Se em meu mundo viajo! Nos meus mais silenciosos eus sinto então o que de eus nada mais tenho. E assim sigo eu, nos meus teus. Sinto então as mãos frias. O silêncio profundo. O temor mais irônico do mundo. Sim. Se por vezes viajo. Nada sou eu perto dos que possam ser. Que pensam ser. Que são. O que sou apenas eu no que sinto dos meus trapos pessoais melancólicos que o são. São apenas sós. São bancos acadêmicos. São bancos frios e gelados nas noites festivas e chorosas nas mesas geladas dos mais tenebrosos palcos. O que sou se apenas vivo. Se apenas sigo.
Se apenas sou feliz. Nas infelicidades nas cidades que passei. Ou nas cidades que vivi em meus pensamentos. Cidades vazias. Vadias. Cidades frias. Cidades luzes. Apagadas. Serenas. Poéticas. Apenas sou eu então. Um resquício. Uma lembrança. Um sonho. Uma esperança. Um querer sem querer. Um não querer. Uma lágrima. Um ódio profundo contra injustiças. Uma injustiça profunda sem ódio. Apenas um ato. Psicótico de um ser sem alma. Não cabe a mim viver sem alma. Mas não cabe a mim permitir-me confabular com uma alma vazia. São assim homens tenebrosos que vagam por aí. Nas metrópoles. Nas multidões. São apenas figuras humanas. Desumanas. Metódicas. Sectaristas. Fingidas.Fétidas até. No cheiro enjoativo da alma vadia. O que então posso assim viajar sem máculas. Viajar sem alcóol. Viajar sem drogas. Sem egoísmos. Sem a droga da alma permeada nas farsas e nos discursos vazios. No grito. O que fazer então se na carne corrói a doença que avança sobre a saúde da paz. Da alma vazia.
Tom Capella.
Viva seus sonhos! Tudo passa muito rápido. A vida vale à pena! Felicidade é onde seu coração está!.
Hoje poderia morrer em paz. Meu coração encontrou guarida!
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