sábado, 12 de setembro de 2009

Saudade dói!

 

Somente nas sombras da noite dos meu silêncios tento confrontar com meus medos! Dos meus ledos enganos! Nos sonhos noto então os resquícios meus que nem lembram-se mais de voltar.

Quando lembro-me das tardes de domingo. Das janelas. Aquelas janelas. Olhando por trás da cortina no azul escuro, são assim minhas estradas, minhas fugas.

Noto então que daquele apartamento tenho sentido nas paredes os mais belos sonhos. O tempo por vezes nos persegue. E nas perdas no caminho, sinto as flores no asfalto.

Ontem na tarde de domingo, cadê aquela gente? Cadê aqueles sorrisos? Aquela gente que a gente amava.

Estão por aí em multidões escondidos em seus próprios sonhos. Não mais os vi. Não mais os abracei. E esse amor que não esquece daqueles rostos amigos, daquelas pessoas sonhadoras que a gente pensava que não poderiam viver sem nós.

A_Verdade_Da_Simplicidade____by_Night_Fairy

Esse palhaço que habita meu coração. Esse choroso sem os circos. Um palhaço sem circo. Uma rosa caída no chão. São apenas lembranças e pétalas secas do que se fez do coração.

O tempo! Pessoas tão longe! Aqueles domingo cafonas. A mesa cheia. As vozes. A casa lotada. O sorriso da matrona.

O que mais nos lapida é justamente o que mais nos fere!

Tom Capella.

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