Vale lembrar, também, que a presença das igrejas é não só indiscriminada, mas também desigual. Algumas religiões, com ampla maioria para os evangélicos e católicos, ocupam as telas graças ao seu poder político (que faz com que consigam obter do Estado as concessões) ou em função de seu poder econômico (que permite a compra de horário em outros canais). Não à toa, religiões de matrizes africanas estão fora das telas.

Há que se considerar, evidentemente, que a própria programação religiosa é diversificada, com cultos e missas, conselhos por encomenda, sessões de descarrego e, inclusive, programas de debates.

O respeito à diversidade religiosa, contudo, não pode encobrir o fato de algumas igrejas ocuparem a televisão somente para ganhar dinheiro seduzindo telespectadores.

De qualquer forma, o problema é certamente complexo. Mas como enfrentá-lo?

Proibir as religiões na televisão aberta, como fazem alguns países? Ou construir regras capazes de garantir equilíbrio em sua ocupação?

A resposta não é simples e exige reflexão. Alguns caminhos parecem possíveis, como a adoção de critérios de classificação indicativa, onde certos conteúdos (como determinados cultos não muito leves, se é que vocês me entendem) não poderiam ser transmitidos nos horários em que os pais normalmente encontram-se fora de casa.

Outra possibilidade, complementar, seria reservar um canal exclusivo para as religiões, com alguns critérios de representatividade, para que sua ocupação aconteça de forma justa e não em função do poder político ou econômico das igrejas.

Por fim, parece importante restringir de forma radical determinados conteúdos, como os cultos que discriminam outras crenças e os que expõem as pessoas sem seu conhecimento.

Se o debate é complexo, uma coisa é certa: ficar do jeito que está, não dá.

Opinião complementativa

(eu sou do povo eu sou um zé ninguém)

Obviamente que será difícil combater. Tem muito dinheiro envolvido. Vaidades. Poder. Conexões diversas. A sociedade está corrompida e cada um pensando no próprio umbigo. A ignorância cultural está deveras gigante. Pessoas são manipuladas como gado. E parece que gostam, pensando apenas no carnê das Casas B.. Cada um vivendo sua própria venta e nem aí com ninguém. Educação falida. Professores apanham na sala de aula, vítimas de jovens de lares desajustados. Saúde nem precisamos comentar. Política, um verdadeiro circo. Arquivamentos, mais arquivamentos, e tempo e dinheiro público perdido, enquanto poderiam estar discutindo e resolvendo de fato o que realmente interessa para a sociedade que são ações concretas.

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Dinheiro público mal aplicado. Armas proibidas (o que sou de acordo), mas a qualquer momento podemos cruzar com um delinquente armado nas ruas. Sem repressão pesada. Sem controle de fronteiras no sentido de ver por onde entram as armas. Policiais mal remunerados (eles tem família), discursos perfumados e permeados na hipocrisia de sempre. Muita conversa e pouca ação. Palavra hoje não vale nada em rede nacional. E existe uma “segunda” realidade das coisas, essas ocultas e não visíveis aos olhos da população. E nem me fale de pizzas, porque já estou partindo para uma dieta. Fora os complexos sociais de cada um, sectarismos, preconceitos, vazios existenciais, falta de ética no mercado de trabalho, sinceramente o homem está moralmente fracassado.

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Engraçado são as homenagens à Euclides da Cunha na Assembléia de Patrícios,  como se o povo não tivesse acesso a grande rede de informação ou as bibliotecas (falidas), ou seja, um mascaramento completo de como eu não vi nada, não estive lá (com a faca na mão), não fui eu e fui eleito pelo povo.

Enquanto essa turma vive o mundo da fantasia, Alice no País da Fantasia os hospitais estão cada vez piores, as periferias abandonadas, crianças sem cuidado, pessoas humildes maltratadas nos hospitais públicos, um descaso com a saúde, crianças nos faróis, enquanto outras são holofotes e a essas nada, nem controle, nem acompanhamento, apenas o sofrimento.

A realidade de nosso país é outra. Acredito que essa turma da Assembléia de Patrícios deveria acordar para a verdadeira realidade dos fatos e começarem a trabalhar de fato para as devidas mudanças. (reais)

Nos dá a sensação de bobos, como se a cultura viesse de lá e nós meros seres, com o vilimpendio no trato.

Temos excelentes professores que se fossem valorizados poderiam muito bem nos contar sobre Euclides da Cunha. É um circo mesmo, essa Assembléia de Patrícios, perderam a noção do ridículo! A hipocrisia impera e a falta de senso nos macula a alma.

Euclides da Cunha, talvez estaria se mexendo no túmulo e dizendo: – Esqueçam-me!

Tom Capella.

Observações insólitas!

Meu povo. Amo meu povo!

Grande exemplo para a sociedade, assim a marginalidade vai dizer o quê se temos os marginais de asfalto e muito mais de carpete?

Isso me faz lembrar de um filme  “Matou a família e foi ao cinema”

Não! Meu nome não é povo. Afinal de contas tudo isso está em caráter “irrevogável”!

Enfim, não me tratem ou me chamem de “povinho” por favor!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Labirinto de letras

A paz é onde seu coração está. E onde está seu coração é onde está a fonte das tuas melhores virtudes.

O tempo é como um diamante raro, que nos permite através do conhecimento profundo de nós sobre nós mesmos, a libertação em relação a imaturidade e no visualizar o brilho das fantasias e vaidades que passam.

E justamente no jardim das letras, notamos no céu da cultura, as sementes que sempre podemos fazer brotar em nossos corações, de forma que nossos olhos como uma brisa poética possa assim, enxergar o mundo de forma realista sem perder a poesia das esperanças em dias melhores.

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Por vezes notamos que como um defeito do pensamento, saímos do rumo de nossos objetivos ou mudamos o valor das coisas que nos são importantes, de forma que nossos sentidos se voltem ao valor humano que é a fonte maior, a fonte que permite que possamos atingir níveis que jamais poderíamos pensar em atingir em relação ao pensamento, as novas descobertas, nossa interação com o mundo e a forma de interagir com esse mundo, a sociedade e não somente interagir como sofrer com ela e por ela.

Imaginemos um mundo vazio, sem letras, sem frases, sem vida, sem pensamento, sem livros, sem conhecimento. Sem valores humanos.

E quando compreendemos que podemos ser o que queremos ser, partindo do nosso mais íntimo ser, que temos um jardim inteiro, um pomar de letras, que podemos brincar com elas, viajar por seus labirintos, descobrir novas origens, em que podemos fazer com que nos toquem o coração, os sentimentos, as esperanças, o brilho nos olhos.

Ah, seria então um estado de graça. Uma comunidade inteira de frases, letras, e sentimentos.

Tom Capella.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Esqueçam-me

Esqueçam-me. E assim dos meus mais solitários anseios. Percebo com maior detalhamento tudo aquilo que nunca percebi. Consigo assim fazer com que meus ouvidos possam desenvolver a capacidade absoluta da surdez necessária na transformação da espécie que se vê em grande necessidade de nada mais ouvir.tonessa E das palavras que jogamos ao vento. Em sepulcros caiados, deixamos então apenas algumas monossílabas. Como grunhidos de outrora dos selvagens que éramos, mas insistimos em voltar a ser. Em novas roupagens das vaidades hipócritas das farsas do ser. Aprender a falar por vezes tem sido um atributo não tão positivo. Começamos a andar com as duas pernas. E começamos a enxergar o mundo acima de um metro do chão. Somos reis. Da monossílaba nos tornamos falantes. Fizemos circo. Aprendemos. Trocamos outrora o tacape por vilipêndios. Aprendemos com as cobras a literalmente usar o veneno mortal da palavra mal utilizada. Ou em nosso conceito moral muito bem utilizada. Pois o que é a moral para uns. O que é verdade para uns não o é para outros. Que caçam e disfarçados, adestrados que estão, seguem nos disfarces despistando a própria hipocrisia e subestimando toda a tribo.  Esqueçam-me. Deixem-me em paz nos meus sofrimentos pessoais, quando aprendi a ler. E comecei assim. A entender o que realmente estou fazendo no meio desse circo. Quero ser selvagem novamente. Desaprender a falar. Pensar. Compreender e sentir e voltar a pintar bisões no teto das cavernas. Fingir que não vi tanta crueldade, seja no campo social, político e nas comédias da vida privada que de comédia não tivemos motivos para sorrir. Sendo que a desagregação e a inversão dos valores tem sido tamanha. A crítica sem sentido. A valorização do que se é invalorizável (sic). O preconceito predatório. O roubo descarado nas instituições políticas e não políticas. Como lobos esfomeados matando e morrendo por um pedaço de verba. De costas para  sociedade e na briga oculta de interesses sujos. E fico pensando que cometas são esses que não explodiram tudo isso aqui ainda. Talvez se recomeçássemos novamente nas cavernas se sobrevivessem alguns. Faríamos tudo de novo?

Sim. Porque a selvageria está dentro do homem. Do velho e bom homem.

Tom Capella.

Sinédrio

Nunca somos os mesmos. Nem queremos. Por vezes somos eles. Nem queremos. Quando somos aqueles que queremos. Somos apenas serenos. Pequenos. Somos os outros. Quando não podemos. Seremos. Somos então aqueles que não queremos. Somos apenas o outro lado do que não somos. Nem tentamos ser. Nem tentamos. Nem percebemos.

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E nesse jogo de palavras tento nem ser. Nessas frases percebo então o que não quero perceber. Que é o desejo de tentar perceber. Desses segredos desvelados. Revelados. Velados. Sentidos. Ouvidos. Percebidos. Não poderia ser uma língua menor. No maior. No lado de lá. Nem falante. Nem ouvinte. Nem silêncio. Nem paz. Nem dor. Nem nada.

No colchão frio. Um rato do lado. A fome sem fome. Sem pensar. São apenas sentidos. Refletidos. Na poeira. Sujeira. No chão. Sinédrios. No botão. Escuridão. O livro antigo.O fósforo caído. O palito. A vela quebrada. A página virada. A frase amarelada. A traça morta. A palavra escrita. Uma cápsula abstrata. O retorno das ideias. A recomposição da alma.

O esforço. A caixa do lado. O peso do corpo. O joelho aberto. O jogo da vida. O peso morto.  O rastejo até a porta. A dor calada. O corredor escuro. Sujo. O pó. O rosto marcado. As mãos que insistem. A porta. o cabo de vassoura. A porta aberta. O sol. O dia. A vida que queremos ter.

Somos apenas um número. Uma estatística. Consumistas. Sementes. Gado.

Se me alimentam. Faço descaso. Sou adestrado. Marcado. Sou um povo feliz.

Tom Capella.

Assembléia de Patrícios

Temos notado o ciclo do absurdo alcançar uma dimensão social que deveras nos subestima a cada novo acontecimento em relação a sociedade da hipocrisia.

Farsantes de plantão fazem das cirandas brasilianas um verdadeiro show de malabarismo de hipocrisia e falta de vergonha na cara, pois esta já perderam há muito tempo, no desespero feudal em tratar a grande coletividade como idiotas.

Isso nos faz recordar que como gados somos conduzidos e sapucaiados (açucarados) na boleia nefasta dos discursos já nem mais perfumados.

Essa penumbra que paira no ar, entre as pestes que temos que nos proteger e as pestes morais que como uma doença sem cura, avança e nos leva  a crer em um verdadeiro caos social onde as maracutaias essas, já são feitas à luz do dia, como se nós inexistíssemos.

Somos nós a servir a ceia dos campanários medíocres que como cupins destróem toda a esperança de um povo.

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Tom Capella.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Procura-se Desesperadamente

Não! Não procure Suzan!!

Gira o mundo. Gira através das linhas paralelas das ilusões passageiras. E assim quando das carências tuas permite o diálogo com as sombras. Assim notamos nas noites nefastas dos becos escuros encontram-se os próprios afins.

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Esse sentimento enorme de vazio que a grande maioria das pessoas encontram, mesmo em muitos casos sendo pessoas de sucesso profissional, sem ter que preocuparem-se com a própria sobrevivência material, mas vivem sem ar no que diz respeito as conquistas do coração.

Estamos doentes e não notamos que o descontrole e as injustiças parece que possuem uma mão-forte, mas tão forte que não conseguimos mesmo em relação a coletividade mudar e tudo segue para um caos. Um caos humano, social.

Muitos em suas casas ou em seus apartamentos e isolados e sozinhos vivem nas linhas que a tecnologia permite, procurando durante as madrugadas, por sapos encantados que somente lhe tirarão o que resta ainda de esperança, porque procuram de forma desesperada companhia e não parceria.

O que permitem por vezes se enganarem por alguns minutos ou horas de ilusão sentindo-se amadas. Quando na verdade o que predomina é a caça sem escrúpulos por uma noite casual.

Pessoas assumem no campo do que essa tecnologia permite, personagens diversos onde o carinho, o olhar sincero e o toque suave das mãos perdem-se nos teclados e por sobre as telas dos computadores, procurando marcar um encontro que não condiz na grande maioria com o que procuram de fato, virando tudo uma grande galhofa para mais um capítulo das comédias da vida.

Aquelas que guardam à sete chaves e nunca contam para ninguém.

Tom Capella

Tuas Metades

Muitas vezes deixamos muitas coisas para trás em nossas vidas sem que tivéssemos a coragem em resolvê-las.

São metades que deixamos no caminho e seguimos adiante, permitindo que novas metades caiam pelas estradas, ruas, deixando rastros que sempre nos perseguirão de forma consciente ou não, até que possamos resolvê-los ou não.

“Metades exatamente não são pessoas, e sim situações, momentos e experiências mal resolvidas, ao menos em nossas mentes.”

Não existem metades em relação à pessoas, e sim somas, complementos e harmonias.

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Talvez essas metades transformem-se nas tais frustrações, sendo que muitas pessoas com suas metades perdidas ou abandonadas, não são felizes ou não encontram satisfação em nada e vivem sufocando os que lhe convivem o dia a dia até que o ar cesse. O ar da vida. O ar das esperanças ou simplesmente a paz que sempre lutaram e almejaram por anos da vida.

São aquelas pessoas que você diz bom dia, respondem uma boa tarde. Ou quando diz boa tarde, dizem que vai chover.

Afaste-se de sua vida tudo o que possa cercear a sua. Porque se você protela isso, a vida não irá protelar com você.

Se você não antecipar determinadas coisas, a vida antecipará para você ou abreviará tua vida levando-lhe logo no campo da morte. Na campa.

Até o que não tem solução está resolvido, por não ter solução. Não conseguimos mudar as pessoas, mas podemos sempre mudar a nós mesmos.

Enfrentando, tendo coragem para mudanças. Saindo da zona de conforto e pagando o preço por vezes por meses e meses de dor e aflição, mas confiantes no tempo e na sua força e capacidade em colocar as coisas em seu lugar.

Tudo o que se entende hoje por história, já foi tão real como esse momento em que você lê essas palavras.

A única condição que temos certeza em nossas vidas é que nossa “campa” nos aguarda. E um dia chegará nossa hora assim como dos grandes anônimos ou personalidades que conhecemos que já passaram por essa terra.

Então continue a perder tempo da tua vida e viva de rótulos, medos e covardia em mudar as coisas.

Nós muitas vezes já somos ontem e não sabemos.

Por vezes não adianta protelar, se o monstro da melancolia está vindo ele lhe alcançará mais tempo, menos tempo, porque você por vezes possa estar parado e esperando algo mudar. Não mudará se você não agir.

E pare de viver como se você já tivesse morrido. Porque quando ela chegar, ela com certeza não perguntará para você se está vivendo uma boa fase ou não na vida.

Corra, ainda dá tempo!

Tom Capella.

Do teu pão

A coragem maior é quando compreendemos quando é a hora certa em parar com certas aventuras na vida que somente poderão nos deixar de mãos vazias e doentes, seja no espírito ou na condição moral ou física.

Tudo na vida tem seu próprio limite e por vezes mesmo que em culturas paralelas, ou que nem se cruzem entre si, como se dividissem assim o planeta em mundos totalmente diferentes mas compartilhando as energias naturais ou suas belezas e desastres tem na vida o mesmo fim.

O homem é um ser altamente complexo e carente de novas descobertas e avanços. Como um caçador moderno nunca está satisfeito com o que tem ou já conquistou, levando mesmo no campo da modernidade um osso digital pendurado em seus arquétipos da conquista.

Sem analisar por vezes o que se passa dentro de um contexto real e verdadeiro tira suas próprias conclusões através das imagens que vê, que por vezes não representa de fato a realidade o conteúdo ou o sentimento real do que está por trás dessas imagens.

Preconceituoso por natureza. Desconfiado por indiferença. Ingrato por egoísmo. E mascarado as vezes por sua própria sobrevivência ou para suas conquistas e satisfações amorais.

Quando palavras substituem atos.

Outros por falta de oportunidade e vítimas do próprio sistema, são manipulados de forma fácil e como gado são levados a atender interesses diversos.

E assim temos vários universos vivendo e entrelaçando-se, sem que possam em hipótese alguma misturarem-se, apenas se toleram.

Novas linguagens surgem no campo da tecnologia, gírias sejam elas nos meios acadêmicos, penitenciários ou da alta sociedade que em grande maioria encontram-se apenas para falar das viagens para a Califórnia ou para Paris e nos trapos que compraram.

Outros em periferias tomam diversos ônibus e de Paris conhecem apenas uma ramificação da palavra, que é parir.

E assim parimos nossas frustrações todos os dias, mediante as injustiças sociais, as hipocrisias funestas e os discursos mentirosos, sem podermos fazer nada mediante uma lei que permite várias interpretações onde um criminoso tem direito a um advogado de defesa, quando ele foi o precursor de um crime.

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E assim caminha a humanidade, em busca de seu pão e vinho.

Tom Capella.

Rumo Certo

Ser você mesmo não é fácil, não é?

É quando não se é aceito em todos os lugares por afirmar o que você acredita.

Ou ter que dizer um não e diminuir o grupo de “amizades” que possue.

Em outros momentos é correr o risco de passar alguns finais de semana sozinho e por vezes tomando um café isolado em algum shopping ou praça qualquer.

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Fora a condição do grande sectarismo em relação as crenças, status ou guetos sociais em que existem os limites mesmo que invisíveis nos colocando devidamente em nosso lugar.

Outros já nem vivem mais, vivem os objetos que conquistaram.

Difícil tudo isso. Quando todos dizem que acreditam em algo e você diz que acredita mais em “atos”.

Quando todos enxergam cores onde você só encontra vaidades e trevas.

Difícil mais ainda quando você mesmo com critérios e educação, diz o que pensa e é recebido com desdém.

É meu amigo.

Consciência é algo que nos lapida e nos permite não sairmos do rumo certo.

Aquele que nos conduz às descobertas maiores em relação a nossa verdadeira condição humana na terra, que é evoluir, progredir e acima de tudo somar.

Tom Capella.

Deixe para amanhã (repostagem)

Deixe para amanhã o que você pode fazer hoje! Não lute pelos teus sonhos e nem por teus objetivos! Fique vivendo às margens do que você sempre sonhou para você e caminhe pelos rodapés da vida, ou na sombra das outras pessoas.

Penguins

Quando encontrar alguém ou algum conhecido fale de todos teus projetos.

Conte toda tua vida. Nunca diga não quando alguém lhe pedir algo que não possa cumprir.

Nunca dê um abraço forte nos que você ama ou nos seus idosos, afinal de contas somos eternos.

Quando chegar em algum lugar nem olhe direito para as pessoas e cumprimente-as apenas para cumprir uma condição de educação.

Afinal de contas você sempre é o principal centro das atenções, ou é sempre superior ou melhor que as pessoas. (principalmente os que não pensam como você)

Cerque-se de pessoas sangue-sugas e ingratas. Não leia nada. Não busque a evolução e alimente-se sem critérios.

Não se preocupe com o que acontece com teu país, tua comunidade ou com as pessoas do teu convívio. Afinal de contas o que importa é tua zona de conforto pessoal.

Mude a cor de teu rosto de uma serenidade para uma cor vermelha de ira quando alguém não concordar com o que você pensa ou não acredite nas mesmas coisas que você.

Afinal de contas a tua opinião sempre é a que prevalece.

Alimente teus pensamentos com negatividade e sempre culpe as pessoas por coisas que só dizem respeito a você mesmo no que você permitiu acontecer ou errou.

Viva do passado!

Sempre encontre justificativas para a tua falta de coragem em lutar de verdade por aquilo que sempre quis ou acredita.

Reviva sempre situações e pessoas que não  lhe fizeram bem na vida e se aproveitaram por vezes da sua falta de maturidade em determinados momentos de tua vida.

Acredite que você possa comprar o céu, (sic) sem melhorar o que você realmente é.

Fale mal das pessoas pelas costas. Não guarde segredos. Ore apenas para que tua conta bancária melhore.

E tenha certeza que agindo dessa maneira você não precisa temer teus inimigos ou aqueles que pensam ser teus inimigos ou os inimigos da sociedade.

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Você já estará muito bem acompanhado por você mesmo.

Tom Capella.

PS.: Anote teu número de telefone e ligue para você mesmo sempre que puder.

PS.: 2   Paz é uma conquista pessoal e o único real e verdadeiro tesouro que levaremos para a posteridade.

Ontem

Ontem ficou perdido para sempre!

Quando você começa a desenvolver melhor suas percepções em relação a vida e as pessoas, começa a olhar as coisas com um olhar mais atento.

Sempre é muito importante que você aprenda a perceber de fato como as coisas são, pessoas e não ficar levantando bandeira (pagando mico) para pessoas que nem estão aí para sua existência ou para situações que é fadado ao fracasso pela própria forma em que as coisas são administradas e desenvolvidas.

A necessidade de querer ser aceito por vezes faz com que muitos se neutralizem e levem uma vida de segunda categoria no sentido das próprias descobertas.

Criam-se falsos encantamentos onde encantamento não há, e se estivessem ao menos um pouco mais lúcidas e realistas não cairiam de forma tão fácil nas malhas da mentira e ilusões.

Submetendo-se a falsos idealismos ou moralismos, como se isso fosse preencher um grande vazio pessoal que muitas vezes se alimenta dos seus medos em enfrentar a vida frente a frente.

Não pensemos nós que a felicidade é completa.

Não é, nunca foi e nunca será. Não ao menos enquanto houver injustiças no mundo.

A grande maioria das pessoas prefere o caminho mais fácil para as conquistas do espírito e da sociedade.

A grande maioria confunde que entre conquistar os benefícios da vida em relação ao que acreditam através de barganhas (com Deus) e a reforma íntima no sentido de suas transformações tornando-se um ser melhor existe um grande precipício.

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É como achar que podem “colar” e furar a fila no campo da evolução que deveria ser sempre moral.

Outros não conseguem nem amar o próximo que está ao seu lado, mas querem ser os escolhidos ou pretendem ser.

Para que você possa galgar outros planos, deve em primeiro lugar ver como encontra-se o estado de sua vida atual.

Muitas vezes nossas vidas encontram-se exatamente na forma que merecemos ou plantamos.

É quando o sinal vermelho acende!

Seja em galhos secos ou em um jardim florido e cuidado.

Tom Capella.

Motivo + Ação

Motivação é quando você tem motivo para fazer algo.  Quando você descobre a necessidade em efetuar mudanças que são necessárias e se predispõe a lutar por isso.

Quando compreendemos que tudo é ação e reação, causa e efeito, teremos a certeza de que podemos efetivamente mudar nossas vidas, traçar objetivos e trabalhar para que tenhamos os resultados que buscamos.

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Muitas vezes deixamos nossas vidas desgovernadas como um veículo e esperamos que ela tome o rumo certo de acordo com o que deva ser.

E com certeza seguirá os rumos da própria sorte se não assumirmos o controle das coisas.

Perca o medo em lidar com a realidade das coisas. Assuma compromissos e trace metas. Não permita que o teu emocional assuma o controle de sua vida.

Nunca tome decisões em momentos de instabilidade emocional.

Seja fiel em primeiro lugar aos teus objetivos que de certa forma devam estar pautados em bons princípios.

Sempre responderemos por nossos atos. Tudo é possível quando nos predispomos a mudar. Transformar nossas vidas, transformando nossos pensamentos, atos, virtudes.

Deixe as pessoas. Faça a sua parte e pare de se pautar no que dizem, pensam ou como enxergam você. Não viva a vida das outras pessoas.

Viva a tua vida. E não se preocupe com alguns medianos que pensam ser o que não são e subestimam o que nem conhecem de fato e verdadeiramente de você, porque de tão cegos e hipócritas enxergam apenas a si mesmos.

Mas também não seja mediano para com a vida das pessoas.

Temos notado que o fracasso moral, tanto na sociedade como um todo, como na individualidade de muitos,  tem sido um grande impeditivo para maiores realizações.

Ação + Motivo = Motivação

Tom Capella

sábado, 15 de agosto de 2009

Terapia resolve

O que você se permite? No sentido de encontrar sempre as mesmas desculpas para tua vida de forma que possa assim continuar a viver por vezes uma grande mentira?

Sendo que muitas vezes o que aconteceu ou continua acontecendo você permitiu porque não teve coragem de mudar as coisas?

Por vezes ficando em uma zona de conforto e analisando os prós e os contras;  não posiciona-se, mas vive uma vida de frustrações e infelicidade, sempre postando-se como a vítima.

Existem pessoas que de nada adianta falarmos, orientarmos, porque são viciados em sofrer, são pessoas viciadas em encontrar culpados para cada situação de sua vida, sem na verdade enfrentarem de frente o maior empecilho para suas próprias transformações.

Eles próprios.

Muitas vezes notamos e isso é real, matemático, que pessoas negativas e sempre falantes do que foram vítimas na vida, são cercadas pelos seus afins ou por aqueles que por algum interesse pessoal ou na ordem de sentimentos, lhes suportam.

loucos

Outros carregam por anos e anos mágoas como se aquilo fosse a justificativa para a vida mediana que levam. Fácil encontrarmos culpados, fácil viver na sombra dos outros. Note, existem pessoas que quando lhe encontram na rua, sugam-lhe as energias e falam até do tricô que a vizinha está fazendo. Falam, falam, falam, quando na verdade um bom analista resolveria o problema.

(mas tome cuidado, tem muitos analistas por aí que precisam de análise também, eu particularmente conheço alguns)

malucos

Mas análise de graça é mais tranquilo. Perdem a noção do ridículo e alugam nossos ouvidos. Não permita isso.

Amigos escolhemos, relacionamentos escolhemos sim, quando compreendemos que não se vai ao supermercado com fome.

Você pode levar para casa aquilo que você não está precisando.

Fora os MSN da vida. Olá! Tudo bem? Você é bonita sabia? E por aí vai conversa fiada madrugada adentro. (sem que se aproveite 10% da conversa)

O que gosta de enganar e o que gosta de ser enganado. E a vida segue sua própria comédia da vida privada.

E muitas pessoas levam para a casa dos relacionamentos, sentimentos, pessoas que somente lhes deixaram no campo das decepções e depressões.

Se te fizeram mal. Vai levanta e usa do seu livre-arbítrio e recomeça, vai à luta. Deixe de ser chato.

Cai levanta. Cai levanta e segue em frente!

E quando se procura algo em caixas vazias, ao abri-las irá ter com os olhos em nada.

Uns aprendem pela dor. Outros acham que o mundo está contra eles.

Outros fecham-se e vivem depressões profundas e descontam todas suas frustrações por meio de agressividade no convívio com outros que nada tem a ver com a causa, causando assim um inferno na vida de outras pessoas quando na verdade o inferno é o que foi desenvolvido e criado no campo pessoal daquele que agride.

Que muitas vezes sofre por merecimento, mas quer arrastar outros em seu inferno astral.

Não permita!

Não conviva com pessoas assim sempre que puder. Posicione-se e não se neutralize para ser aceito ou conquistar. Não conquistaremos todos os sorrisos, abraços, mas conquistaremos sempre a nossa autenticidade e paz interior.

Tom Capella

PS.:  Camisa de força neles!

O Bilhete

Quando você compreende que em anos tudo o que você lutou ou procurou na vida não possue todo o valor que você acreditou, quando comparados aos bons momentos que viveu ao lado de pessoas que realmente valeram à pena para você, é quando você compreende que objetos são como roupas que trocamos, sem interferir de fato na nossa verdadeira história de vida pessoal que sempre se abastece no campo dos sentimentos verdadeiros.

Não pode o objeto assim, conduzir-nos nos sendeiros da tal felicidade, que na verdade sempre será como uma extensa colcha de retalhos.

Nunca completa. Nunca definida. Nunca infinita.

Mas sempre bem vinda nesses momentos, que como um vento no rosto, nos enaltece o melhor de nós, nos fazendo compreender que somos viajantes, e como bons viajantes devemos observar de forma atenta as paisagens que o universo nos agracia  com sua plenitude de conhecimentos, experiências e infinitas possibilidades.

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Não perca teu bilhete!

Tom Capella.

O Teu Estado (repostagem)

O maior estado de graça que o homem pode vivenciar e sentir, é quando ele conquista certas coisas pelo simples encanto da emanação de seu próprio ser.

Onde ele “nada pede e nada cobra”,  mas “recebe” por um ato espontâneo de doação de sentimentos.

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Tom Capella

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Letras e resvalos de frases desconexas

"A revolta nasce do espetáculo da desrazão diante de uma condição injusta e incompreensível". 

Albert Camus

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Por vezes sentimo-nos estrangeiros em um mundo tão cheio de balbúrdias e uma forte sensação no ar de que algo ruim possa estar para acontecer. Mas não é propriamente isso.

É apenas a emanação compenetrada dos pensamentos mais sórdidos da grande metáfora (sim metáfora) que está se transformando os dias comuns em relação a macedônia (mistura) pessoal de cada ser perante seus próprios devaneios, que de tolos ou não são meros passageiros de uma turbulenta vida de isopor. Ou de segunda. Ou uma vida mal vivida e mal sentida.

Uma segunda via das coisas. Dessas coisas do homem moderno que se resvala sempre nas suas próprias penúrias pessoais. São talvez ilhas que se postam em semáforos em silêncios profundos a observar talvez um vulto que possa aproximar-se no vidro do carro ou notadamente a observar os pedestres que passam de um lado para outro. Anônimos.

Tão anônimos que nos causam por vezes um certo medo vilipendiado por nossa solidão. E nesse vasto universo, temos que por vezes nos compenetrar para que não caiamos nas malhas objetivas ou subjetivas dos riscos que poderão ou não advir de algum lugar e nos ceifar a própria sorte.

Mas deles também há a curiosidade anônima se do outro lado do vidro existe também ali um olhar compenetrado e vilipendiador.

A vida tem tornado-se sobre certa visão, uma grande confusão na desordem das coisas e na desvalorização de conquistas que se levaram anos para construir. Um processo retrógrado.

Temos que seguir a viagem que nos permitirá viver ou enxergar, através dos diversos personagens que conhecemos todos os dias.

E no decorrer de nossas fases, como vagões de experiências diversas que seguem por novas paisagens deixando para trás velhas e antigas cidades que podem por vezes assim deixar marcas em nossas almas de lembranças boas ou não.

Mas nesse vento preciso dos vagões em sua velocidade (tempo) vamos seguindo em frente. Permitindo-nos novas cores. Novos ares e também o encontro com novos personagens. Fora os que já fomos ou vivemos. Ou ainda viveremos. Mas não torne ao saudosismo. Não ao que te subestima.

Ao que te faz renascer a esperança ou nas lembranças serenas tuas lhe torne mais humano.

De ilhas solitárias, por vezes tentamos observar ao longe das metrópoles humanas e tão desumanas por vezes em redutos que só possamos sair quando das necessidades de alimentação que não da alma.

Mas do que busca os selvagens em sua necessidade de existência.

Não somente vivemos do pão.

Mas precisamos desse pão. Nesse labirinto de incertezas que tem se tornado a existência em relação não somente a sobrevivência seja sobre as novas pragas, doenças, vírus, criminalidade, relações desgastadas e falsas, sobrevivência intelectual, cultural, dos adventos da natureza que desgastada não mais suporta os desafios do homem, devolvendo um grito voraz como o de um leão que ruge para o agressor.

São tantas coisas, que por vezes esquecemos que acima de nós temos ainda as estrelas. Que de tão belas, ainda nos permitem o livre olhar.

Sem cobranças. Sem exigências. Bastando apenas que nós em nossa vida secundária, passageira e materialista, as observemos com o que de mais natural temos em relação as fantasias, que são nossos olhos.

anjo

E nossos olhos são por vezes as verdadeiras pontes que nos levam até nossa alma.

No que temos de melhor.

Tom Capella.

Exclua-me!

Não existem fórmulas mágicas. 

As atitudes transformam pensamentos, pensamentos mudam comportamentos e comportamentos mudam resultados.

E não se aflija quando em determinados ciclos de sua vida você tem a necessidade de trocar de asas, seja nos relacionamentos, nos ambientes ou nos grupos que por vezes tem frequentado.

“Tudo o que não é bom para você, se limpa automaticamente sem que você precise excluir ou deletar”. 

Os anticorpos da alma limpam!

Existem situações na vida que em 1.52 cm, já alcançamos o rodapé das pequenas atitudes, para que possamos compreender que nos próximos passos, nos caminhos que se seguirão, deveremos assim lapidar cada vez mais a nossa conscientização em relação a vida e não colocar acima do que é justo, preenchimentos de tempo ou espaços que não poderão jamais serem preenchidos pela mediocridade que sempre se revela.

Muitas vezes você não percebe, mas perder é o ganhar propriamente dito.

E por vezes o ganhar é o perder. O que vale são de fato suas atitudes, tua postura perante a vida e as pessoas e gradativamente o teu aperfeiçoamento pessoal em relação a  forma que conduz tua vida.

E ficamos felizes quando determinadas pessoas afastam-se ou nos deletam de suas vidas sem que necessitemos por vezes falar algo ou tomar alguma atitude, visto que sintonia baixa não conversa com sintonia alta”.

E assim serve para nós também que devemos nos vigiar em relação as conexões que fazemos.

Ao que buscamos e queremos para nós.

Amizades e determinados relacionamentos escolhemos.

Muitas vezes reclamamos, e a grande maioria do ser humano adora falar sobre outros na ausência, sobre o crivo falso da verdade.

Tudo o que não está na sua sintonia, limpa-se por si só.

A tua postura responderá sobre você. 

Não haja na mediocridade, mesmo que por vezes tenham essas atitudes para com você.

Em determinados momentos de tua vida, conte até dez, conte até mil se precisar, mas não entre na sintonia que não advém do que é bom, do que constrói, do que edifica, do que soma.

Se necessitar por vezes posicionar-se, posicione-se!

Em determinados momentos de nossas vidas temos que ser severos para que prevaleça a ordem das coisas.

Temos notado que muitas pessoas vivem em penumbras, sempre procurando culpados ou postulando-se acima das outras pessoas, sempre exercendo sobre o crivo da própria ignorância o que não expressa a realidade dos fatos.

E não temos como não deixar de dar os créditos àquela frase que diz que quem com porcos anda,  farelo come.

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Tom Capella.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O que de dantes

 

Aqui jaz me no tempo. Onde pressinto algo no ar. Vejo passantes nas calçadas. Noto nos bares noturnos sombras que ocultam-se entre os cantos. Percebo que desse céu escuro minha eterna campa me aguarda por sobre as árvores solitárias no desterro dos meus mais profundos abismos.

Nesse espaço que elevo por vezes as minhas inlúcidas idéias que sobressaem por vezes sobre os limites dos medíocres.

Do mediano. E dos meramente pequenos baluartes que pairam por sobre meus passos nos caminhos dos pássaros!

Esses que em seu voo sereno me aplanam a alma na esperança de horizontes mais coloridos. Do que os olhos possam realmente ver.

Não bem sabemos por vezes se há realmente o que mudar em certas sombras. Se de sombras possam mudar e transpor a si mesmas no sentido do oposto e assim permitir que dela se faça nova sombra nos ventos do bom porvir.

Acredito fielmente que não. Porque dessas sombras apenas sobrevivem pequenas vertentes do que ainda estão escassas em relação aos simples gestos. De tão secos que são no trato, apenas expressam seu próprio auto-retrato na reunião dos hipócritas que lhe fazem a ceia.

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Fingem que são apenas sombras douradas que expressam as mais belas poesias ou nos palcos da vida, apresentam-se como aqueles que não mais estão presentes, mas de imponentes que são, querem sobressair-se ao próprio artista, na arte nefasta da arrogância e sectarismo pessoal as próprias sombras que lhes fazem veste.

Em silêncio escondem as máscaras que lhes acompanham no dia  a dia e em certos momentos acabam por tirá-las, expondo então a própria face perante a realidade que não suportam conviver, que é a dos que não velam o que é da farsa.

Perdendo a noção do senso do ridículo, atuam pelas frestas, pelas bordas, em passos silenciosos e apenas pelas costas manifestam-se por vezes o que frente a frente não tem coragem de enfrentar.

E assim jaz o que vem antes do depois, que de tão dantes, distante ficou.

Deixe aos hipócritas o que é dos hipócritas!

Tom Capella.

Comédias

A Comédia humana é uma constante para os que tem olhos mais perceptíveis ao comediante propriamente dito. Notamos nos palcos da vida que personagens interessantes podemos ver nos mais diversos campos da rotina social. Personagens que vivem outros personagens que gostariam de ser ou que lhes permitem sonhar.

Salvo o que vemos no orkut, pessoas que vivem o que gostariam de ser ou que conseguem ali extravasar de suas diversas frustrações das histórias que não viveram.

Orkut_by_Evandro_Barba

Outros conseguem assim; viver como um verdadeiro Don Juan, com suas donzelas na rede, imensa de amigas, como amantes virtuais nas comédias que criaram para si mesmos e depois perante eles mesmos nos espelhos pessoais da alma, perante a decadência da própria saúde que deveras é apenas aquela que lhe cobra o que destruíram através dos anos, nos sonhos dos outros, nos que enganaram e mentiram deixando um rastro de destruição de esperanças e sonhos.

O que pode assim a vida dar-lhe em troca?

Ou nos redutos particulares encobertos por instituições e nas suas farsas, iludem quem podem, apenas para deliberar seus desejos assexuados e pobres.

Nas madrugadas assistimos o desenrolar de diálogos, paixões, amores que não ultrapassam a  largura de banda ou o alcance de uma webcam.

privada

Em outros casos encontros casuais e as escondidas procuram o endereço dos hotéis, e assim em seus cachareis noturnos vivem as escondidas histórias particulares, que terminam nos resquícios dos lençóis e morrem após o plenilúnio, no surgimento da primeira aurora.

Frustações, desencontros, mágoas, aflições, arrependimentos, drogas, álcool, lucidez envolta de embriaguez moral, egoísmos, procura constante em becos vazios.

E assim, vivem alguns boêmios da mentira, nos guardanapos noturnos com cheiro de cerveja.

Promiscuidade digital avançando de tal forma que se perderam em muitos casos os verdadeiros valores humanos.

Um desespero como se o mundo ou a própria vida fosse acabar em dias, em encontrar o príncipe encantado, na constante procura do eu vou ser feliz um dia.

Ou eu vou encontrar meu grande amor.

E que grande amor é esse senão a tua postura em relação as tuas próprias conquistas pessoais e a grande satisfação em estar vivo, respirar e ter assim possibilidades em fazer de suas conexões a melhor sintonia para que de fato atraia o que de melhor possa para você.

Visconde_de_Sabugosa_by_RafDomingos

E assim, na comédia da vida privada, notamos que podemos nos divertir ou chorar perante a pequenez de tantos papéis.

E que palco prentendes representar então da tua peça, do teu personagem, João de Deus?. João de Sapucaia?. Bento de Freitas?. Ou Visconde de Sabugosa?.

Bom, bem sabemos que nem todo João é de Deus e que nem todo Visconde é de fato uma espiga de milho.

Tom Capella.

 

PS.: Faça então de uma laranja lima, uma boa limonada. (não entendeu?. Eu também ultimamente não tenho entendido nada em relação aos marmanjos que tenho encontrado em alguns momentos da vida)

O EMPENHO

Do teu empenho o cinismo agradece, nas ingratidões daqueles empanturrados pelo orgulho, sentem-se como os arcas que vivem a fustigar os justos.

Da tua ingratidão, rasteia assim a tua voraz indolência que lhe absorve as entranhas próprias da tua devassidão e vazios que pensa serem preenchidos pela tua indiferença.

Indiferença que permeia o teu auto-retrato, perante o que és.

E o que és? De suas próprias campas. Se não da tua própria incontestável ignorância em ser o personagem atuante do teu próprio centeio, que se desfaz nas hipocrisias tuas, do teu ignóbil ser.

Pobres dos que lhe permeiam o caminho. Queres por vezes ser o salvo-conduto dos domingos. Quando em verdade não sabe-se agir nem na sinceridade de um abraço sincero, sem que assim, do teu rímel, não saia assim as cores da sinceridade que não das tuas línguas. E que línguas viperinas.

Mas são tantos compêndios, que disfarçam bem o que não semeiam que não das cores da vaidade ou das vozes dos palcos que de tão vazios, notamos assim, as sombras tuas disfarçadas em sistros vazios.

Das apresentações tuas (deles) , queres apenas campear os teus mais nobres baluartes das masmorras fétidas da tua pantomina.

Mas estamos falando de pessoas. É quando pessoas deixam de ser realmente importantes, quando se delira em relação aos projetos que são tão vazios, porque estão dispersos assim, nos sinédrios pessoais que somente preocupam-se com os próprios empenhos.

E no que habita teu empenho?

Somente eles sabem!

São os escolhidos!

“Obrigado pelo empenho!”

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Tom Capella.

 

PS.:  Eles são os “caras”!

PS2.: Os sanatórios estão lotados de pessoas que não “necessitam de médico” e sim de médicos da alma. Gênios, mestres, escolhidos, superiores, os melhores, os pobres de espírito!

O de sempre

O que mais admiramos no homem é a boa conduta. E a boa conduta não é a conduta propriamente pautada nos conceitos de moral de cada ser de acordo com sua cultura.  É a boa conduta que nos mostra de forma precisa o termômetro do caráter de uma pessoa perante os que lhe convivem o a dia a dia.

Porque até em ambientes não condizentes com o que pautamos nas regras da sociedade e da lei, possuem suas próprias éticas e limites.

Muito se fala sobre mudança do mundo. Transformação do mundo, mas não percebem que enquanto perdermos uma só vida seja nos leitos de hospitais ou nos semáforos, esses vítimas de violência urbana, ou de jovens sonhadoras que saem dos shoppings centers que o seja, com seu filho no colo e com presentes para o dia dos pais, apareça morta e atropelada em uma estrada vicinal por seres que possuem o amparo da lei, quanto aos direitos como seres humanos, quando seus gestos são inumanos.

(aconteceu em Salvador, como acontece todos os dias em várias partes do país, quando será nossa vez?)

Armas são proibidas, mas não vemos o controle real dessas armas, ou controle das fronteiras, e nem uma ação precisa e constante, de desarmamento não da população mas sim da marginalidade, porque vemos que bandidos medíocres e por vezes até longe dos crimes organizados, continuam a não somente assaltar, mas a matar pessoas de forma cruel.

E ninguém faz nada?

Enquanto isso vemos uma real troca de valores e profissões, onde os palhaços preocupam-se mais com o bem estar social e nossos políticos transformam os órgãos públicos em circo.

Aliás, pão e circo.

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Enquanto deveriam estar preocupados em gerenciar os verdadeiros anseios da sociedade, vivem em patifarias diversas e não fazemos nada.

Em vez de admistrarem o país compreendendo que as diferenças de idéias são necessárias, vivem em compêndios intermináveis de ataques, discussões que campeiam em acusações entre os mesmos, deixando de lado os verdadeiros interesses da sociedade como um todo.

Vivem a grande maioria do tempo em litígios sem fim.

Se quisermos assistir a lutas, vamos aos ringues. Espero que tenhamos uma mudança das coisas em algum momento. Temos certeza de que nós não veremos isso, essas mudanças tão já. Mas poderemos preparar o terreno.

O que nos dá satisfação é saber, que mesmo chegando outros, uma grande maioria desses logo farão jus as lápides dos túmulos e que tudo o que fizeram de mal para a sociedade, um dia salvo a religiosidade de cada um, irão responder.

Como gado, tudo assistimos sem nada fazer.

“Começamos a assistir aos vídeos no Youtube, e substituímos pelos programas humorísticos porque não há como não rir, com uma lágrima caindo nos olhos e uma sensação de vazio, perante a falta de senso do ridículo, os discursos lapidados em frases de efeito que não enganam mais ninguém e de velhos lobos que retornam ao pleito”.

Utopias a parte. Discursos e bons livros por vezes jamais chegarão aos limites do hediondo. Hediondo esse que não para de crescer, como uma fábrica de monstros, isso porque possuem acesso as tecnologias de informação, mas sem a base educacional, como consumidores que são, irão atrás do que querem através da criminalidade e sem escrúpulos, ai de quem estiver na mira dos mesmos. Não somente roubam, assaltam, eles matam, judiam das suas vítimas e todos assistem como se não fosse conosco.

Se você tem uma demanda, não adianta você continuar a tocar sua produção da mesma forma que a demanda anterior, porque você não irá dar conta. E notamos que apenas um policiamento preventivo, sem ação, ou ação de 10% em cima de uma enxurrada muito superior ao que nos capacitamos a enfrentar, de nada adiantará.

Deveríamos empreender um estado de guerra. Guerra, contra a corrupção, a má saúde, a má educação, um maior controle de natalidade, acompanhamento e pasme, temos condições. Temos bons discursos, temos bons administradores, mas muito pouca falta de vontade e interesse.

Lógico, com nossos carros blindados, nossos redutos protegidos por tudo aquilo que o dinheiro possa nos dar, não estamos preocupados de fato com a sociedade.

Uma pena.

Tom Capella.

 

PS1.:  Quando eleito eu for! Prometo que darei bananas à todos!

PS2.: Fui eleito pelas mãos do povo! Retornei pelas mãos do povo, pela democracia e faremos assim um país melhor! (o da barriga dele)

PS3.: Em 50 anos de carreira pública, pautei-me, pelas melhores causas, pelo povo, pela melhoria desse país. (para os benefícios dele e da família dele garantindo assim uma nobre aposentadoria financeira que atinge não somente a ele, mas todos os seus, afinal de contas; uma vida palaciana quem não gosta?)

PS4.: Amo esse país. Ops, com licença!. (olhando para um cachorro correndo com um osso)

- Dá o meu aí!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Utopias

Muito se fala sobre o potencial humano, de forma que possamos assim tornar um mundo mais humano, menos individualista.

Mas de nada adianta enquanto não tocar o coração das pessoas. A grande maioria das pessoas ainda preocupam-se com os holofotes, com os primeiros lugares da fila, sem perceber que por vezes é necessário que ocupemos o último lugar para darmos lugar aos que chegam. Aos novos. Aos que difundem novas idéias ou complementam as existentes.

Muito pouco se faz de forma verdadeira em relação aqueles que ainda não alcançaram o esclarecimento em relação a sua real condição humana na terra.

É comum hoje ao transitarmos pelas vias, observarmos pessoas, que não estão na condição de mendigos propriamente ditos, mas os novos mendigos morais, envoltos em desequilíbrios, drogas, desencontros, jogados embaixo dos viadutos em crises devido as altas doses de drogas que consomem.

Muitas vezes nos defrontamos com nossos futuros homicidas nos faróis, esses mesmos que deixamos a mercê da sociedade, porque não são nossos problemas ou nossos filhos.

Notamos que uma balbúrdia toma conta não somente das grandes metrópoles como das pequenas e que um poder paralelo se arma e organiza cada vez mais e assim como uma doença, uma metástase, toma conta da sociedade em todos os campos.

Outros dizem que a humanidade sempre foi assim. Mas não tenho visto sinal de canibais mais na terra, ou isso justifica?

Notamos nas periferias a grande proliferação de novas vidas, sem apoio, em lares desajustados e em uma criação, formação imoral ou amoral, no que amanhã nos defrontaremos com novos seres na sociedade que não tem laços, misericórdia, salvo o que já vemos em crimes hediondos sem a pena, sem limites ou tolerância, com vítimas de todas as idades.

O que manda no que vemos é dinheiro. É poder. É vaidade e para se ter isso, passam em cima de quem o for, mas são cordeiros perante os seus próprios. Ao final tudo ficará. Tudo passará. E nos cabe o gosto da morte quando notamos que ao pó tudo retorna.

Vivemos um ambiente de incertezas e de desvalorização a vida humana.

Cada ser em sua posição na sociedade com a preocupação maior em mostrar os trapinhos que possue seja no campo do conhecimento ou da posse, ou dos espaços conquistados nessa ou naquela filosofia ou religião, sempre no sentido do pequeno poder, do pequeno estandarte de oligarquias anãs.

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O homem continua um caçador e para isso não tem limites.

Apenas se sociabilizou, usa roupas, comunica-se melhor, atingiu o advento da tecnologia, mas sempre continuará a ser o “bixo” homem, enquanto não compreender que sem união, sem amor, somos nada, somos pó.

Tom Capella.

Não carregue caixas em vão!

 

Temos notado a grande diversidade de valores no mundo e seu avanço em relação as descobertas do Homem nos campos da ciência e da psicologia humana sempre procurando encontrar as respostas para seus conflitos pessoais.

Notamos que estamos retornando ou talvez nem tenhamos saído do lugar, na essência de algumas coisas, em relação ao lado hediondo do homem.

A massificação do artificial, criando uma base totalmente alicerçada em fantasias e ilusões, onde notamos que hoje um homem se mata por um Iphone (aconteceu na China).

A modernidade não tem superado o lado animalesco (não da necessidade de alimentação, mas na selvageria) do homem em relação as suas violências contra o outro, seja no campo moral, social ou mesmo na criminalidade que avança nas pequenas ou grandes metrópoles e nada é feito de forma suficiente e sem o populismo ou demagogias a realmente eliminarmos tais chagas, que são justamente na essência, onde o homem ainda não é podre, na “infância”.

Seremos tratados pelos problemas sociais, exatamente como os tratamos.

 

Saia nas madrugadas de carro, e observe como existe uma vida paralela nas ruas, nos baixos viadutos, em relação a drogas, seja a droga moral, droga selvagem das violências das calçadas, da sujeira, dos que vivem piores que animais transitando nas madrugadas essas, com garrafas de alcóol e envolvidos em crak.

Notamos que muitos de nós, vivemos em nossos redutos seguros, (não tão seguros assim) vivendo de uma hipocrisia sem precedentes, mantendo no campo da vida pessoal, o que muito pouco fazemos em relação a sociedade que vivemos, mantendo aparências e cada um carregando a bandeira pessoal da própria hipocrisia que vive, sempre no sectarismo seja religioso ou cultural.

Grupos

Outros de tão cegos, vivem em grupos  (grupinhos, trope) religiosos de plantão (não digo para todos) e julgam-se superiores aos outros e vivem em sarcasmos em relação aos ausentes que não pensam como eles e ainda acham-se os “escolhidos”.

Domingos inteiros são desperdiçados por anos convivendo com pessoas podres e vis, sagazes e com mortalha nas línguas.

Os escolhidos"! Temos que reverenciá-los porque são os grandes, os escolhidos, os maiores, os superiores, os filhos de Deus.

Na verdade os pobres de espírito que servirão de chão, para muitos.

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Quando na verdade vivem como lápides ambulantes e em suas fantasias de ovelhas, quando na verdade são lobos cruéis e vorazes em relação as próprias vaidades, pensando que representam seja os “grandes mestres” que passaram pela terra, ou que representam algo que na verdade apenas vive nos seus reinos de avelãs, porque nem aprenderam ainda  a agirem de forma mais humana com seu próximo.

A vida tem as cores que damos a ela. O mais importante acima de todas essas vaidades e hipocrisias, que enoja, são o trabalho prático, atitudes, renovação, reforma interior em relação a sua postura perante a sociedade, a atuação sem parar, sem cessar para que possamos assim semear ainda no que está fértil, que são as crianças.

Porque a grande maioria do homem adulto,  está podre e é um fracassado moral.

Somente assim poderemos mudar o homem, mudando também a nós mesmos e muitos de fato não querem mudar, querem viver de oba oba e alimentarem uma falsa sensação de estarem quites, quando na verdade estão mesmo é preocupados com seus próprios umbigos.

Não pise no pé deles que lhe matam sem pensar duas vezes, mas quando entre os seus, em salinhas fechadas em reuniões misturadas de zombeterias acham que são os escolhidos.

 

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O mundo está cheio de pessoas assim.

De blá, blá, blás muito tem se roubado do tempo de pessoas que realmente tem algo para dar. Não permita que lhe roubem seu tempo.

Afaste-se de pessoas ou grupos que apenas alimentam o medíocre e não chegam a lugar nenhum além de suas próprias vaidades e veneno na língua e como ossos, jogam no ar e quem pegar leva.

Sem organização, sem disposição para a organização, panelinhas cegas.

Assessores

Fora os que pregam o que não são, não fazem e ainda ficam olhando a mulher do outro, de forma disfarçada e achando que de suas patifarias ninguém está vendo e acabam depois doentes em leitos de hospitais com carinha de santo, porque estão podres, buscando compaixão de onde não merecem e apenas recebem o que plantaram. 

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Apenas recebem do que espalharam por aí e piores os que se escondem em filosofias e em ambientes que na verdade suas nascentes seriam para a transformação do homem e não alimentação de desejos assexuados animalescos, figurinhas que pensam que estão dando show, e que na verdade é apenas a exteriorização do show da hipocrisia, porque nada sai do coração de fato.

Vida é ação e reação, a matemática é precisa e a lei é clara.

 

A Lei enxerga

Não carregue caixas para sustentar a vaidade de pessoas que vivem perdidas e como ratos em porões, vivem batendo no peito o que pensam ser mas não o são, porque não atingiram ainda o que chamamos de “humanidade”.

Se não possuem a capacidade para coisas simples, que é um abraço fraterno, uma ligação telefônica com amor e não enrustida em sarcasmo, como podem querer mudar o mundo? Se vivem um mundo de mentiras e cheio de sectarismo? (panelas)

Teu tempo é tua preciosidade e não permita em momento algum que tais lápides, lhe determinem por vezes o teu jardim da vida no que buscas, porque desses Sepulcros Caiados o mundo está cheio. Disfarçados em boas aventuranças.

Se movem esses nas trevas das mentiras obscuras e nos brilhos coloridos do bom sorriso, mas que não tem na postura pessoal o gesto de humildade e de soma, conquista e avanços, porque como ratos, vivem dispersos devido a desorganização em relação aos projetos que assumem, mas nunca chegam até o fim.

Vaidosos!

A vaidade é a obtrução maior da evolução do homem. Da descoberta do novo e da soma em relação a fortificação das bases e reforço do dínamo maior nos avanços da evolução e progresso, procurando atingir mais e mais pessoas.

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Conhecimento não aplicado é como óleo seco no solo.

Não existem bons. De pessoas de boa vontade e bonzinhos e escolhidos o mundo já está cheio. Precisamos de justos. De pessoas que compreendam que sem a coletividade, o espírito do esclarecimento e da erradicação do egoísmo, não chegaremos a lugar nenhum.

De pessoas pequenas, sempre esperaremos atitudes pequenas, mesmo que essas estejam em posições na vida que condizem a um ser de alto escalão, mas tão pequeno como um selvagem. ( no sentido hediondo)

Quando você desenvolve o terceiro olhar, em ver realmente as pessoas como elas o são, isso no sentido do sagaz, você se protege.

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Como dizia Cazuza:

- A tua piscina está cheia de ratos, suas idéias não correspondem aos fatos.

Falsa Sensação

E a falsa sensação de dever cumprido e domingos perdidos em grupos que só pensam em suas vaidades pessoais, você descobre que sensação maior de dever cumprido é quando você procura melhorar o que você é, vencendo sempre tuas próprias más virtudes e trabalhando pelo bem da coletividade e não pelo bem das vaidades que são apenas embrólios (trapalhada, confusão, mixórdia, embrulhada) da alma.

Aos pequenos ratos, os queijos.

E quem há de se revelar, sempre uma hora mostra  cara.

Tom Capella

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O Copo

 

A realização é algo fundamental para todo ser humano.

A trajetória do ser humano é baseada justamente nessas realizações, na busca de novas possibilidades, sendo que está sempre a procura de algo.

Compreendemos que não basta estar a procura de algo. 

O cerne de tudo é o “desejo”.

Precisamos desejar para conquistar.

Mas não basta desejarmos, tem que haver critérios, saber o que desejar e desenvolver as formas para que essas realizações tornem-se uma realidade.

 

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Deseje sempre que possa, mas é importante compreender que como um copo com água, se você o preenche é necessário que para que o fluxo de água continue, você libere dessa água.

Assim são os desejos, desejar para guardar para si mesmo, ou para enaltecer vaidades pessoais, posses, status, sem o compartilhamento entre outras pessoas, pensando apenas em você mesmo, poderá uma hora gerar um curto-circuito.

Observe isso nos relacionamentos afetivos, sendo que muitas vezes um lado acaba renunciando, para que o outro possa tomar todos os espaços sem compreender que relacionamentos são soma.

O que acaba gerando uma hora a separação e grandes conflitos.

Conhecimentos ou conquistas sem compartilhamentos é como um copo mal aproveitado, uma hora seu conteúdo seca.

Notamos hoje a grande insatisfação do homem nos campos dos sentimentos, relacionamentos seja nos campos sociais ou pessoais. Porque por vezes seja o lado que cede ou seja o lado que toma, pensa-se muito no eu.

Nas preocupações das conquistas dos arquétipos materiais como se um osso que levamos pendurado de forma a mostrarmos nosso status em relação aos outros que ainda não conseguiram esse osso.

“Ele não é só seu!”

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De certa forma o homem ainda continua na caça para sua sobrevivência, mas por vezes utilizando de critérios totalmente inescrupulosos para suas conquistas.

Valendo por vezes a lei do mais forte. E em seus territórios ou guetos, levantando os estandartes da moralidade e da hipocrisia escondida nas falsas conquistas morais.

Cuide então do teu copo, analisando por vezes o que está fazendo não somente dos teus desejos e sim como os está compartilhando no sentido da coletividade.

Porque por vezes recebemos muito mais do que pensamos oferecer ou oferecemos.

Pensamos que conquistamos sozinhos muitas coisas, quando na verdade  somos apenas participantes de um grande jogo, em que precisamos do outro lado para que possamos fazer com que a dinâmica possa seguir seu rumo.

E que rumo você quer que tome sua vida?

Tom Capella.