sexta-feira, 14 de maio de 2010

Caos

A transformação do homem é gradativa.

Temos observado a decadência moral em que se encontra a humanidade. A destituição de valores é deveras crescente.

Temos notado o avanço da violência urbana e somos obrigados a conviver e aceitar discursos perfumados e hipócritas sem o verdadeiro interesse em trabalhar para a diminuição da grande desagregação que se encontra a humanidade.

O interesse econômico das grandes corporações e muitos governos com suas maracutaias, que escravizam-nos em interesses nefastos onde o básico, a educação, segurança, cultura e saúde são deixados para trás.

Ética1

As pessoas são iludidas nas possibilidades das conquistas materiais em objetos que são triplicados, em prestações pequenas que escravizam.

Mas não alimentam de fato o que necessitamos.

A alma.

“O homem em suas conquistas materiais, continua só. Vazio e perdido”.

Todos os dias somos obrigados a ver alguém que morre em alguma esquina, jovem, uma vida e são deixados caídos enquanto os assassinos fogem, em motos e seguem com suas vidas.

Não aguentamos mais ver isso e a sociedade não fazer nada e colocar mais um número na estatística.

Você já viu alguém agonizando na hora da morte após a violência que sofreram por esses anjinhos protegidos pelos Direitos Humanos? 

Vamos pensar na coletividade e não mais na individualidade. Eles não vão parar e não tem conserto porque não podem dar o que não receberam. Amor.

 

Quase que conscientes da impunidade e quando pegos com um código penal ultrapassado.

Policiais nas ruas, envolvidos em uma energia que somente lhes expurga o que possuem de melhor trabalhando por míseros salários, com a responsabilidade também de concretizarem não somente seus sonhos, se é que ainda tem, mas de suas mulheres, filhos, filhas e mães.

Somos responsáveis sim, enquanto egoístas que somos.

Não nos mexemos e somente saímos de nossos guetos quando acontece conosco ou com quem amamos.

A sensação de que as coisas são assim mesmo. Que nada vai mudar. Que violência tem no mundo todo. Que somos divididos em ignorantes e não ignorantes. Católicos e evangélicos. Espíritas e Umbandistas. Esquerda e de Direita. Alfabetizados e Não alfabetizados.

 

São esses preconceitos, essa ignorância maior, esse mal que é um câncer na humanidade, essa sensação de inutilidade em não poder mudar as coisas.

E nós podemos mudar. Podemos mudar nossa conduta. Nossa postura.

A nossa pequena ação pode amanhã ser o dínamo da grande reação que precisamos para sair das palavras e partirmos em definitivo para as ações de tal forma que nossas palavras e nossas ações tornem-se apenas uma.

Nunca havia deparado-me tanto no dia a dia seja no campo profissional ou pessoal com pessoas tão vazias e perdidas.

Precisamos de amor.

Tom Capella

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