terça-feira, 11 de agosto de 2009

O de sempre

O que mais admiramos no homem é a boa conduta. E a boa conduta não é a conduta propriamente pautada nos conceitos de moral de cada ser de acordo com sua cultura.  É a boa conduta que nos mostra de forma precisa o termômetro do caráter de uma pessoa perante os que lhe convivem o a dia a dia.

Porque até em ambientes não condizentes com o que pautamos nas regras da sociedade e da lei, possuem suas próprias éticas e limites.

Muito se fala sobre mudança do mundo. Transformação do mundo, mas não percebem que enquanto perdermos uma só vida seja nos leitos de hospitais ou nos semáforos, esses vítimas de violência urbana, ou de jovens sonhadoras que saem dos shoppings centers que o seja, com seu filho no colo e com presentes para o dia dos pais, apareça morta e atropelada em uma estrada vicinal por seres que possuem o amparo da lei, quanto aos direitos como seres humanos, quando seus gestos são inumanos.

(aconteceu em Salvador, como acontece todos os dias em várias partes do país, quando será nossa vez?)

Armas são proibidas, mas não vemos o controle real dessas armas, ou controle das fronteiras, e nem uma ação precisa e constante, de desarmamento não da população mas sim da marginalidade, porque vemos que bandidos medíocres e por vezes até longe dos crimes organizados, continuam a não somente assaltar, mas a matar pessoas de forma cruel.

E ninguém faz nada?

Enquanto isso vemos uma real troca de valores e profissões, onde os palhaços preocupam-se mais com o bem estar social e nossos políticos transformam os órgãos públicos em circo.

Aliás, pão e circo.

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Enquanto deveriam estar preocupados em gerenciar os verdadeiros anseios da sociedade, vivem em patifarias diversas e não fazemos nada.

Em vez de admistrarem o país compreendendo que as diferenças de idéias são necessárias, vivem em compêndios intermináveis de ataques, discussões que campeiam em acusações entre os mesmos, deixando de lado os verdadeiros interesses da sociedade como um todo.

Vivem a grande maioria do tempo em litígios sem fim.

Se quisermos assistir a lutas, vamos aos ringues. Espero que tenhamos uma mudança das coisas em algum momento. Temos certeza de que nós não veremos isso, essas mudanças tão já. Mas poderemos preparar o terreno.

O que nos dá satisfação é saber, que mesmo chegando outros, uma grande maioria desses logo farão jus as lápides dos túmulos e que tudo o que fizeram de mal para a sociedade, um dia salvo a religiosidade de cada um, irão responder.

Como gado, tudo assistimos sem nada fazer.

“Começamos a assistir aos vídeos no Youtube, e substituímos pelos programas humorísticos porque não há como não rir, com uma lágrima caindo nos olhos e uma sensação de vazio, perante a falta de senso do ridículo, os discursos lapidados em frases de efeito que não enganam mais ninguém e de velhos lobos que retornam ao pleito”.

Utopias a parte. Discursos e bons livros por vezes jamais chegarão aos limites do hediondo. Hediondo esse que não para de crescer, como uma fábrica de monstros, isso porque possuem acesso as tecnologias de informação, mas sem a base educacional, como consumidores que são, irão atrás do que querem através da criminalidade e sem escrúpulos, ai de quem estiver na mira dos mesmos. Não somente roubam, assaltam, eles matam, judiam das suas vítimas e todos assistem como se não fosse conosco.

Se você tem uma demanda, não adianta você continuar a tocar sua produção da mesma forma que a demanda anterior, porque você não irá dar conta. E notamos que apenas um policiamento preventivo, sem ação, ou ação de 10% em cima de uma enxurrada muito superior ao que nos capacitamos a enfrentar, de nada adiantará.

Deveríamos empreender um estado de guerra. Guerra, contra a corrupção, a má saúde, a má educação, um maior controle de natalidade, acompanhamento e pasme, temos condições. Temos bons discursos, temos bons administradores, mas muito pouca falta de vontade e interesse.

Lógico, com nossos carros blindados, nossos redutos protegidos por tudo aquilo que o dinheiro possa nos dar, não estamos preocupados de fato com a sociedade.

Uma pena.

Tom Capella.

 

PS1.:  Quando eleito eu for! Prometo que darei bananas à todos!

PS2.: Fui eleito pelas mãos do povo! Retornei pelas mãos do povo, pela democracia e faremos assim um país melhor! (o da barriga dele)

PS3.: Em 50 anos de carreira pública, pautei-me, pelas melhores causas, pelo povo, pela melhoria desse país. (para os benefícios dele e da família dele garantindo assim uma nobre aposentadoria financeira que atinge não somente a ele, mas todos os seus, afinal de contas; uma vida palaciana quem não gosta?)

PS4.: Amo esse país. Ops, com licença!. (olhando para um cachorro correndo com um osso)

- Dá o meu aí!

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