quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Trovões mentais

 

Dos trovões assim você um dia deixa uma brecha de amor e sensibilidade entrar em seu coração. E da tua destreza no corte e na destruição da vida, ajoelha-se e compreende então a inefável beleza do ser.

Das loucuras tuas. Nas incompreensões do mundo. Nos teus personagens, do louco, do poeta, do lúcido. Se assim escondestes teus meros sorrisos.

Se de tua voz, você grita nas tuas aflições e dor pela injustiça da vida, do teu país, do teu ser. Vai e segue adiante! Afinal de contas nesse mundo já se viu muito de dor e desencontros.

O que vale realmente é o que você é. O que você faz e como você age.

O que realmente vale é a tua sensibilidade em relação a coletividade, ao outro, aos que sofrem. Se severo por necessário, que teu senso de justiça seja o que prevalece.

Assim, para os justos. Muitas vezes o campo não seja assim tão pacífico. Tão tranquilo, pois está sempre trabalhando e enfrentando as trevas frente a frente.

E treva maior ainda é aquela que nos habita o coração, no egoísmo, na ingratidão, no desamor, no preconceito e sectarismos.

Cai de joelhos por vezes e veja que não és tão grande assim. Que não és Deus. Que teu poder não é tão superior que um vírus não te destitua da vida.

Sempre o que valerá realmente são tuas obras. Não a tua religião, tua fé ou crenças. Porque fé sem obra é fé vazia.

Tom Capella.

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