quinta-feira, 6 de maio de 2010

Self-deception

O egocentrismo tem sido por vezes a garantia da mediocridade daqueles que vivem se auto-justificando, criando mentiras para si mesmos de forma a garantirem uma razão que não possuem de fato.
A capacidade em se colocar a culpa do que não assumimos no outro. A não coragem em assumir os próprios erros de forma que assim inicie um novo processo de aprendizado, novas posturas, condutas, consequentemente com novos resultados.
Temos notado que a falta de memória tem sido a premissa primeira para os que são ingratos. E a ingratidão é ativo constante e operante na vida da grande maioria das pessoas.
Gigantes tornam-se seres simples, humildes, de tal forma a encantar qualquer desavisado que não o tenha visto na soberba e arrogância com que agia quando ainda na era do poder.
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Ninguém poderá mudar nada e coisa alguma em si mesmo, se não compreender melhor, não se reeducar, permitir a observar além do próprio umbigo e a abrir mão sempre que possa do que não poderá levar para si, quando de suas decisões, posicionamentos e vontade de mudar.
Muitos levam uma vida inteira em situações que visivelmente aparentam para quem está de fora, situações tranquilas, resolvidas, quando na verdade são incompletos e infelizes. Mas não mudam porque não querem perder os benefícios ou interesses pessoais que poderiam se dissipar quando desse posicionamento.
Poucos estão preparados ou dispostos a abrir mão de muitas coisas para de fato irem de encontro ao que gostariam de viver, ambientes, pessoas, como se fosse uma renovação de espírito, de ar, paisagens.
Em determinados momentos para que possamos de fato atingir o que gostaríamos de viver, teremos que passar por um período de chuva e frio.
Nós podemos sempre mudar o quadro de nossas vidas, mudando as cores de nossos pensamentos, atitudes, forma de interagirmos com as pessoas, saber dizer não, sem olhar a quem, dizer sim quando deva ser dito, mas acima de tudo procurarmos sermos justos.
Sem olhar a quem.
Tom Capella

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