terça-feira, 11 de agosto de 2009

O EMPENHO

Do teu empenho o cinismo agradece, nas ingratidões daqueles empanturrados pelo orgulho, sentem-se como os arcas que vivem a fustigar os justos.

Da tua ingratidão, rasteia assim a tua voraz indolência que lhe absorve as entranhas próprias da tua devassidão e vazios que pensa serem preenchidos pela tua indiferença.

Indiferença que permeia o teu auto-retrato, perante o que és.

E o que és? De suas próprias campas. Se não da tua própria incontestável ignorância em ser o personagem atuante do teu próprio centeio, que se desfaz nas hipocrisias tuas, do teu ignóbil ser.

Pobres dos que lhe permeiam o caminho. Queres por vezes ser o salvo-conduto dos domingos. Quando em verdade não sabe-se agir nem na sinceridade de um abraço sincero, sem que assim, do teu rímel, não saia assim as cores da sinceridade que não das tuas línguas. E que línguas viperinas.

Mas são tantos compêndios, que disfarçam bem o que não semeiam que não das cores da vaidade ou das vozes dos palcos que de tão vazios, notamos assim, as sombras tuas disfarçadas em sistros vazios.

Das apresentações tuas (deles) , queres apenas campear os teus mais nobres baluartes das masmorras fétidas da tua pantomina.

Mas estamos falando de pessoas. É quando pessoas deixam de ser realmente importantes, quando se delira em relação aos projetos que são tão vazios, porque estão dispersos assim, nos sinédrios pessoais que somente preocupam-se com os próprios empenhos.

E no que habita teu empenho?

Somente eles sabem!

São os escolhidos!

“Obrigado pelo empenho!”

Just_a_guitar_boy_by_andreprando

Tom Capella.

 

PS.:  Eles são os “caras”!

PS2.: Os sanatórios estão lotados de pessoas que não “necessitam de médico” e sim de médicos da alma. Gênios, mestres, escolhidos, superiores, os melhores, os pobres de espírito!

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