Tivemos um amigo em determinada época que sempre quando tentávamos mostrar o quanto interessante seria ele embrenhar-se pelos caminhos da leitura nos dizia: – Detesto ler.
Gostava mesmo era das manchetes dos jornais. (e só)
No trabalho apenas perguntava, pois manuais, apostilas, jamais. Fácil caminhar assim no comodismo e não procurar a própria evolução e progresso através do desenvolvimento pessoal.
Pessoa brilhante, com princípios mas que não voava mais por sua acomodação. E assim somos nós em várias situações de nossas vidas, quando nós mesmos limitamos nossas possibilidades, nossas oportunidades e nos colocamos como vítimas da vida.
Mas ora, mesmo que nos aventuremos em tais manchetes, cabe-nos compreender que existem seus interesses diversos para a tendenciosidade, o que nos caberia então os caminhos dos opostos, de forma a definirmos nossa opinião realista das coisas e uma segurança em não sermos manipulados.
Muitos de nós vivemos encapsulados e envelopados em uma vida limitada sem observar o infinito das nossas possibilidades, acreditando em verdades que foram instituídas em nossas mentes através de dogmas ou mentiras que se enraizaram de tal forma a tornarem-se verdades. (o final desse corredor é sempre a desilusão)
O senso da crítica. Ver todos os lados e não ser conduzido por uma linha de pensamento que pode aprisionar ou enganar atendendo a interesses ocultos.
Libertação, dor e amor
A educação pessoal pode nos libertar, permitindo um maior entendimento das coisas, esclarecimento e consequentemente um crescimento.
Quando amigos ou inimigos nos expressam determinadas condutas, são para nos libertar e nos conduzir por caminhos estes que poderiam nos iluminar o terreno para a semente de novos frutos. Isso porque até quem lhe prejudica ou tenta, lhe ensina algo.
Tenho preguiça mas quero ser e ter (mais ter do que ser para ter)
Esse amigo por sua própria preguiça mental ou sua amarra através da própria cultura pessoal, comumente interpretava as coisas de forma “totalmente oposta” ao que estava ocorrendo. Pré-julgando e agindo como criança coagida e magoada por pequenas coisas, situações e fatos que em verdade buscavam apenas a consolidação das coisas para o bem de todos.
“sempre estamos no mesmo barco, mas a vaidade e egoísmo só nos fazem enxergar o próprio umbigo, não vemos as coisas de uma forma panorâmica, essa da qual estamos inseridos”
Isso deveras já mostrava o quanto a não educação e esclarecimento (nossa/o) pode nos limitar a enxergar verdadeiramente o horizonte belo e edificante do que poderíamos ter construído se não esbarrássemos com a própria ignorância. (somos muito mais ignorantes do que imaginamos)
Essas limitações em compreender de fatos as coisas, frutos esses, dessas amarras e da acomodação individual ou dos dogmas. Isso nos faz enxergar com a visão de um cabresto. (limitadamente)
Só é permitido o remédio a quem há de querer tomá-lo. (ou estar preparado para isso)
E perdemos muito com isso.
Isso tudo sempre nos mostrou o quanto se perde no meio do caminho por esta falta maior de compreensão e entendimento das coisas.
Pão e circo ou gado? Ou ainda selvagens civilizados?
Caberá sempre a cada um de nós nos conceituarmos-nos dentro daquilo que nos é próprio e nos assiste ou da libertação das amarras, que nos permitirá sempre dizer que para nós não haverá “caminhos fechados” quando libertamos nossa alma, nossos pensamentos e compreendemos que podemos ter a liberdade do pensar, do agir e da conscientização maior em seguir por vários desses caminhos.
Tom Capella
“Devemos semear pérolas aos porcos?”
Quando temos uma maior compreensão das coisas, entendimento e amadurecimento, mesmo tendo uma dor maior em ver as coisas como elas de fato são, também causamos uma menor dor nas pessoas e consequentemente evitamos problemas futuros inclusive para nós mesmos.
Deus não tem culpa e vemos um retrocesso na humanidade muito grande em relação as questões morais, fidelidade, lealdade, duplas personalidades e principalmente pessoas que reinvidicam direitos na vida que não conquistaram, não lutaram, não se esforçaram, apenas confudiram as coisas.
Por isso seja sempre realista quando possa e não permita que o mal avance em sua vida. Corte o que for possível e existem coisas que apenas deixe ir e sentirá a leveza.
Cabe a quem busca encontrar e cabe a quem planta colher. É a lei.
Sempre cuidado com as “moscas mortas” elas são as piores, invejosos, personalidades duplas, silenciosos mas com posturas em que nada representam a confiança e dignidade;nada sabem quando não é do interesse delas.
O que queremos dizer é que sempre seremos responsáveis por aquilo que não prestamos atenção, deixamos passar ou que tentamos semear em terrenos que ainda não estão preparados para receber sementes.
O tempo é nosso amigo, e acreditamos que cada um possue sua própria consciência. Apesar de termos visto o oposto na mídia e no dia a dia.
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