Quando existe a passionalidade em relação aos relacionamentos, na maioria das vezes interrompe-se as possibilidades de estabelecer novas possibilidades de resolvermos a grande parte dos problemas que nos limita, que causa mais dor, que causa desequilíbrio seja nas relações comerciais, profissionais e em nosso círculo de amizades.
É importante que desenvolvamos sempre que possível o amadurecimento psicológico, a frieza necessária para deixar fluir de fato os sentimentos, quando esses chegam de forma leve, autêntica e consciente dos riscos que advém do amor e de qualquer ação que façamos na vida.
Observemos a condição de um salto livre, em voos que necessitam das regras de segurança necessária, quando da utilização seja de algum equipamento mecânico, todo o processo de segurança que existe nessas dinâmicas; o que a leva também que não podemos permitir em certos momentos de nossas vidas que a a vida siga a seu bel prazer, nos envolvendo por vezes em campos em que os quesitos da prudência não foram observados.
Mas não há emoção que possa ser descrita aqui quando estamos exercendo o momento desse salto por exemplo. Nesse momento e mesmo com os riscos advindos desse salto, fizemos nossa parte em relação a segurança e pagamos o preço por esse momento único. Exercendo assim esse contrato de risco que é a vida. Viver. Interagir. Divergir por vezes, mas sempre, aprender, renovar e lapidar-se para novos voos.
É importante que aprendamos a separar as emoções da razão para que possamos mesmo que no ímpeto das mais acalentadas discussões tenhamos sempre o crivo do justo, do olhar sobre uma janela não embaçada, pois evitaremos sempre que possa quando depender de nossas atitudes, uma dor menor, um sofrimento menor, um engano menor, uma porta gigante aberta para que possamos amanhã vivenciar um momento melhor.
Aprenda a separar nesse crivo de razão quando estiver em discussões divergentes, separando suas impressões pessoais seja de quem quer que seja, do que é o certo, permitindo ao outro quando certo, manifestar suas ideias. Essa é a postura do justo, do ser que aprendeu a transitar na arte da convivência.
Quando buscamos o conhecimento gradativo, esse que advém seja de um diálogo informal seja com o executivo, com o cabano ou com outro personagem que possamos encontrar em qualquer campo da vida, estamos exercendo a nossa possibilidade de esclarecimento, entendimento e compreensão da vida em suas mais amplas vertentes que levam ao conhecimento que é infinito.
Quando exercemos a paz interior, na consciência tranquila de que mesmo perdendo a um primeiro olhar, estamos ganhando a própria liberdade em recomeçar e permitir um novo rumo para nossas vidas.
Tom Capella
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