segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Não fui tão órfão assim!

E posso afirmar que tive uma bela família, você Érico, Mário Quintana, Chiquinha Gonzaga (com sua linda obra e vida, fora que "Atraente" até hoje para mim soa uma prece), Fernando Pessoa, Augusto dos Anjos (com suas viagens), Gregório de Matos,Machado de Assis,Aluísio Azevedo,Francisca Júlia,Lima Barreto, Monteiro Lobato,Carlos Drummond,Cecília Meireles,Graciliano Ramos,Jorge Amado,José Lins do Rego,Cyro dos Anjos,Mário de Andrade, Manuel Bandeira,Vinícius de Moraes,Clarice Lispector, Ariano Suassuna,Guimarães Rosa, Nelson Rodrigues,Zélia Gattai, tem os poetas também, enfim uma família grande, por vezes complicada, entre outras muito unida, porque sempre prezaram o melhor dos ideais humanos.
Tom Capella

Érico Veríssimo, também vivi com você nos corredores da farmácia de seu pai e ouvindo a velha máquina de costurar de Dona Bega. E ao olhar no espelho digo a mim mesmo: - A idade lhe chega homem, e assim nos silêncios meus, observo-te,
Solo de Clarineta, foi por vezes meu solo, meu bilhete direto à Cruz Alta, nos meus devaneios pessoais na busca de tudo o que você criou, viveu e deixou.
Sem você saber, por vezes você foi meu pai, meu melhor amigo, meu conselheiro, nas ruas que tive que seguir sozinho em momentos meus.

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