quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ilhas e bactérias!

 

A condição do saber lidar com o ego de muitas pessoas, torna-se uma atrativa arte e sabedoria em saber caminhar pelos tortuosos caminhos das vaidades humanas.

Seres tão pequenos que somos perante o infinito desse universo tão misterioso, somos sem perceber pequeninas partículas quase que invisíveis em relação a esse infinito, essa cosmologia que nos envolve e cerca.

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Tornamo-nos ilhas desertas no convívio. Por outras somos obrigados a sair dessas ilhas até pela condição humana pessoal de cada um na necessidade de comunicar-se e nas responsabilidades de cada um perante a sociedade em que convive.

Não digo ilhas de sabedoria ou de superioridade, mas a ilha da realidade, onde os discursos perfumados, as vaidades, o orgulho não existem. 

Nesse quesito sinto-me como um cabano, com a sensação constante em estar sempre em um porto.

Sem saber por vezes se estou de partida ou chegada.

Cada um sabe o porto que lhe convém.

Tom Capella

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Toda idoneidade será castigada!

 

A idoneidade de cada um por vezes não é revelada..

Por vezes toda nudez será castigada!

E dessa nudez que revelas por vezes a verdade mais doída, é por vezes a mais vilipendiada.

E nos silêncios anônimos que escondem as mais puras histórias, por vezes permite carregar no anonimato a soberania oculta dos verdadeiros brasileiros.

Minha assembléia de patrícios é idônea? Minhas idéias são idôneas? Meu país é idôneo? O estado é idôneo? A minha cultura (hoje)  é idônea? Meu legislativo é idôneo? Minha ignorância é idônea? Meu sectarismo é idôneo? Minha singeleza é idônea?

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Não mais sabemos em meio ao capitalismo canibalesco, nessa necessidade por vezes da caça social, onde o homem atual ainda leva comida para casa. Nas suas caças ele é idôneo?

O que nos cabe, independente da idoneidade social, é de fato o que fazemos, o que plantamos e as ações a que nos prestamos de fato, que é sempre em prol da coletividade, da evolução, do progresso e da sabedoria em sofrermos calados, sem parar de trabalhar acreditando em uma sociedade melhor.

Mas se de minha nudez possa eu ser castigado, então que me façam assim o soar das chibatas.

Tom Capella.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O Teu Estado (re-postagem)

O maior estado de graça que o homem pode vivenciar e sentir, é quando ele conquista certas coisas pelo simples encanto da emanação de seu próprio ser.

Onde ele “nada pede e nada cobra”, mas “recebe” por um ato espontâneo de doação de sentimentos.

Tom Capella

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Legião

 

Nesse por do sol, que insiste em permitir-me novamente a esperança.

Mesmo com as portas emerticamente fechadas, as janelas trancadas, ele me tolhe a alma, através das frestas da sensibilidade.

Por vezes repenso os tais momentos da existência sendo que a lucidez não mais permite espaço para nada acima desse algo tão normal, nessa anormalidade de fragmentos de cores e sonhos, sons, vozes, retratos preto e branco ou coloridos nos painéis da vida.

O que busco nem eu sei. Talvez seja o tal estado de graça. Um sopro talvez. Um acalento. Um carinho das coisas, um olhar, um toque de sinceridade, um soar das coisas.

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Por vezes quedei-me, como um titã ferido desferido com sangue no asfalto tentei através dos joelhos erguer-me e não consegui.

Caí de costas sobre esse sangue tão vermelho como poderiam ser meus sonhos.

Senti por vezes a chibata do pelô. Senti os gemidos dos que sofrem. Senti os pregos da crucificação e a humilhação dos zombeteiros.

Senti minhas mãos agitadas como que com palavras de ira nos dedos, levantar-se e em meio ao turbilhão de sentimento de justiça, me fiz fera.

E das minhas feras eu grunhi. Eu gritei. Eu fiz gira.

Do meu sangue eu apenas senti como orvalhos, gotas de suor.

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Fiz-me então de guardião. Tornei-me assim um misto de rosa e espinho, dor e amor. Solidão e multidão. Alegria e tristeza.

Misericórdia e impiedade.

Construí castelos, armas, fortes e segui com meus exércitos e não mais permiti-me ser humilhado.

Reverenciei os humildes!

Olhando-me no espelho, não vi mais meu rosto. Não senti semblante de sofrimento, alegria ou sensibilidade. Um vazio. Nada havia ali.

Pois meu nome agora é legião!

Tom Capella

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Não fui tão órfão assim!

E posso afirmar que tive uma bela família, você Érico, Mário Quintana, Chiquinha Gonzaga (com sua linda obra e vida, fora que "Atraente" até hoje para mim soa uma prece), Fernando Pessoa, Augusto dos Anjos (com suas viagens), Gregório de Matos,Machado de Assis,Aluísio Azevedo,Francisca Júlia,Lima Barreto, Monteiro Lobato,Carlos Drummond,Cecília Meireles,Graciliano Ramos,Jorge Amado,José Lins do Rego,Cyro dos Anjos,Mário de Andrade, Manuel Bandeira,Vinícius de Moraes,Clarice Lispector, Ariano Suassuna,Guimarães Rosa, Nelson Rodrigues,Zélia Gattai, tem os poetas também, enfim uma família grande, por vezes complicada, entre outras muito unida, porque sempre prezaram o melhor dos ideais humanos.
Tom Capella

Érico Veríssimo, também vivi com você nos corredores da farmácia de seu pai e ouvindo a velha máquina de costurar de Dona Bega. E ao olhar no espelho digo a mim mesmo: - A idade lhe chega homem, e assim nos silêncios meus, observo-te,
Solo de Clarineta, foi por vezes meu solo, meu bilhete direto à Cruz Alta, nos meus devaneios pessoais na busca de tudo o que você criou, viveu e deixou.
Sem você saber, por vezes você foi meu pai, meu melhor amigo, meu conselheiro, nas ruas que tive que seguir sozinho em momentos meus.

domingo, 27 de setembro de 2009


Existe poesia na voz de um bêbado?

 

Existe poesia na voz de um bêbado? Naquele que grita melancolia e dispersa a lucidez de si próprio, na busca da insensatez do amor?

Ou no ceticismo humano das mentiras obscuras dos falsos poetas?
Você se candidata?


Sente-se! Sinta-se à vontade!


Mas eu sugeriria que ao sentar-se ouça mais por favor!

Não se empolgue.

Tom Capella.

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O teu tempo!

 

Por vezes nosso tempo não é o tempo do mundo. E por vezes o tempo do mundo não é o nosso tempo.

Love_____by_frostbittenheart


As vezes tudo é só uma "chuva"!

Enquanto você vive procurando um grande amor, perde a grande oportunidade em ser um grande amor para alguém.
Tom Capella.

A Capela no alto do morro!

A Capela no alto do morro!
Aquela capela no alto do morro!
Aquela capela no alto do morro!
Tem um monge! Tem uma pétala. Caída no chão.


Tem ali o melhor de mim. Tem o meu mister.
Tem o seu mister!
Tem sua virtude.
Teu orvalho de mel.


Aquela capela no morro. Tem uma casa no silêncio de mim mesmo. No silêncio de nós!

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Onde a dor não mais corrói o corpo. A tristeza não habita. A solidão não se encontra. Mas a paz.
Ali na casa do morro. Poderás tomar água.


Sentar, descansar antes de partir.
Vem. Senta-te. Come da minha comida. Toma da minha água. Sinta do meu abraço. Recebe do meu amor e carinho. Do meu respeito por ti. Da minha reverência aos teus sonhos.


Abastece-te e segue. Ajudo-te novamente a descer o morro. E assim. Seguir em frente.


Vai!
Se precisar estarei aqui.
Na capela do alto do morro.

tom


Tom Capella

Faça!!

O triste de mim é o que me controla.
O melhor de mim é o que me faz seguir..
O pior de mim é o que combato.
O triste de ti é o que me emociona.
A dor de ti é o que me faz mexer-me para curar-te.
Teu choro não me agrada.
Tua tristeza me incomoda.
O que quero de mim quero para ti.
Então?

Segue adiante e recomeça novamente.
Porque o triste de nós, não sabemos.
Porque o melhor de nós “é o que superamos”.

Tom Capella

Foto: Farol da Barra! 25/Set/09 036

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Vaidade

Cada vez mais nos deparamos no dia a dia com algumas “pessoas” que estão se achando!. Analisam tudo pelas aparências e no seu mundo pequeno e cheio de limitações em um mundo de ilusões e fantasias coloridas que explodem ao primeiro toque da realidade dos fatos, acham-se superiores às pessoas.

Outros de tanta necessidade de aprovação submetem-se a ser o que realmente não gostariam de ser. Ou possuem medo de assumir o que são em idéias, pensamentos com o medo de serem rejeitadas em determinados grupos.

Outras só faltam pendurarem uma placa no pescoço onde se lê o que elas pensam ou se “acham” ser!

É muito importante que tenhamos o senso do ridículo ou das coisas, do limite das coisas, do que podemos ser, achamos que somos ou onde podemos invadir e consequentemente sofrer obviamente as consequências dessa invasão que pode ser um enxotamento e com merecimento.

Outros você diz que o dia está lindo, e dizem que está feio. Outros de tão viciados em reclamar da vida, das pessoas, do dia, do sol, da noite, vivem semeando pessimismo, negatividade, por uma vida de frustrações pela própria incompetência pessoal ou egoísmo em levar uma vida medíocre e culpando os outros por problemas delas mesmas. Fácil assim.

Ainda não sofreram de fato a dor na carne das doenças incuráveis ou dos verdadeiros sofrimentos, (acabam sendo doentes da alma, mas não permita que lhe contaminem. Não permita!)

Vivem em sombras e não perdem uma oportunidade em destruir ou tentar destruir o dia ensolarado dos que encontram pela frente.

Não tenha pena de pessoas assim. Faça a tua parte, saia da zona de conforto, do comodismo ou conformismo.

Não permita que outros sem felicidade ou que são incapacitados em desenvolver novas possibilidades na vida, lhe limitem teus sonhos.

Mas se você se acomoda então você merece mesmo a vida que leva.

Note nas ruas algumas pessoas que vivem com uma placa de vítimas, coitadinhos, oprimidos, outros acham-se o “máximo” quando na verdade são grandes bobos, tontos até.

Enfim. Seja teu céu. Seja teu mar. Seja você. E permita a você então a felicidade que é momento.

Viva teus momentos e arrisque-se porque a vida é um contrato de risco!

A cada um seu próprio contrato, a cada um seu próprio merecimento!

Tom Capella

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Santiago do Chile e Eu

 

Aquela estrada que parecia não dar para lugar algum. Eu ali totalmente isolado do mundo. Olhando o tanque ainda tinha combustível para rodar mais alguns quilômetros.

O som tocando The Cranberries - When You're Gone e meus pensamentos voando por algum lugar qualquer de meu presente ou passado. Sem pensar no futuro, no amanhã, apenas ali. Santiago do Chile. Para mim não importa se em 3 dias ali poderia ver ou sentir tudo. O que me fazia de tão bem era relembrar um tempo remoto.

Cheguei no Vila Franca, um guest house com alguns poucos quartos, administrado com zelo por uma senhora de nome Glória. Rua tranquila, apenas Cranberries no carro. O capô ainda quente. Parei no hotel, após meu check-in, segui a pé pelas ruas, sentia-me que em uma vila francesa.

Pérez Valenzuela, 1650 • Providencia • Santiago • Chile

Consegui resistir a tentação de acessar a internet pela wifi que o hotel oferece, e segui em passos desérticos.

Tudo o que queria naquele momento era um bom sanduíche de pão de forma recheado com tirinhas de carne e queijo derretido, lanche tradicional local.

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Rostos anônimos. Pessoas. Estava eu ali programando meu dia seguinte, pois sairia do hotel as 5h00 da manhã para seguir estrada.

continua..

Tom Capella.

Enquanto isso.. (bom sono)

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Santiago do Chile

5h00 - 9°C

Feito o check-out, sigo para meu carro. O motor ainda dormente, após algumas tentativas estou pronto novamente para seguir para meu destino: Vinha Anakena, situada aos pés da Cordilheira dos Andes, no alto Cachapoal no Valle del Rapel.

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Após 40 minutos, paro meu carro novamente a beira da estrada e do nada começo a repensar minha vida. Ou meus momentos, ou os fragmentos de experiências passadas. Quando por vezes em outras épocas já dado como morto, não imaginaria que meus olhos pudessem um dia conhecer novas paisagens. Novos povos e culturas e pasme eu sozinho em um carro alugado indo em direção aos pés da Cordilheira dos Andes.

Um sonho possível. Um momento simples de singeleza e solidão altamente benéfica para que meu silêncio pudesse assim degustar um verdadeiro estado de graça que muitos vivem uma vida inteira e não conseguem vivenciar.

Após meu quase retorno de Vinha Anakena, sigo em nova direção para um lugar para mim muito especial:

Apesar do nome, é uma pequena cidade ao sul de Valparaíso, de onde saem ônibus para a cidade. A atração da cidade é a Casa Museo Pablo Neruda, de frente para o mar, onde o poeta se retirava constantemente para escrever seus livros.

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Após ficar horas e horas olhando para o mar. Tentando ouvir que palavras poderiam adentrar meus ouvidos essas na expressão mais profunda da minha insustentável leveza do ser. De cansaço nada me fazia guarida, visto meus dias de silencio e uma introspectiva profunda nos meus mais profundos atos.

Tentava de certa forma voltar ao tempo e sentir através do meu coração e pensamentos o que poderia ali atingir-me como um suave toque de mansuetude que me levava a reverenciar nos meus mais sinceros desvelos para que permitisse a entrada suave da poesia no meu ser. No meu tenro ser.

Estava eu já totalmente envolvido pelo pastel de choclo, e de certa forma nem recordava mais de minhas origens, como se para mim a vida toda seria uma extensão de tudo o que percebia, nos detalhes, que o fosse do clima, das pessoas, da cultura local, dos mariscos, das noites quase que intermináveis.

Tenho notado que por vezes dessas viagens, tenho transformado-me constantemente e assim tenho me descobrido um novo homem, não mais a procura de si mesmo, mas um novo homem reconstruido sobre si mesmo, em cada nova descoberta das vidas que nos são permitidas viver através de pequenos momentos e paisagens que apenas enaltecem os mistérios da natureza e seu reflexo na alma humana.

Tom Capella.

Plaza de Arma

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Um estrada que não leva a lugar nenhum!

 

A passividade que observamos em relação a uma nova formação de caráter que está criando monstros sociais, sem qualquer tipo de senso de misericórdia ou limites. Notamos isso nas violências sejam nas grandes metrópoles ou não, que não basta, se é que isso basta, roubar, mas cometer violência contra quaisquer tipo de pessoas que estejam à mercê desse tipo de ser.

Quando presos escondem o rosto. Fazem uma caricatura, porque somente podemos chamar de caricatura, de anjos, ou desprovidos de qualquer maldade. Basta comparar o pós e o antes de serem presos e verão a discrepância em relação a manifestação fácil de violência. Destoam-se.

A grande maioria é irrecuperável, até porque sabemos que deveriam existir mudanças, vamos sair do campo das palavras, mudanças reais, já começando pela raiz. Antes de chegarem a criminalidade.

Isso já vemos pelas escolas, onde a grande maioria dos educadores são reféns em seus reinos, dos pupilos que são protegidos pela lei falida, que passa a mão na cabeça de menor.

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Menor esse que por vezes pode votar, decidir quem irá de fato comandar o país, mas não pode responder pelo crime contra a vida ou patrimônio alheio. E pasme, sabem muito bem o que estão fazendo, e são em grande maioria muitas vezes instrumentos de cobertura para aqueles que podem ser alcançados pelas malhas da lei.

Espero que um dia, eu com certeza não verei, que essas leis sejam realmente atualizadas no sentido de que não tenha um terço da pena (que se cumprir) e sim pena integral.

Não tenha proteção a marmanjos que são amparados pela idade, mas são pequenos ou grandes monstros soltos por aí.

Enquanto isso, salve-se quem puder. Proteja-se quem puder. Porque andar nas ruas está sendo uma experiência de labirinto marginal onde podemos ou não encontrarmos com tais minotauros da marginalidade e violência.

Isso quando não invadem nossas casas, e isso tem sido comum e nos mastigam vivos no convívio do lar.

E nós? Não podemos nem nos defender, salve os direitos humanos!

Tom Capella.

Tumulto na Virada Cultural

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Trovões mentais

 

Dos trovões assim você um dia deixa uma brecha de amor e sensibilidade entrar em seu coração. E da tua destreza no corte e na destruição da vida, ajoelha-se e compreende então a inefável beleza do ser.

Das loucuras tuas. Nas incompreensões do mundo. Nos teus personagens, do louco, do poeta, do lúcido. Se assim escondestes teus meros sorrisos.

Se de tua voz, você grita nas tuas aflições e dor pela injustiça da vida, do teu país, do teu ser. Vai e segue adiante! Afinal de contas nesse mundo já se viu muito de dor e desencontros.

O que vale realmente é o que você é. O que você faz e como você age.

O que realmente vale é a tua sensibilidade em relação a coletividade, ao outro, aos que sofrem. Se severo por necessário, que teu senso de justiça seja o que prevalece.

Assim, para os justos. Muitas vezes o campo não seja assim tão pacífico. Tão tranquilo, pois está sempre trabalhando e enfrentando as trevas frente a frente.

E treva maior ainda é aquela que nos habita o coração, no egoísmo, na ingratidão, no desamor, no preconceito e sectarismos.

Cai de joelhos por vezes e veja que não és tão grande assim. Que não és Deus. Que teu poder não é tão superior que um vírus não te destitua da vida.

Sempre o que valerá realmente são tuas obras. Não a tua religião, tua fé ou crenças. Porque fé sem obra é fé vazia.

Tom Capella.

Sopra!

 

E assim sigo nessa ventania! Nos meus vales mais distantes! Tenho atingido por vezes o vento mais forte e assim sentido no meu rosto gelado, nas noites intermináveis, a suave leveza do ser. Do meu ser.

Quando você sentir a necessidade dos seus gritos, notarás então que tens a força para mudar tua vida. Para mover-se em direção a soberania e a luz dos teus dias.

Se de velhos dias recorda-te ainda dos sorrisos que partiram. O domingo que ficou para trás e as pessoas que já não mais veremos. Vozes que jamais voltaremos a ouvir. Abraços que jamais voltaremos a dar.

Mas mesmo assim. Segue! Vai e em multidões tuas. Você pode!

Sopre, e siga o vento. Sopre com força e siga assim o movimento dos teus sonhos.

Quero ver-te esperança. Quero sentir-te em meu coração. E assim, noto que tudo volta ao lugar, sempre tudo volta ao lugar.

Tom Capella.

A hipocrisia impera!

 

A hipocrisia impera de tal forma que quando vemos duas jovens brigando na porta da escola, cria-se um boom, nas mídias, onde iniciam-se os clamores para uma sociedade melhor, até que tudo caia no esquecimento novamente.

Lógico que somos contra qualquer tipo de violência, seja física ou a moral. E a moral essa, em relação ao descaso público é muito maior.

Não somente contra o povo, mas contra os funcionários públicos que muitas vezes, como exemplo, professores, enfrentam em salas de aulas, verdadeiras demonstrações de coragem para enfrentar jovens frutos de lares desajustados, o mal exemplo dos políticos, porque se eles podem fazer e não são punidos, acabam dando exemplos.

O mais interessante é justamente essa hipocrisia social, porque sabemos e muito bem, que a violência está aumentando de forma silenciosa, visto a má educação que estamos dando ao nosso jovem.

É necessário que se repense toda a sociedade. Que se criem fóruns verdadeiros para que com ações práticas. Dinâmicas possamos começar a mudar as coisas.

Senão cenas como essa em que a mãe incentivou uma briga entre duas adolescentes na porta de uma escola, serão rotineiras, porque sempre essa atitude é uma extensão do que está acontecendo em diversos lares, que é o desajuste social.

Uma pena.

Tom Capella.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Banana para alguns

 

Cuide de tua vida. Planeje tudo e procure fazer tudo da forma mais certa possível. Cuide de sua segurança espiritual. Cuide de sua segurança intelectual. (existe isso?) Cuide de sua segurança física.

E quando os lobos vierem, dê-lhe então o que pedem. Se tua mão sangrar, sinta o sangue quente daqueles que lutam até o final e enfrentam seus inimigos olho no olho, mas não vivem escondidos nos fundos do medo.

Saia da zona de conforto e do comodismo e lute. Levanta e enfrenta o que for de frente.

Não tenho medo de inimigos sejam quais forem, e adoro os covardes, aqueles que nos atacam pelas bordas. Esses são mais fáceis de descobrirmos. Nos cantos da hipocrisia e da própria ignorância.

Afinal de contas, tem muito vampiro por aí que nada constroem, mas vivem das sombras dos outros.

A esses a espada de Jorge!

Tom Capella.

Plantão!

Por vezes gostamos de ouvir somente o que nos agrada. É a piada pronta. A mentira bem contada. Gostamos de ser estrelas! Sermos venerados em nossas idéias e crenças. Egoístas por natureza. Falsos por conveniências e chatos de plantão.

As vezes digo, pare tudo e tome uma Kaizer. Apesar de não mais beber, as vezes tenho saudades das mentiras bem contadas. Bem certinhas, como um conto. Encantos bem o sei, até se bater com a cara no asfalto ou no tapete em um voo solo.


Se de ti despertas então as tuas dores. Essas que por vezes nem mais as tem, mas precisa disso para viver. Viva. Sofra e bata a cara até aprender a mudar de rumo.

É muito mais fácil viver acuado. Como vítimas da vida. Das pessoas. Das situações. Difícil, opa, é enfrentar face a face tudo e o que mais possa para ter a sensação sem preço da vitória.

Não tenha medo de ninguém! Nada. Enfrente teus embates e mude tua vida. Não permita que façam com você o que lhe tolhe o coração e a alma.

Afinal de contas, você sempre sabe o que fazer não é?

Tom Capella.

domingo, 13 de setembro de 2009

O grito!

Aproveita por alguns momentos e suba na montanha. Hoje é o dia do silêncio. Do teu silêncio! Mantenha tua mente longe de tudo o que não lhe complemente!

Na montanha do silêncio, poderá observar os pensamentos em um estado de espera por sobre as mais sutís camadas de sabedoria.

Observe no teu silêncio o quanto já desperdiçastes em tua vida com situações e coisas que apenas você se mantém por não ter coragem de mudar as coisas.

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É quando você se anula. Leva uma vida de rotina. Deixa de pensar nos teus sonhos, lutar por teus projetos e vive uma vida familiar apenas para salvar e manter as aparências.

Os opostos não se atraem.

E muitas pessoas (mulheres) fugindo de alguma coisa, acabam levando para casa o que não precisavam e se envolvem em relacionamentos que por vezes parece não ter mais uma saída.

Visto o tamanho envolvimento familiar, psicológico e essa falta como disse, de coragem em dar o grito de liberdade.

Porque sempre vivemos não as nossas vidas, vivemos a vida dos outros e vivemos para os outros, quando nos frustramos, nos desencontramos e causamos rombos psicológicos em nossa vida, e quando acordamos já é tarde, a juventude já passou, a força da saúde foi embora e o ânimo das mudanças se perde no dia a dia da rotina que destrói qualquer relacionamento.

Fácil acomodar-se!

Fácil deixar os outros vampirizarem tuas energias. Se o outro não te acompanha.

Acomoda-se pensando que encontrou um lar e dali uma vidinha medíocre de rotina, casa, comida, trabalho e domingo na frente da televisão, você está morta!

E não se ligou.

Abandona a saúde e encontra a fuga na alimentação em excesso, permite que invadam teus sonhos e leva uma vida de segunda.

Até quando?

Vida é uma constante transformação. A vida nos dá o que damos a ela.

Não ganharemos todas. Nem perderemos todas, esse é o segredo!

Acorda para a vida e aprenda (mulher) a valorizar-se, a amar-se e posicionar-se de forma que você possa sim, viver momentos verdadeiros de felicidade sendo realmente o que você quer ser.

E amor é aquele que soma, não que mina, que cerceia teus sonhos e só o outro brilha. Não viva por ele. Viva por você.Assim estará também vivendo por ele.

Tom Capella.

Obs.:

Mas lógico que por vezes esse é um texto jogado ao vento, pois a grande maioria das pessoas não querem acordar,  mesmo concordando com o que lhes aponta das melancolias.

“Mas viva (salve) a vida.”

sábado, 12 de setembro de 2009

Rica Ignorância!

 

A cada dia que nos deparamos com as facetas de nossa ignorância, descobrimo-nos e percebemos que ela é infinita.

Quando você compreende as coisas pelo simples fato de sua existência. Quando você destitui as coisas do modo em que são vistas e aceitas.

Norteia assim para um lado que pende para a simplicidade, talvez um mundo seguro, mas passível das diversificações e falhas da sociedade.

Outros encapsulados em um mundo de isopor. Como envelopes selados e prontos para seguirem seus destinos marcados.

Mas isso nos denota duas linhas paralelas, onde uns vivem o dia a dia para a busca do alimento, da sobrevivência.

Outros já superados em suas necessidades, vivem apenas para o exercício de suas vidas na desagregação de sua moral.

Não sabemos por vezes o que se passa realmente no coração das pessoas.

Mas sentimos na grande maioria o coração do homem simples, rotulado como ignorante, mas com a sabedoria de uma rica ignorância.

Tom Capella.

Clarice Lispector

 

Haia Lispector nasceu na Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 1920. Ela e sua família chegam ao Brasil, em Maceió e passa a ser chamada de Clarice Lispector. Logo a família muda-se para Recife, Pernambuco, onde Pedro seu pai, pretende construir uma nova vida. Ainda pequena Clarice inscreve-se para o exame de admissão no Ginásio Pernambucano. Já escrevia suas historinhas cheias de sensações. Na mudança da família para o Rio de janeiro, dedica-se a leitura de livros de autores nacionais e estrangeiros mais conhecidos, alugados em uma biblioteca de seu bairro. Conhece os trabalhos de Rachel de Queiroz, Machado de Assis, Eça de Queiroz, Graciliano Ramos, Jorge Amado, entre outros.

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Clarice e sua família passaram por serias dificuldades financeiras. Deu aulas particulares, aprendeu datilografia, fez inglês e ingressou na faculdade de Direito, fez traduções de trabalhos científicos e trabalhou como secretaria de um escritório de advocacia. Teve um emprego de tradutora no Departamento de Imprensa e Propaganda do Rio, um lugar de redatora e repórter de uma importante Agência Nacional e realizou cursos de antropologia brasileira e psicologia, na Casa do Estudante do Brasil.

Casou-se com o colega de faculdade Maury Gurgel Valente e termina o curso de Direito. Morou em Belém do Pará, seguindo seu marido diplomata. Entre muitas dúvidas, dificuldades, obrigação, família e amigos, Clarice morou na Itália, deu assistência a brasileiros feridos na guerra, trabalhou em hospital americano.

Seu primeiro filho Pedro nasceu em 1948. Nos Estados Unidos, Clarice conhece o renomado escritor Érico Veríssimo e sua esposa Mafalda, grandes amigos são escolhidos para padrinhos de Paulo seu segundo filho. Seu casamento vive momentos de tensos e em 1959 separa-se do marido e regressa ao Brasil com seus filhos. A partir daí lutou para conseguir publicações de seus livros, escreveu muitos outros e teve alguns traduzidos em francês e em outras línguas.

Numa madrugada de 1966 a escritora dorme com um cigarro aceso, provocando um incêndio que destruiu tudo e lhe deixou inúmeras queimaduras pelo corpo e dois meses hospitalizada. Esse acidente definitivamente mudou a vida de Clarice. Ela quase teve a mão amputada e ficou com muitas cicatrizes, enfrentou uma séria depressão, mesmo com o apoio dos amigos, publicação de outros livros e com o trabalho no "Jornal do Brasil" que a manteve por 6 anos.

A escritora teve problemas com os filhos, mas nunca desistiu. Integrou o Conselho Consultivo do Instituto Nacional do Livro, deu entrevistas, ministrou palestras, ainda publicou muitos livros infantis e romances, se aposentou pelo Instituto Nacional de Precedência Social. Para complementar a renda trabalhou com traduções e como colaboradora de Jornais. Nunca deixou de escrever, precisava disso para manter-se viva, fazia sempre suas viagens e novos amigos, participou até de um Congresso Mundial de Bruxaria e dedicou-se também a pintura.

Clarice morreu no Rio de janeiro, na véspera de seu aniversario de 57 anos, em 1977, vítima de uma obstrução intestinal, motivada por um adenocarcinoma de ovário irreversível. Foi enterrada no Cemitério Comunal Israelita, no bairro do Caju, no dia 11 de dezembro.

Algumas Obras de Clarice Lispector:

Perto do Coração Selvagem
A Paixão segundo G.H.
Livro dos Prazeres
Felicidade clandestina
A mulher que matou os peixes
A vida íntima de Laura

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Um sopro pode seguir ao vento e levar esperanças!

E desse sopro apenas segue um pequeno gesto de respeito e carinho nas mais tenras garrafas daqueles que não vimos, mas sentimos!

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E assim! Se a música pode viajar longe. Pode assim levar das virtudes, trazer das virtudes, criar então uma harmonia de sabedoria e amor.

Tom Capella

Guarida

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Não morri de amar! Não morri de diabetes no doce mel do amor. Não morri de acreditar! Não morri por arriscar. Não morri nos braços dos farsantes. (das)

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Se tive sorte?  Não sei!

Apenas afirmo que dessa colméia encontrei a guarida da paz.

Mas também de minha paz, tens guarida!

E do meu aconchego pode assim fazer teu mel.

Tom Capella

Vou até o fim

 

Caminhando em busca de uma luz no infinito túnel das esperanças! E assim, desses objetos não conseguimos viver sem o cultivo do amor.

As vezes não permitimos um respiro. Um momento. Um silêncio espiritual. Para que o coração seja tolhido de pulsar não somente o sangue da vida, mas o sangue da alma.

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Esse silêncio que por vezes é pior que uma multidão de falantes. Pior que lágrimas soltas. Essa sequidão e frieza por vezes esconde apenas os labirintos onde não mais estamos. Talvez onde jamais estivemos um dia!

Tom Capella

Saudade dói!

 

Somente nas sombras da noite dos meu silêncios tento confrontar com meus medos! Dos meus ledos enganos! Nos sonhos noto então os resquícios meus que nem lembram-se mais de voltar.

Quando lembro-me das tardes de domingo. Das janelas. Aquelas janelas. Olhando por trás da cortina no azul escuro, são assim minhas estradas, minhas fugas.

Noto então que daquele apartamento tenho sentido nas paredes os mais belos sonhos. O tempo por vezes nos persegue. E nas perdas no caminho, sinto as flores no asfalto.

Ontem na tarde de domingo, cadê aquela gente? Cadê aqueles sorrisos? Aquela gente que a gente amava.

Estão por aí em multidões escondidos em seus próprios sonhos. Não mais os vi. Não mais os abracei. E esse amor que não esquece daqueles rostos amigos, daquelas pessoas sonhadoras que a gente pensava que não poderiam viver sem nós.

A_Verdade_Da_Simplicidade____by_Night_Fairy

Esse palhaço que habita meu coração. Esse choroso sem os circos. Um palhaço sem circo. Uma rosa caída no chão. São apenas lembranças e pétalas secas do que se fez do coração.

O tempo! Pessoas tão longe! Aqueles domingo cafonas. A mesa cheia. As vozes. A casa lotada. O sorriso da matrona.

O que mais nos lapida é justamente o que mais nos fere!

Tom Capella.

O dia em que caí no farol

BREAK UP 

Quinta-feira! Avenida Paulista!

A janela do meu escritório me convidava a saltar!

Lógico! Também naquele lugar estressante!

Longe disso! Mas saltar e voar de paraglider.

Seria interessante e algo inusitado um louco saltando da janela de seu escritório e como em um toque de magia fazer todo o trajeto da avenida.

Mas do nada tive um “insigth”!

Pensei: – Nem tudo está perdido!

Agenda em ordem!

As 14h30 estava no aeroporto de Congonhas.

Voo 1554.

Lembro-me que um pouco antes de desligar o aparelho celular um amigo me ligou e perguntou onde eu estava pois precisava falar comigo sobre um assunto qualquer.

Respondí: – Estou indo para Salvador!

Mas fica frio, amanhã estou de volta.

17H30 estava eu lá, sentado na grama!

Farol da Barra! Ainda de gravata. Soltei-a.

Baía de Todos os Santos bem na minha cara.

 céu

Não precisamos muito para viver um estado de graça.

Ou nem precisamos morrer para viver realmente os mais belos momentos da vida.

Essa é a cancela da morada!

Todos os caminhos levam ao Farol da Barra!

Tomando um suco de umbú-cajá, ao ouvirem meu sotaque paulistano, misturado com italiano me perguntaram:

- Você é paulista é?

Eu disse: – Eu sou paulistano.

Ouvi como resposta:

- Não esquenta não meu rei!

O importante é ter saúde!

Sexta-feira, lá eu novamente, plena avenida Paulista.

E a vida continua..

Ou descontinua?

Bom! Caberá somente à você fazer dos seus momentos únicos!

Na verdade acho que sou um pouco baiano, cearense, paraibano, sou branco, sou negro, sou um pouco de cada pedaço desse mundo de meu Deus.

Tom Capella

Meu grito!

 

Grite! Segue em uma praia deserta ou não. O que importa para você? Grite! Pisa com teus pés na areia. Sinta a água nos pés. Respira fundo! Corra! Ande! E dê os gritos mais altos!

Se te chamarão de louco? Está preocupado com isso? Há mas tem vivido muito assim preocupado com o que pensem de você?

Seja você por alguns minutos! É ótimo! Vá até Boituva em São Paulo, tem uns saltos lá por R$ 280,00 (duplo). Salte!

 pqd

Tem no Rio também por R$ 80,00. Pasme! Voo duplo de paraglider. O que você levará daqui?

Viva tua vida de uma vez por todas. Se você não antecipar algumas coisas de sua vida. Uma hora a vida antecipará você!

A vida é feita de momentos! Ou você acha que daqui à 200 anos estará por aqui?

Sinceramente?

Autenticidade. Realidade. Sonhos. Pé no chão. Esperanças!

Eu acredito em você!

Tom Capella.

 

Obs.:

Pare já! Stop! Pare de esquentar a cabeça com o que nem aconteceu! Responsabilidade com liberdade em ser o que realmente você é.

Se o outro acredita ou não no que você acredita. Se é ateu, se tem fé. O que vale são as virtudes. Enquanto vive querendo mudar as pessoas mude a tua vida.

Por vezes vivemos uma vida de mentiras quando em verdade tudo poderia ter sido mais fácil, diferente. Bastava você ser você mesmo.

Deixa as pessoas e viva tua vida. Páre de se limitar por outras pessoas. Faça de tua presença o perfume! A presença! A fortaleza! E com certeza de tuas sintonias terás assim a tua legião!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Vende-se!

 

Vendo sonhos! Tenho diversos deles!

Azul, amarelo, verde, cor de rosa, vermelho, prata e até alguns dourados.

Vendo também paisagens! Campo, mar. Prefiro as praianas.

Vendo brisa. Vendo até areia em vidro, das praias mais belas.

Vendo também alguns riscos!

Still_life_1_by_ahff

Vendo alguns vidros de amor. Lenços que enxugaram lágrimas de grandes emoções.

Vendo até um bilhete de amor.

Mas não vendo lápides. Não vendo desilusões. Não vendo derrota. Não vendo ódio e nem guerra.

Tenho alguns brindes caso não tenha dinheiro!

Amizade! Fidelidade! Lealdade!

Mas acima de tudo, tenho um brinde especial para você que está agora lendo esta sopa de letras, venha, pode levar é seu!

Um vidro cheio de esperanças!

Tom Capella

Arrisque ser você!

 

Arrisque ser você!

Arrisque viver o que quer viver! Observe o céu!

Há quanto tempo tem feito dos edifícios teu céu.

Lucy_in_the_sky_by_idleness

Se pensas então do edifício por vezes sentir o precipício das agonias internas, acredite! Você não mudará as pessoas. Apenas mudará as tuas possibilidades. Sentirá tuas dores sozinho por vezes.

Mas dos precipícios teus faça dele um respiro. Um voo então em direção ao vento que lhe baterá no rosto mostrando-te que a vida é muito além do que vivemos em uma vida de rotina. Por vezes essa mal aproveitada.

En_el_precipicio_by_Ripibelo

Porque ainda não aprendemos a aproveitar nossas vidas no que realmente mereça. Nas atenções, nas aplicações diárias do que aprendemos para as nossas mudanças.

E toda mudança é interessante, porque exige novas cores. Novos dimensionamentos dos “objetos” que compõem o horizonte da vida de cada um de nós.

Talvez nesse arco-íris. Não tenhamos mesmo o acesso ao pote de ouro, ou pote de sonhos para alguns.

Mas dessa vida, com certeza teremos muitos momentos, como cada momento nosso fosse por assim dizer, um pequeno diamante! Um diamante que faz em meio a escuridão que muitas vezes nos encontramos, um trajeto de luz diamantada no meio das escuridões que carregamos as vezes no anonimato.

Diamantes_by_ampyka

Arrisque! Arrisque-se.

Vida é mesmo um contrato de risco.

Apenas cheque antes de dar teu salto, as tuas condições de segurança e assim no gráfico de tua vida saberá que viver já vale a pena.

Poderíamos nem nunca ter existido ou estar aqui.

Mas falando nisso, onde estaremos daqui a 200 anos?

Acredito que até lá todos os problemas do presente em relação aos anseios pessoais de cada um já estejam resolvidos, não acha?

Tom Capella.

Tudo passou..

 

Quando eu compreender que já sou “ontem”. Quando eu compreender que dos meus medos, tudo já passou. Que toda aquela preocupação na vida já não mais me fazem presentes.

Quando eu compreender que da minha campa somente o vaso!

Vazio por vezes! Ao vento! Ao mato que toma conta!

Mas se assim dizer que quando eu compreender que aquela foto não era das minhas melhores! Que dos meus natais ou não. Dos meus anseios. Dúvidas!

Quando eu compreender que de todos os meus apegos. Aqui fiquei sozinho! Em meio à uma multidão que nem conheço.

Angel_by_daekazu

Mas quando eu compreender que dessa fase apenas levarei o que realmente pude viver. Sentir. Expressar sentimentos e dizer não.

Temos que por vezes impor certas regras. Regras pessoais no sentido de criar outorga para que possamos assim sermos nós mesmos. Sem medos, máculas.

Seja sempre que possa você mesmo. Se tens medo de perder com isso em relacionamentos, vivendo uma vida de aparências. Ou de sobrevivência. Ou pelos filhos.

Nunca se esqueça!

Que quando você compreender! Que da tua campa, segredos seus serão levados.

De tua fé. Daquilo que você acredita! Talvez permita então que hoje você mude algumas coisas em sua vida.

Em tua passageira vida.

Tom Capella.

A visita

 

Assim os anos passavam. Ele ainda pequeno descobriu através de uma folha colorida que lhe colocaram nas mãos a beleza encantada das letras.

Cotton_Candy_by_michellemonique

Ao observar as figuras coloridas em meio aquelas páginas amareladas, transportava-se como em frações de segundos para um mundo diferente do seu.

As horas passavam. Ele transportava-se como magia de uma dimensão para outro lugar que parecia um campo de sonhos.

Tivera o prazer de conhecer Visconde de Sabugosa, Dona Benta e Tia Anástacia. Tinha um certo medo, mas não sabia compreender, de Emília, a boneca falante. Mas Narizinho parece que lhe despertava um certo palpitar no coração. Paixão de criança.

Love_____by_frostbittenheart

Após horas aventurando-se entre as letras que pareciam não ter fim, ouvia ao longe uma voz, quando caindo na realidade já observava as prateleiras abastecidas de livros e mais livros e a bibliotecária informando que já estavam perto de fechar.

E assim ia o menino príncipe!

O menino deus..

Tom Capella.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Eu Mim vou!

 

Você começa a morrer quando você deixar de sonhar. Mas deixa de viver quando só vive de sonhos.  O homem sem sonhos é um homem sem realidades, sem momentos e sem alma. Mas um homem sem realidades só vive para sonhar.

Trocadilhos. Frases soltas. Conectadas entre elas podem por vezes soar poéticas ou sem sentido. Mas sentido maior é quando você realmente compreende a sua real condição humana na terra. E qual é sua real condição humana na terra?

Uns só vivem para comer, dormir, beber e morrer. Outros apenas para atormentar os outros. Outros nem sabem porque vivem.

Mim_by_KatrinaStranger

Alguns tem uma vaga lembrança de algo. Outros vivem apenas das lembranças de algo que deixou para trás.

Outros vivem só com a cabeça nas nuvens. Outros apenas nas nuvens. E assim segue a comédia humana. Em suas vitórias e conquistas. Outros em suas conquistas e suas Vitórias. De vitórias por vezes apenas derrotas. Mas há os que na mesa ao rotarem demonstram educação e satisfação pela comida. Outros nem sabem porque comem.

Mas se fazes algo de sua vida. Saberá na plena sabedoria de sua existência que de sua vida apenas vale de fato aquilo que dela fazes.

Mas se de tuas fases, em umas chorou, outras sorriu e outras nem sabe de nada porque nada você viu. Então de tí apenas posso dizer que para nada tua vida serviu.

Palavras soltas, frases desconexas. Sem eixos nem aleixos. Nem nada nem tudo. Nem sei que sou, mas de mim eu sei que eu não sou.

Quem mim sou eu?

Tom Capella.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Temporal (dia 8-9-09)

 

The_Children_by_kittynn

De ontem crianças brincavam em casa. Da inocência nada sabiam das turbulências do mundo. E de você o que procuras? Nos teus egoísmos? E dessas crianças, desses anjinhos que passaram por pouco tempo ao nosso lado e foram assim embora por culpa de nossos desmazelos. Nosso egoísmo frio.

Pare! Stop!

Em viver dizendo “Senhor, Senhor”, mas carregas no coração só rapina e iniquidades!

Levanta-te!

Se é ateu. Crente. Agnóstico. Católico. Espírita. Judeu. Espiritualista. Budista. Esotérico. Mulçumano. Yogue. Raja Yogue. Rosa Cruz. Maçom.Umbandista. Pró-vida. Pentecostal.

É por esse sectarismo que o mundo está como está e o que realmente deveriamos nos atentar não nos prontificamos a fazer nada (que não seja de nosso interesse), e vemos essas tragédias!

Pare de preocupar-se com o que acreditam ou não acreditam! Faça tua parte!

O que vale são “ações”!

Das verdades nossas são apenas o que fazemos pelas pessoas. Pela sociedade e muito mais por nossas criancinhas.

Chega de tanto egoísmo. Deus não é guardador de carros. Deus não está a nossa disposição. O que vale não é o que bate você no peito e sim o que você faz pelo mundo que vive. Pela sociedade. Pela coletividade.

Semeie sempre que possa o amor. E vamos nos unir, porque esse mundo tem jeito.

Deus sim. Abençoe as criancinhas. Brincando em casa e morreram em lama. Porque nós somos tão egoístas. Só pensamos em nós.

http://noticias.terra.com.br/galeria24h/galerias/0,,OI44222-EI8220,00.html?iniciar=tmb1314999

Tom Capella.

“E da minha vida se pudesse assim restaurar a vida desses dois anjinhos a minha vida o vento soprasse!”

O que fazes você de tua vida?

Ausentes

 

Não espere encontrar aqui o que gostaria de ouvir. De ler o que teus olhos esperam. De compreender o que aprendeu nos teus acadêmicos ensinos. Não espere aqui alguém que reverencie você nos teus ossos conquistados ou nos teus diplomas e livros e conceitos e preconceitos.

Não espere daqui nada disso. Não tente criticar ou compreender. Não nos preocupamos em nada se nos ignora. Se da tua sábia superioridade e da casta que é originário pensas que somos a pedra, que você pisa.

gota_by_grezelle

Nem sabemos de tua existência, nem sabemos quem você é. Mas sabemos perfeitamente que você está aqui. Se és bom. Belo. Impávido ou colosso. Isso guarde para você.

Porque para nós o que importa é realmente como você age. O que você realmente faz. É quando nós realmente sentimos tua presença. E te enxergamos no silêncio de nós mesmos.

Tom Capella.

Vivaldi – Four Season (Winter)

 

Uma das vezes em que mais aproximei-me de Deus, foi ouvindo Vivaldi.

Quando ao ouvir essa musica extremeci. Senti-me ao chão. De joelhos e sentí a presença do amor em meu coração.

Quando meu coração ousou enfrentar-me nos meus mais gélidos desertos.

Quando meus olhos secos insistiram em exercer a tenra emoção das lágrimas, quando de mim só era seca.

Quando percebí que sou apenas um passageiro nesse universo!

E desse universo quero apenas viver na doação constante das minhas melhores virtudes”.

Tom Capella.

Quando eu crescer!

 

Quando eu crescer serei como eles. Serei assim um ateu. Serei apenas um ateneu. Um crente. Um católico. Um agnóstico. Serei músico. Serei poeta.

Quando eu crescer serei como eles. Um pianista. Um idealista. Serei um escritor. Serei apenas um impostor.

Quando eu crescer serei como eles. Compreenderei mais sobre certas coisas. Minha casta será das melhores.

Não serei eu mais um farrapo. Um trapo. Um bobo.

Quando eu crescer serei como eles. Apenas mais um.

Tom Capela