terça-feira, 30 de junho de 2009

A Fé do seu ser

 

Existem coisas inexplicáveis que nos acontecem. Tem dia que bate um vento num lugar que não venta, o respiro das ventas sai mais suave e assim sentimo-nos mais leves. Esse vento é o vento das esperanças, do mistério e da luz de Deus em nossas vidas. Tem dia que a gente tem mais vontade de viver. Nossos ouvidos ficam mais sensíveis para ouvir o que toca o coração. Nossa tolerância fica como uma rosa em uma mesa. No tocante suave do que nos permitimos viver. Abraçar. Amar as pessoas. Cantarolar sozinho e sentir assim a liberdade mais plena do espírito.

É quando nossa esperança se reascende.

Um dia notei uma pessoa que me disse que tem fé. Eu fiquei observando-a e lembrei da época em que acreditava em clima de natal. Acreditava no ser humano. Na recuperação e regeneração do ser. Observei no fundos dos olhos dessa pessoa para ver se ela tinha fé mesmo e pasme. Tinha.

Foi quando naquele dia eu descobrí que havia tornado-me um homem “sem fé”. Mas guardei aquele segredo só comigo.

Fiquei dias pensando. Como ter fé? Onde estava minha fé? Onde a perdí. Onde a deixei cair se é que caiu em algum lugar, calçada.

Andei em bares. Virei noites nas madrugadas. Perdí-me em guetos soturnos. Em depressões. Melancolias que me tiravam todos os dias um pedaço de mim.

Conheci pessoas. Percorrí os becos e deparei-me com deuses e demônios (meus), com o bezerro de ouro que me habitava a alma.

Mas não poderia ninguém saber daquele “segredo” que descobrí quando notei nos olhos esperançosos daquela pessoa o que éra verdadeiramente a “fé”.

Descobrí que meus rótulos enganavam uns incautos. Que a vaidade profunda me habitava  alma que o orgulho éra minha sombra.

Que a verdade éra a minha verdade. Que pensava ser bom porque distribuía de madrugadas sopas aos mendigos. Mas meu ser. Meu status. Minhas honras. Meus diplomas. Minha soberania sobre meus atos éra a minha derradeira queda.

E que quando as pessoas falavam nem as ouvia porque o orgulho me tampava os ouvidos.

Não. Espere!! Não levantei bandeiras de religiões alguma.

Mas levantei a bandeira pessoal de minhas transformações pautadas em quem mais admirei e admiro até hoje: – Jesus de Nazaré, que prefiro chamar com respeito de “O Nazareno”.

A vaidade, o dinheiro, o poder, já existiam antes de nascermos.

Um homem sem fé. Ninguém poderia saber daquela verdade que guardei comigo. O menino de ontem que acreditava em papai noel.

Que tinha medo de tudo e de todos quando adolescente,  tinha tornado-se mais uma lápide ambulante e achava que a defesa maior éra o ataque e a violência das palavras.

Depois de anos a procura da fé. Encontrei-me com ela. Quando estava caído envolto em sangue em uma noite infernal de violência e abrí os olhos e deparei-me comigo mesmo no campo pessoal do fórum de minha consciência. Não poderia estar vivo ali. Não éra possível aquilo.

Alí morreu o Tomfort e nasceu o Tom Capella e descobrí o que é verdadeiramente a fé.

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A fé é o que te mantém vivo pela eternidade e te aproxima do que pasme hoje as pessoas materialistas não admitem: Deus.

E Deus é a nossa transformação gradativa. Nossa regeneração enquanto seres humanos e nossas responsabilidades perante a coletividade. Porque vaidade boa é vaidade que enaltece sim a humildade e humildade é deveras uma virtude que agora também procuro um dia conhecer.

E não tenho medo ou vergonha de dizer.

Eu acredito em Deus.

Eu acredito na fé. Eu renunciei as vaidades do mundo, mas aprendo diariamente a interagir com esse mundo e sobreviver mantendo-me longe do que poderia corroer-me novamente nos guetos mais profundos do ceticismo e dos resquícios do pó.

As vezes ganhar é perder. E perder é ganhar. Somente quando estivermos libertos de tanta mediocridade e preconceitos e descermos de nosso palco pessoal dessas vaidades vazias é que compreenderemos a hora de agir. No bem e para o bem.

O resto passa. Até uva passa, passa.

Tom Capella.

Em tempo: Não desista de você! Eu não desistí de mim. E se você não tem “fé”, eu terei por você.

Se teus olhos não tem mais brilho, os meus continuarão a brilhar por você.

Sem título

 

Sozinho no meio da platéia, luzes apagadas, observei no palco uma suave luz, serena e azul, em um celeste que para mim parecia um vibrato presente, ouvido e sentido pelos olhos do meu ser.

O que me permite a sensação do cheiro suave da rosa. Do lenço jogado no chão de madeira. Na cadeira vazia no meio do palco e um clima de saudosismo talvez, deveras meu ser o que poderia tentar expressar o que não tem expressão. O que não tem vazão. Não tem limites. Não tem rótulos. Não tem capa nem luz e nem vela.

O que poderia eu sentir no suave diácono dos meus mais tenros tempos. Ou na leva serena de novos horizontes. Eu vi o horizonte ali. No meu silêncio observando o não observável.

Sentindo a luz suave, serena,  azul celeste, nos vibratos meus.

Fire_Scimitar_by_MattTheSamurai

Sem becos, sem guetos, sem conceitos, sem preconceitos, sem julgamentos, sem rupturas soturnas dos lenços mais suaves. Se me entendes, se entendes, tudo é tão profundo, tudo é tão sem rótulo.

Apenas a leveza suave da rosa no palco. No seu suave quedar. No seu suave aroma. E meus olhos noturnos que se firmaram, zelosos, saudosos, apenas olhos.

Tom Capella

 

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Solo de Clarineta I

"O meu amigo erico
mais íntimo
é o sujeito que vejo
todas as manhãs
no espelho
do quarto de banho,
à hora onírica
em que passo
pelo rosto
o aparelho de barbear.

Estabelecemos
diálogos mudos,
numa linguagem
misteriosa
feita de imagens,
ecos de vozes,
alheias ou nossas,
antigas ou recentes,
relâmpagos súbitos
que iluminam faces
e fatos remotos
ou próximos,
nos corredores
do passado
- e às vezes,
inexplicavelmente,
do futuro -
enfim,
uma conversa que,
quando analisamos
os sonhos da noite,
parece processar-se
fora do tempo
e do espaço".

 

Érico Veríssimo (Solo de Clarineta I)

Music and me

Adeus menino!

 

Tom Capella.

Encenações

Eu falei pra você eu avisei de você eu alertei de você. E assim ficou no tempo perdido das horas sentidas, das noites vividas, do frio mais sentido, do sono perdido, eu avisei de você.

E como agora se faz sentido em tudo, no porto vazio, da ilha deserta, nas mentiras sinceras, poéticas até. solidao

Eu avisei de você. Sereno noturno. Sem turnos. Sem rumo. Eu alertei de você. Pegue então tuas mentiras mais zelosas. Das fantasias mais sinceras. Nas máscaras mais humanas.

E nos palcos mais discretos eu encenei com você.

Se você são meus eus. O que de de você é assim o personagem mais próximo de você. Não sei. Apenas sei que eu avisei de você.

Tom Capella.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Carlos Drummond de Andrade

 

Sem desvelos

Na casa noturna. Na rua de trás. No silêncio de mim. No inconsciente nefasto do que penso se foi ou não foi ou se foi ou ficou no que posso fazer assim dessa quimera que faz parte das sombras noturnas, nesse reflexo impetuoso sem compaixão, são dessas marcas que ficam no adesivo da alma, no sorriso sorrateiro ou no vacilo inteiro das virtudes que não são assim.

Não que são segredos. Não que são desvelos nem velo, nem velar.

Apenas um pesar. Desses que o mundo nos esvazia, sem ar, sem batimentos, sem olhar.

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Como uma segunda versão da vida ou uma vida mal vivida ou mal passada. Seja assim novamente desvelada. Sem dual. Nem paralelo respeito. Sem mistérios ou novelos que se possa assim desfazer.

O que faz assim tal quimera nas esquinas turvas, do olhar que não vê, no sentir que não se sente, no segredo que se vela, na noite que se revela, dos pensamentos assim tão pertos dos limites do ser que não se é ou não se pode ser, na linha do inconsciente que insiste assim em invadir o real consciente sem a condolência do que não se permite ser.

Se és ou não és. O que se podes ser. No destino, na dor, no destemor, no revoar e segredos teus?

São apenas zelos teus.

Tom Capella.

Pétalas de Mel

Há me vem sorridente no sorriso indecente no sopro noturno no que me segue nos meus teus.

São assim seus. Nos mais sinceros olhares. Dos silêncios noturnos que permitem-me os devaneios, nos meus desmanzelos serenos e revoltos, soltos, envoltos nos mais leves sorrisos. Tão soltos.

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Sem zelo. Sem limites. Sem que me permites. Sem temperos. Nos mistérios da noite, nos horários da meia noite. Nos dias que atecedem o voo noturno, no aconchego do porto e no farol que me reflete a luz dos olhos serenos nas tempestades minhas.

E assim pérolas noturnas de tão negras perseguem meus zelos, sem que percebo, permito-me retidão noturna, na saveiro derradeira  permite-me a fuga, soturna, noturna no porto teu.

Tom Capella.

Mu no Ri no Lu

És assim na companhia noturna entre os plenilúnios meus, que sinto você na minha aurora. Na minha nova aurora.

És então você meu pequeno príncipe que um dia me acalentará a alma faceira na jornada silenciosa dos meus mais improváveis eus.

És por você que sinto. Que renasço das sombras dos hemisférios soturnos que visitaram meus eus.

És assim o Mu e o i. O i e o Ri. O sim e o não. O Li no Luar. Nos segredos que não se desvelam. São simples segredos que não posso revelar. Nos desvelos serenos do meu ser.

És assim que me faço gente. No código da casa pequena. Sincera e serena na busca dos meus teus.

Salve a guarda. Salve a guarda. Resguarda das trevas que não são tuas. Dos desvelos teus. Nos seus. Brilhos seus. Olhos teus. Braços teus. Calor “teus”.

Tom Capella.

mãos pai e filho

clarice-lispector-3

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

Clarice Lispector

 

xx

Quanto mais elevado é o espírito
mais ele sofre
. Schopenhauer

O medo permite-me!

 

Por vezes nosso inconsciente briga com as nossas realidades cotidianas dentro do encapsulamento que nos protege em relação ao que é palpável no campo da racionalidade e cultura de vida.

Muitas vezes queremos voar. Olhamos, observamos as estrelas no céu. Mas não voamos.

Vivemos nas nuvens. Mas não desenvolvemos os atributos necessários para que esse voo torne-se uma realidade.

Muitas vezes vivemos o que querem para nós e não o que propriamente nós queremos para nós.

Mente_by_AlexandroMFx

O medo permite o limite. O freio necessário. O pouso suave. Seguro. Mas o medo em excesso, o pânico nos freia o progresso.

Sofremos essas consequências diariamente e por vezes temos receio em caminhar com nossos próprios passos. Descobrindo através de cada passo novo o que ainda nos é abstrato em relação as descobertas e novas experiências.

Obviamente que a cada árvore sua raiz. A cada pássaro sua cor. Sua asa, seu plano de voo. Sua observação panorâmica do universo em que ele se conceitua e posiciona-se.

Um psicótico não vê nada de anormal no mundo que criou para ele. E pasme, ele tateia, ele vivencia esse mundo e acredita nele. Uma redoma. E assim por vezes achamos que nosso mundo pessoal é único. Exclusivo.

Não acredito que nosso inconsciente possa se “esgotar” porque não indo em desencontro e nem tenho a competência, em relação aos estudiosos do assunto, mas tenho vida e sou de carne e osso e vivo em uma “civilização”, sou um ser civilizado, e nessa constante busca porque o pensamento é uma energia infinita, não pode ser limitado. (?)

Domesticado, encapsulado e dogmatizado por vezes. E essa desmestificação e desaprendizado de tanta besteira que nos colocaram na mente nos impedindo o crescimento e auto-conhecimento é deveras difícil e exige destreza.

Não iremos mudar conceitos mas podemos transformar atitudes e assim criar novos conceitos que servirão como estradas infinitas no objetivo maior da evolução, do progresso e da vida plena que consiste nessa integração do mundo que nos rodeia, pessoas, natureza e de nossa própria natureza em relação a toda essa bela roda da vida.

Não fique nos cantos da vida, faça de sua vida um canto, um vibrato, um sonoro grito de liberdade, auto-perdão e principalmente não desistindo de você.

Tom Capella.

Autoconhecimento

 

O maior limite imposto ao Homem em suas descobertas é ele mesmo que se impõe, visto seus dogmas e a característica pessoal da grande maioria das pessoas em hostilizar tudo o que é novo e contrário ao que ele se ancora.

Somente através do que nos permitimos conhecer fora do nosso âmbito de razão ou cultura alicerçada pelos ambientes em que desenvolvemos nossa personalidade poderemos compreender um pouco mais sobre a vida além do que nos é cientificamente provado e no que não é cientificamente provado mas acreditamos através dos campeios sejam eles no que de melhor possue o Homem em sua mansuetude, sentimentos em relação ao outro, mensurando-se assim cada limite seu no espaço da evolução pessoal e nosso dinamismo, localização nesse universo tão vasto e cheio de terrenos inconquistados ainda.90

O preconceito barra o conhecimento.

O Homem é um fracassado moralmente sem sombra de dúvidas em relação ao que observamos hoje seja nas guerras individuais de cada ser ou na sociedade como um todo.

Muito se utiliza de palavras como se as mesmas substituíssem os atos e os resultados desses atos, permeando-se em screen-savers (paisagens) que apenas escondem a podridão por trás de tão belas cores que é a deteriorização do ser que procura sua satisfação seja nos excessos ou sobre as aquisições materiais como se elas preenchessem o que realmente ele busca na sua plenitude e muitas vezes nem ele sabe.

Essa condição de sectarismos, limites entre crenças e fé, a divisão de um Deus sobre vários filhos sendo que aqueles que não nos convivem o campo das idéias são expulsos de nosso conceito de moralidade, ou chamados filhos escolhidos. Porque compreendemos que filhos escolhidos são os filhos que tornam a casa.

E se você torna a casa, no campo da dignidade, da sua dignidade, dos seus pilares aqueles que te sustentam a paz, o equilíbrio e assim você desenvolvendo essas virtudes para não somente sua melhoria mas da coletividade você é de certa forma um Filho de Deus, porque você age dentro do amor.

De nada adianta você fazer pelos outros se antes não edificou o teu processo de reformulação do ser que você é e muitas vezes você não está satisfeito com aquilo que é ou se tornou por força seja das perdas, descrenças, frustrações, tudo o que você depositou no outro.

A física é plena consciente do que nos rodeia, visto que o Homem tem manipulado e muito bem as condições tecnologicas sabendo exatamente de onde advém as informações, como são gerenciadas, disponibilizadas, neutralizadas ou ampliadas, ou seja, um avião, um software, qualquer tipo de equipamento desenvolvido no campo das descobertas humanas.

Isso falando de equipamentos, fora o que se descobriu e avançou no campo da saúde, educação, mas muito pouco no campo da moral.

O que quero dizer é que existem situações em nossa psique que estão além do nosso conhecimento palpável no campo da racionalidade, mas existem.

O que o Homem não explica mas ele carrega consigo no tempo, na deteriorização de sua juventude, beleza e sensação de poder, sempre acabando por sobre um lençol posto em uma cama, seja ela de hospital ou não. Ou sobre os impactos de acidentes, violências urbanas ou não.

Sempre teremos o derradeiro dia de nossas vidas. E o que levaremos para onde iremos, o que acontecerá depois, se há depois, se houve um antes (nós), temos também a condição do agnóstico, do ateísmo, enfim.

Eu prefiro abster-me em relação ao ceticismo e acreditar!

Pois tudo que é daqui aqui ficará.

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São tantas descobertas que ainda somos meros aprendizes.

Mas mesmo assim nesse universo de descobertas e conscientização sempre perceberemos os gestos. Atos, atitudes.

Talvez tudo isso seja parte do processo da construção do Homem Integral.

Isso se o planeta resistir.

Tom Capella.

domingo, 28 de junho de 2009

Sou leigo em tudo

 

Temos destruído as bases que constituem nossas vidas de uma forma globalizada. A preocupação do Homem é como salvar o “sistema econômico” e não como salvar o planeta.

Preservá-lo para as futuras gerações que virão.

Como um retorno ao tempo dos dinossauros. Esse é um problema da humanidade, um problema global e não de um país em específico.

Biosfera, hidrosfera, cristosfera, como você compreende que deverá existir uma base para o salto do reencontro da humanidade consigo mesma.

Para mim a crise maior hoje é a dor do parto do ser humano, a necessidade de se emergir uma nova humanidade, justa, ética e que o Homem tenha a consciência em relação a isso.

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Temos que entrar na fase da cooperação. Na consciência da coletividade. Não temos como voltar o tempo. É deveras necessário uma reavaliação urgente dos valores humanos.

Devemos democratizar a cultura, sejam das classes acadêmicas ou das ruas. Permitir o conhecimento avançar e assim colaborar com o crescimento do ser humano nos mais diversos campos, nas mais diversas linguagens culturais.

Na hora dos problemas maiores sejam eles em decorrência dos desastres naturais, violências sociais ou não, não existe classe superior ou inferior. Todos sofrem e dependem uns dos outros da fraternidade humana. Nesses momentos não há castas, cátedras ou honras ao mérito.

E sim a honra em dar sustentação aos que necessitem de mãos para que possam assim reerguer-se.

Tom Capella.

Café no Saguão

Uma das coisas que mais gosto como se fosse a hora do café, é quando estou no saguão do aeroporto esperando meu horário de embarque e começo a observar as pessoas.

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Percebo ser eu também um observado e de forma atenta por alguns olhares mais discretos! Tento de forma subjetiva observar no campo fértil de minha imaginação sobre a rotina de cada pessoa alí e o que os leva a viajar.

Por vezes sempre peço um café no saguão minutos antes do embarque e acaba por vez ou outra surgindo uma conversa temporão aqui ou ali, uma troca de palavras com um anônimo qualquer e quase sempre os destinos são diferentes.

Prefiro assim pois se entramos no mesmo avião discretamente eu me afasto, pois existem aqueles casos em que a pessoa se empolga e tenta trocar o número da poltrona com outro passageiro parar ir conversando até o destino. O que deveras evito pois sou daquele tipo de pessoa meio chata que prefere viajar no silêncio e no sossego apenas observando de minha janela solitária (sempre peço esse lugar) o quanto sou pequeno fisicamente perante a panorâmica do meu planeta.

Se tenho medo, confesso que não.

Tenho mais medo das surpresas que os seres humanos nos preparam no âmbito da vida em suas diversas manifestações de personalidade do que das máquinas tecnologicas.

Semáforos nas grandes metrópoles

Se analisarmos racionalmente e friamente tenho mais medo em parar em um semáforo nas grandes metrópoles do que viajar de avião.

Tenho uma opinião particular que deveriam proibir o “carona” nas motos por um tempo ou tempo indeterminado; (minha opinião, absurda sim, concordo e peço minhas desculpas aos motoqueiros e motociclistas) mas se isso nas estatísticas nos mostrar que ao menos uma vida foi salva devido as mortes nos faróis, sobre minha forma de ver já foi válido. Coletividade.

Minha opinião. Minha humilde opinião.

O risco em se parar em um semáforo e ser abordado e em minutos estar no porta malas do seu próprio carro é deveras grande.

Essa sim é uma viagem sem volta garantida.

Mas é um assunto para outro dia.

Estradas

Viajar de São Paulo à Curitiba por exemplo, pela chamada  “Rodovia da Morte”, jamais!

Viajei uma vez para nunca mais.

Voltando ao saguão do aeroporto…

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Descobrí a pouco que ainda existem os tais caixeiros viajantes. Hoje com um Smartphone, um notebook e com histórias de sucesso e insucessos.

Engraçado para uma pessoa que há 20 anos atrás viajava de Brasília para São Paulo, de carona ou que seguia para qualquer lugar do país apenas com uma mochila nas costas, sem destino, pouco dinheiro no bolso e sem garantias de retorno. Que mistérios são esses que guardavam-nos nessa época ainda não sei.

Interessante é que através dessas viagens a cada um seu prisma, tenho sentido realmente o respiro da vida. Tenho compreendido minha relação com o mundo. Tenho por vezes tentando voltar no tempo para vivenciar com os olhos cerrados diversas passagens que apenas conhecemos através dos livros.

Faça então assim sua história de vida valer a pena. Saia de sua zona de conforto e procure compreender que o mundo é muito mais do que você observa no campo de alcance de teus olhos, conceitos, preconceitos e cultura.

O que faz esse mundo, ser o que é são justamente as diferenças.

Isso porque dei uma rodada por aí apenas em nosso país.

Bom domingo!

Tom Capella.

sábado, 27 de junho de 2009

Salvo Conduto

Hoje venho trazer uma notícia muito importante para que possamos assim aproveitar os bons momentos de nossa vida. Essa frase que constantemente ouvimos de que ainda seremos muito felizes. O que é ser feliz ?  Além de se aproveitar os bons momentos que vivemos tecendo assim nossas vidas de acordo com nosso merecimento através do que construímos e deixamos de legado as outras pessoas?

Na forma que tratamos as pessoas como queremos que essas nos tratem? Na superação diária de tudo o que não nos faz bem justamente não transferindo para as costas das outras pessoas nossas tristezas e mágoas sem ferí-las?

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Sim. Os relacionamentos humanos são também uma questão de arte e desenvoltura constantes em nosso aprimoramento porque a vida sempre nos trará de volta o que a ela jogarmos. Como o mar que sempre dá suas respostas.

Não vamos em momento algum dizer que somos hipoteticamente felizes ou tristes. Toda alegria é feita também de tristezas e do que já tivemos e perdemos ou pensamos ter quando na verdade a vida é feita de momentos.

Não deixe para amanhã aquilo que você pode melhorar em você hoje e não abaixe sua cabeça para as situações ou pessoas que querem ver-te em tristeza ou lágrimas.

Evite-as quando não sente que poderá enfrentá-las e sinta a dor mais profunda em seu coração e a decepção mais suave, compreendo que pessoas são pessoas.

Faça sua parte e segue em busca da tua paz interior. Essa que você deixou de lado para colocar em risco sua própria saúde pessoal acreditando e depositando sua felicidade nos ombros alheios.

Seja uma pessoa melhor e deixe traços de carisma por onde passar, pois será seu salvo conduto para ao menos viver em paz.

Por mais que as pessoas queiram tirar sua paz. Não permita que isso possa desestruturar o que já construiu e compreenda que cada um tem sua própria experiência. Sua própria forma de lidar com a vida e seu próprio tempo no amadurecimento e evolução. Respeite os limites do outro.

Assim como você também quer que respeitem seus próprios limites. Vida é uma miscelânea de cores que nos abrange os olhos seja em tempos de cinza ou de céu azul.

A forma que você lidará com as noites ou tardes cinzentas será de acordo com o que você se proveu nos seus celeiros no sentido das boas virtudes.

Essas lhe protegerão e serão sua salvaguarda.

Dai a vida o que é da vida.

Tom Capella.

No silêncio satírico

 

Ontem você estava questionando-se sobre a vida que você está levando. Derrepente surgiram em seu coração diversas mágoas passadas que permitiram que seu dia tornasse pesado. Nebulado. Mas não percebeu por vezes que na grande maioria dos problemas nós somos os fiéis não somente depositários como os responsáveis por tais situações.

Sejam elas por omissões, comodismo, interesses pessoais que no peso das decisões e no quesito sair da zona de conforto, acabamos deixando como está.

E assim o grande baú das frustrações vai enxendo-se. E tornando-nos a cada novo dia descrentes, mais frios em relação aos acontecimentos da vida e sempre questionando as pessoas que diferem em suas idéias das nossas e fechando em nosso mundo. Mas mesmo assim sempre vazios. 

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Em outras situações nos colocamos como vítimas. Analisamos muitas vezes tudo sobre o crivo de nossos interesses e não aprendemos ainda o sentido de gratidão.

Outras pré-julgamos sem saber de fato a história como ela realmente decorreu-se.

Analisamos muitas coisas sobre a ponta de um iceberg sem termos todo o histórico real do que analisamos e damos ali nossa sentença errônea e criamos em nossas mentes uma panorâmica totalmente diferente do que a realidade se apresenta.

Cuidado!

Em outras situações nas solidões que se arrastam por aí, muitos buscam nas realizações no sexo promíscuo e silencioso e protegidos pelo anonimato pessoal.

E na busca dos preenchimentos vazios usando e permitindo-se o uso, caem na noite e envolvem-se com pessoas que seriam em um momento de lucidez as últimas pessoas que gostariam de encontrar na face da terra. Envolvem-se nas bebidas e deixam-se atrair-se pela sensualidade do momento, mas não é o que buscam.

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Sensualidade sim. Por vezes um bom vinho ou até uma bebida (eu não bebo mais atualmente), mas em uma boa companhia que nos permite ser o que somos. Como uma harmonia entre o sensualismo e o lado mais belo do que podemos desenvolver no sentir.

Vida é vibração. Note o que o Homem conseguiu através da ciência do conhecimento, desenvolver no campo das tecnologias sendo que tudo tem uma integração muito mais além de nosso conhecimento em relação ao que de leigos possamos ser, mas notamos o grande advento da tecnologia de internet, o avanço das informações através da globalização sendo que podemos assim conhecer diversas culturas sem sair de casa e pasme, ouvir, ver, interagir. Foi se a época da carta enviada pelo correio em busca de notícias de parentes que estavam por vezes há 6 horas dista de nossa casa, e que por vezes não o víamos há mais de anos.

E mesmo nesse avanço somos ainda habitantes de um globo terreno que gravita no espaço de forma misteriosa sendo que todos os dias na cosmologia ainda caminham as pesquisas de onde podemos alcançar através de nossos equipamentos de longa observação.The_Planet_Earth_by_leocbrito 

E tudo isso em um corpo tão frágil e finito. Com tempo de validade sendo que ao encerrar nossa vida física ficamos a mercê do tempo que nos reduz ou a cinzas ou ossos.

E a vida continua seu rumo, as novas gerações tomam nosso lugar e assim são também tomadas por outras que surgirão.

Então nesse contexto o que vale na vida se não as mudanças e o melhor aproveitamento pessoal de nosso tempo seja com quem amamos, com as coisas que buscamos para nós, com uma vida plena e na plenitude da paz. Por vezes nossos valores transformam-se na medida em que amadurecemos. Envelhecemos no corpo físico

Compreendemos que a coletividade, a irmandade no sentido da tolerância é o caminho maior para o equilíbrio buscando assim a transformação dessas novas gerações.

Espero que em breve o Homem sofra um “choque” seja no tocante aos recados que o planeta está nos dando, ou em relação ao retorno de suas não ações ou ações que provocam assim a desagregação moral do ser. Que possa assim compreender que investir na criança deverá ser premissa primeira para que possamos um dia ter um mundo melhor para ser viver.

Enquanto isso...

Os bares permanecerão cheios, a promiscuidade silenciosa avança e as drogas que prometem um paraíso nefasto avançam.

E muitos incautos a procura de estrelas acabam encontrando o corredor vazio, frio e amargo das masmorras pessoais que os arrastarão as amarras do desequilíbrio, depressões profundas e amarguras do coração.

Sem visitas e abandonados por aqueles que insistiam nas noites de brilhos apontar as estrelas.

Na solidão e abandono vazio.

Existem muitas pessoas que lhe prometem a “Ilha da Coroa” ou te levar para as estrelas.

Outros incautos (eu já fui um é claro) permitem-se porque preferem viver nas ilusões e fantasias do que encarar a realidade dos fatos e da vida que sentimento sem semente na terra, através da conquista diária através de exemplos é apenas sentimento que se “dilata” no ar como uma bolha de sabão.bolha

 

Cuide-se e fique alerta.

 

Tom Capella.

E aí ? Tudo bem?

A primeira pessoa de sua vida nesse exato momento é você.

Por mim quando encontrássemos alguém na rua nem diríamos o nome, (nem teria) e sim:

 – E aí? Como você está?

pessoas_by_Yashin

Tire os rótulos de sua vida.Tire as marcações do passado e permita-se um novo presente. Um novo futuro e novas possibilidades.

Você é o que você pensa e a exteriorização desses pensamentos através de atos, atitudes e ações. Deixe de pensar em seu próprio umbigo achando que é o centro das atenções. Não é. É o centro das atenções sim, em uma esfera tua que criastes no sentido de sua interação com esse mundo maravilhoso que vivemos e que não tem culpa do Homem ser ainda tão sem misericórdia e ilimitado em relação as violências sejam no campo emocional ou físico que possa permitir ao outro.

A desagregação da sociedade através da penúria moral, essa que avança de tal forma que não vê que classe social se infiltre, é o resultado do egoísmo, da falta de ação em relação a melhoria do ser e da hipocrizia da grande maioria.

Hoje a própria sociedade é vítima de sí mesma. Fácil colocar a culpa em instituições, governo ou outras células da sociedade se na célula principal nós não zelamos que é em volta dos que nos convivem o dia a dia.

Notamos que as palavras substituíram atitudes. Que os discursos perfumados estão avançando e iludem os mais simples. Outros avançaram na linha do conhecimento mas são comparados ainda aos selvagens.

Dia desses vi um caso em que um médico de renome sedava as pacientes para cometer o abuso sexual. Note-se que a moral não nasce no campo do conhecimento. E sim no campo do semear. Daquela construção gradativa de um Homem de Bem, que vem do berço. Outros nascem em guetos. E tornam-se seres brilhantes não somente no campo das realizações profissionais. Mas no campo da humanidade. Da coletividade. Na transformação da sociedade que vivem. Colocam suas vidas a disposição da coletividade e não cabe aqui falar sobre quantos deles perderam sua vida para que hoje estivéssemos aqui.

O que quero dizer é que pare de achar que é melhor que outros porque leu uns livros à mais, ou que possue um conhecimento à mais se tudo isso fica guardado embaixo de sua mesa e apenas os utiliza (os dotes) para pisar nos outros e não para construir.

Conhecimento bom é conhecimento que funciona como uma locomotiva. Ele leva vidas para novas paisagens e permite que outros avancem também.

Tom Capella.

Paisagens

 

Olá novamente estou aqui para falar com você. Quero perguntar a você a quanto tempo você não faz nada para você. Não tem dado a atenção necessária para você, seus projetos, seus planos, as metas, o que tem feito na dinâmica do seu dia a dia em relação a idealização dos teus sonhos antes de viver somente pensando nos outros.

O que quero dizer é que as vezes de forma cega pensamos querer determinadas coisas que nem servirão para nós. Iludimo-nos muitas vezes com paisagens que na verdade nem expressam a leve brisa suave do que por vezes está tão ao nosso lado ao ao alcance de nossas possibilidades que nem observamos.db374d1c679f4de0e042b6f91bed5cb2

Se você puder, vá em uma companhia aérea ou que o seja outro meio de transporte. Pegue um mapa. Aqui mesmo no Brasil. Escolha um hotel. Simples que o seja mas seguro. Pague sua passagem em 6 vezes se não puder de outra forma e faça uma viagem nem que seja por 3 dias. Uma dica: – Farol da Barra.

Olhe as pessoas, note que dentro do teu país existem culturas maravilhosas e pessoas que não param. O mundo é uma constante colméia. Pessoas vivendo cada um suas vidas e nossa natureza tão bela nos abraçando e permitindo-nos sonhar.

Saia e mude um pouco de ares. Se não tem condições e gosta de mato, vá para uma cidade do interior nem que por um final de semana. Se gosta de mar e não tem como viajar tão longe, vá para uma praia perto de sua cidade se houver.

Sempre existe uma possibilidade mesmo que na cidade vizinha para sentar na praça e ficar vendo o povo passar. O que quero dizer é que você deve mudar um pouco o que vê na janela de sua própria vida e observar outras paisagens e assim permitir-se novas possibilidades, novas oportunidades e não desistir de você.

Não desista de você. Porque eu não desistí de mim.

Mas saia. Mude de ar. Veja pessoas novas. Paisagens novas. Verás que o ser humano é o mesmo em todos os lugares com seus problemas pessoais. E notarás que teu tempo é uma preciosidade onde você vive como se nunca fosse morrer. (salvo a crença de cada um)

Vive como se fosse eterno. Mas que o seja. Aqui quando passar, dessa, não volta mais nessa situação, o que quero dizer é viva o presente. O momento. Faça de sua vida algo antes que a vida faça algo com você.

Pare de ser joguete da vida e nas mãos dos outros sempre buscando uma justificativa para não dar uma virada na sua vida. As coisas são como são. Você achando ou não elas não irão mudar se não houver a mudança das pessoas. A mudança no sentido de uma busca sua em relação ao que realmente quer.

As pessoas deixam a vida rolar. Depois reclamam que foram parar no amâgo das decepções.

Cuidado com o que você pensa. Pensamento é como um cavalo selvagem. Você diz: – senta. Ele levanta.

Mude de paisagem as vezes faz bem.

Tom Capella.

Segundo Ato

 

No segundo ato de suas vivências, notarás por vezes que o que antes dava um valor incrível hoje nem percebes quando passa pela frente dessas lembranças.

É muito importante que você respeite o passado das pessoas assim como você tem escrito sua própria história. Geralmente julgamos determinadas situações que estão além de nossa compreensão ou cultura pessoal. É a dificuldade em lidar com o que é diferente. E nós mesmos somos o diferente para muitas pessoas.  Viver e permitir que se viva. Ir até onde se foi permitido e conquistar novos campos.

Permitir também que aproximem de você até onde você permite. Valorizando-se e buscando sempre novos conhecimentos e novas culturas no sentido de compreender mais que você não é único. Não são suas verdades ou culturas pessoais que prevalecem no mundo. Salvo os pilares da conduta humana.

Ocupe sua mente sempre no que poderá ser melhor para a tua vida no sentido de um constante aprendizado. Observe o que mais gosta em sua vida e procure as informações de forma que possa sintonizar-se cada vez mais com esses novos aprendizados. Conhecimento bom é conhecimento aplicado.

Não viva em função de outras pessoas e não seja escravo de relacionamentos ou paixões ou mesmo amor. Porque até para amar é preciso saber amar. Para amar deve-se amar a si em primeiro lugar de forma que você tenha algo para dar.

Existem pessoas que sofrem perdem um grande tempo de suas vidas vivenciando um amor que só lhes dá dor, desalento e cegas que são persistem nesse sofrimento que dará em nada. Porque relacionamentos são à dois e não à três. E muita gente não compreendeu isso ainda. Por isso sofrem.

Amor é como uma fábrica de sonhos. Alimentada todos os dias através de pequenos gestos, toques, abraços, sorrisos e divisão de esperanças e constante renovação e aprendizados contínuos.

E com uma pitada 100% de lealdade e fidelidade. Mas isso é uma outra história porque uma grande maioria de pessoas vivem siscando e em cima do muro. MSN que o diga.

Aprendemos que essa frase de um dia vou encontrar um grande amor para mim, é furada. Porque o dia que você pensar e disponibilizar em ser um grande amor para alguém, então você estará muitas vezes pronto para amar.

Porque as pessoas amam, mas se em um dia qualquer vislumbrarem uma vitrine, largam imediatamente o que antes davam valor para que seus olhos brilhem nas novas vitrines, sem pensar no estrago que deixaram para trás. É o tal do não faça o que não goste que façam com você. Tenha classe, seja uma pessoa que realmente tenha valor. Até nos campos mais escuros da sociedade, muitas vezes possuem ética, respeito.

O amor não é egoísta. O amor é nobre. É aquele que vibra ao ver o outro sorrir, realizar-se e descobrir-se gradativamente na vida em torno dos seus sonhos e do que busca.

É união e complementação constante na busca do aprendizado, da valorização dos pequenos momentos e da conscientização de que tudo passa. O tempo segue de forma soberana sobre nossas vidas.

E assim aprendemos que podemos ter a segurança pessoal necessária para qualquer embate da vida quando temos o auto-controle sobre nós mesmos. Sem perder a mansuetude, sem perder a esperança.

Pegue o bonde de sua vida e siga por cidades que nunca dantes imaginava que existia. Lugares diferentes que poderão mexer muito com você no sentido de te mostrar que a vida é muito mais do que pensamos. The_Stoker_by_islandtime

Descubra isso e siga em frente!

Vale viver!

Tom Capella.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sempre o mesmo assunto

 

A convivência com as pessoas em suas mais diversas nuances é uma arte. Por isso a cada dia que passa tenho uma afetividade muito maior com os animais, visto que eles não pensam mas sentem. São sinceros e realmente quando se manifestam em relação a nós é realmente de forma sincera.

Pessoas que encontramos nos mais diversos âmbitos da sociedade agem de forma automatizada e quando possuem um determinado interesse em jogo são suaves, dóceis e receptivas. Mas escondem ali a face verdadeira de querer nos ver com um binóculo olhando ao contrário de forma  nos manter à quilômetros de distância.

O auto julgamento tem sido um grande imperativo para que determinados entraves na evolução fluam realmente. Outros vivem de blá blá blá e oba oba, falam de mil projetos que sempre dão em nada e roubam nosso tempo.

Tudo isso porque não possuem pulso forte, organização, disciplina e força para peitar de frente quem se precisa peitar e colocar ordem. Tudo isso pensando na coletividade e no foco da instituição ou trabalho. (projeto)

A falta de foco no que realmente desenvolvem seus trabalhos tornou-se algo tão rotineiro e cheio de rapinas que acabam por deslizar sempre nas mesmas propostas mas não saem do lugar. Porque repito novamente; não tem pulso forte nem organização disciplinar para fazer os projetos avancarem.

Outros carregam com eles as mazelas pessoais que não tem coragem de resolver entre os seus ou nos ambientes que lhe são próprios e usam do fel ao primeiro lá fora que lhe dirige a palavra colocando para fora tudo o que ficou guardado à tempos.

Mas continuam sendo cachorros que latem fora de casa, mas dentro sempre como carneiros mansos. Porque não mudam suas vidas devido a não saírem da zona de conforto.

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Levam consigo por anos mágoas e mágoas, rancores e vivem ocupando o tempo de outras pessoas e emperrando o progresso seja no campo do trabalho ou de instituições.

O Show Eu tem imperado.

Não permita em hipótese alguma que dilatem sua visão em relação a realidade das coisas.

Conhecemos muitos caminhos que já sabemos onde irá dar e nosso tempo é precioso.

Nosso tempo é tesouro. Pois a cada tempo disperdiçado é um dia a menos a serviço de situações que darão em nada contra o calendário pessoal de nossa vida. Até nosso bye bye terra.

Não permita que roubem seu tempo. Não permita que tirem de você suas esperanças e não viva na dependência dos outros. Muitos não podem dar a você o que não possuem. E nem sabem que existe.

Vá siga sua vida e para que você possa pensar nos outros deverá, pasme, ser um pouco egoísta, pensando em você para que tenha então alicerce firme para poder servir.

Mas não confunda com aquele egoísmo que corrói e como um lagarto desesperado por comida deixa os seus sem nada levando tudo para a caverna da hipocrizia.

Analise e pare de achar que é bonzinho, que é caridoso, porque bondade maior é aquela que faz crescer, e quando pensamos ser bons, estamos na verdade é fazendo algo para nós de forma que possamos assim fazer para os outros.

Ocupe teu tempo com situações, instituições, pessoas que realmente valham a pena e não permita que lhe façam de peteca ou te subjulguem.

Não terá todos os sorrisos e nem todos os abraços e muita gente não é obrigada  gostar de você.

E você está preocupado com isso?

Eu não.

Seja você! Mas procure ser justo e analise sempre os dois lados.

Mas com classe.

Mude sua vida, mude seu padrão vibratório e escolha sim suas amizades, afinal de contas teu campo pessoal é algo tão especial como um jardim de paz que você deverá construir gradativamente.

Afinal de contas temos visto uma balbúrdia no mundo. A inversão de valores e a tristeza moral se alastrando.

Pessoas hoje mesmo em ambientes que são o foco da renovação pessoal, degladeiam-se como animais brigando por um osso.

Vivem atordoados e perdidos como pernilongos cegos que não sabem para onde ir.

Outros deixam de estar com os seus para investirem seu tempo em locais onde a vaidade, a desconfiança, a folga, a desorganização imperam. Esquecendo que tudo no mundo que opera em relação o campo da cidadania ou religiosidade é com intuito da transformação do Homem. Sem transformação do Homem não há transformação da sociedade, do mundo e eliminação das doenças morais.

O Homem está doente. A humanidade está tornando-se terra de brutos e ninguém faz nada.

Porque cada um está preocupado com seu próprio umbigo e é fácil ter alguém para colocar a culpa ou para usarem uma frase muito acomodativa: Deus quis assim.

Essa é a frase dos acomodados.

Dos que não querem fazer nada para mudarem porque quando abraçam, abraçam por abraçar e mal cumprimentam as pessoas até nos ambientes religiosos. Porque são vaidosos. Orgulhosos e acham que são superiores. Pena.

Mestre só conheci na lida da história um: JESUS.

Tivemos outros. Mas para mim reconheço apenas esse. Devido algo que em lugar nenhum vi. Presenciei.

A Misericórdia verdadeira e o amor ao próximo. Pois esse ensinou mesmo sobre a transformação do Homem. E ninguém entendeu nada.

Agora temos pessoas que aprenderam a falar a pouco tempo e já se consideram mestres. Mestres do quê? Ou missionários. Ou intelectuais. Ontem ainda morávamos em cavernas e caçavamos para comer.

Tudo isso porque a grande maioria das pessoas perdeu a noção do senso de cidadania, do respeito ao outro e do respeito a si mesmo.

Veja os noticiários dos jornais e observe no seu dia  dia como as pessoas agem. ´

Já terá sua própria resposta de como será o futuro da humanidade.

E vamos ser sinceros! Aos desprezíveis. O desprezo!.

Tom Capella.

10 maneiras de escapar de conversas inconvenientes

 

Mude ou desvie o assunto: se o seu interlocutor é chato e monopoliza a roda, falando de um mesmo tema, sem parar - e sem interessar a mais ninguém -, tome a iniciativa: escolha um assunto qualquer sobre o qual *você* gostaria de falar, e invente qualquer pretexto para desviar o tema usando uma pergunta bem construída, com dois componentes - o assunto dele, e a introdução do seu assunto. Por exemplo: o interlocutor só quer falar sobre blogs, e ninguém agüenta mais. Você sabe que o pessoal da roda preferiria conversar sobre automobilismo amador. Interrompa com uma pergunta: “Mas não é caro iniciar um blog? Ah não? Perguntei porque estava lendo uma reportagem sobre os custos pra começar a correr na Fórmula 3000, e vi que bastam R$ X, e blablabla, blablabla” - e pronto: se você tiver um mínimo de habilidade, e o restante da roda estava mesmo com vontade de mudar de assunto, rapidamente o novo tema vai pegar, a partir da sua fagulha inicial.

  1. Simplesmente interrompa, com um assunto de outra pessoa: Se não houver questões hierárquicas envolvidas, interrompa o interlocutor, lembrando de uma história que outra pessoa na roda vá contar, para não parecer que o chato monopolista de atenção é você. Algo assim: “Que interessante, isso me lembra uma história que o Fulano estava me contando ontem sobre o começo da carreira do Nelson Piquet, quando ele ainda competia só por hobby. Como era mesmo, Fulano?” Seja direto, e confiante. Fale em voz alta o suficiente para atrair a atenção de todos, e não apenas a do Fulano.

Participe ativamente: às vezes a conversa é chata especialmente porque todos os presentes permitiram que ela se transformasse em um monólogo. Intervenha, dialogue, faça perguntas sobre aspectos que o interessam, mesmo que o tema em si não o agrade. No mínimo, isso aumenta a chance de surgir um gancho para você, ou alguém mais, mudar de assunto.

Combine antes um sinal: essa só funciona se você tiver alguém bastante próximo de você, na mesma ocasião social, e que olhe para você de vez em quando. Combine com essa pessoa um sinal discreto (algo como: segurar a agenda fechada nas mãos, ou tirar os óculos), para que ela perceba que você quer um pretexto para sair da roda em que se encontra. Aí esta pessoa pode intervir, pedir licença para falar com você em particular por um instante, e está resolvido.

Peça licença: Essa é muito simples: diga “Com licença, um instante”, e saia da roda, com o olhar determinado de quem está indo fazer algo importante e imediato, e dispensa explicações. Caminhe até sair do campo de visão dos interlocutores, e pronto - em meio minuto você já pode retornar e juntar-se a outra roda.

Copo vazio, canapé, banheiro, telefonema, amigo que acaba de chegar: em ocasiões sociais, pode funcionar bem. Esvazie o copo, e saia da roda para enchê-lo. Ou vá cumprimentar um amigo que acaba de chegar. Encontre no caminho algo que o impeça de retornar.

Apresente alguém: “Ah, que interessante! Alfredo, pode vir aqui um instante? Veja só, o Rafael aqui estava justamente explicando o quanto é fácil ganhar verdadeiras fortunas na Internet hoje, e você estava com aquela sua idéia de negócios on-line. Que tal explicar pra ele?” E já emende com a dica acima: “Enquanto isso, com licença, um instante”. E saia, com ar resoluto. Você pode ter passado o problema adiante (nada mais justo - você já deu seus minutos de atenção, é hora de começar um rodízio), mas também existe a chance de que a conversa entre os dois engrene melhor.

Espalhe a roda: Se a conversa é entre várias pessoas, e uma das que estiver sendo vítima é amiga sua, busque a cumplicidade dela - inicie um assunto paralelo, em voz baixa, diretamente com ela. O assunto pode “pegar” na roda como um todo, ou então rapidamente vocês 2 serão ejetados da roda, que se fechará e prosseguirá sem a sua presença.

Deixe seu recado e escape: Se é uma reunião ou uma conversa com uma finalidade definida, mas você prefere ou precisa sair na metade, retire-se deixando o seu posicionamento de forma objetiva e sucinta. Ao se levantar, diga algo como “Lamento não poder ficar, mas tenho outro compromisso em 5 minutos. Gostei muito das propostas, especialmente da número 2. Precisamos fechar o modelo e definir o preço final. Entrarei em contato, com esta pauta, amanhã às 16h, após discutir o assunto com meu superior. Se necessário, não hesitem em me mandar detalhes adicionais por e-mail”. Só funciona se você tiver autoridade suficiente sobre os seus assuntos, entretanto - caso não tenha, ou a reunião tiver aspectos competitivos (por exemplo, um fornecedor rival presente), é possível que a manobra o prejudique.

Deixe seu contato e escape: Se você não gostou de nenhuma das propostas, ou não tem interesse em ativamente procurar prolongar a conversação posteriormente, use uma variação da tática acima, mas deixando claro que são eles que deverão procurá-lo. Se possível, dê uma pista de que eles precisam de algo mais se quiserem fazer negócio com você. Algo assim: “Lamento não poder ficar, mas tenho outro compromisso em 5 minutos. Achei interessantes as propostas, e percebo que há potencial. No meu site você encontra o meu portfolio de serviços, e possivelmente encontrarão lá algo que possa ser beneficiado pelas suas ofertas. Se for o caso, encaminhem uma proposta detalhando isso, as informações de contato também constam no site. Agradeço a oportunidade, boa tarde!”

Claro que nem sempre a etiqueta e as boas maneiras são as únicas balisas presentes: leve em conta seus próprios objetivos, as consições ambientais e as circunstâncias. O artigo “How To Exit A Conversation” tem algumas dicas e pontos de vista adicionais.

Obs.: Adorei as técnicas, irei aplicar. Depois posto aqui os resultados.

Uma dica que já deixo de antemão aqui é dê uma de babão, ou seja, finja que concorda com tudo e diga que precisa ir falar com Dom Pedro I e já volta.

 

Ou tem essa técnica:

 

Virando o jogo: impondo um assunto incomum a um chato

Eu não sou do tipo de pessoa que gosta de falar muito em ocasiões sociais - prefiro escutar ativamente a conversa alheia. Quando sou capturado dentro do raio de ação de algum chato e não consigo escapar - mesmo recorrendo às técnicas acima -, eu procuro tornar a ocasião menos chata, mesmo correndo o risco de entediar o interlocutor. Até porque este caso também é positivo, porque há chances de que ele se encha de mim e nunca mais me assombre!

O método é simples: tento virar o jogo, fazendo perguntas que levem o interlocutor a mudar de assunto para algo completamente não relacionado - por exemplo, em uma conversa chata sobre BI ou sobre a superioridade de determinada linguagem de programação, me proponho um desafio de mudar de assunto para algo como:

  • a atração gravitacional e os buracos negros
  • o movimento separatista de Gibraltar
  • as diferenças entre a hiperinflação alemã entre as duas grandes guerras e a atual hiperinflação do Zimbábue
  • o rúgbi australiano
  • a dificuldade de encontrar legalmente músicas da fase racional do Tim Maia, comparada à facilidade de obtê-las de forma não autorizada, on-line

Ou outro que venha à cabeça na hora. Se eu consigo, me permito encerrar a conversa abruptamente, como prêmio, e ir fazer outra coisa. Se não consigo, é o chato que se cansa de mim, e procura alguém menos disposto a falar de assuntos absurdos!

 

Fonte:  Texto retirado do blog:  http://www.efetividade.net/2008/08/05/como-se-livrar-de-conversas-chatas-em-10-licoes/

Universidade Falada

 

Site cria biblioteca online só com audiobooks

Quinta-feira, 23 de agosto de 2007 - 11h00

SÃO PAULO - Estréia esta semana o portal Universidade Falada, site dedicado exclusivamente à distribuição de audiobooks.

Segundo o coordenador do portal, Cláudio Wulkan, o serviço visa criar a maior ´audioteca´ online do Brasil e disponibilizar um acervo de livros em MP3 em todas as áreas do conhecimento.

A audioteca estréia com arquivos de MP3 divididos em 19 categorias, entre elas filosofia, medicina, música e finanças. Segundo Wulkan, o portal é uma iniciativa privada para difundir o acesso ao conteúdo de livros para pessoas com deficiências visuais ou leitores que desejam ouvir livros enquanto dirigem ou fazem ginástica, por exemplo.

Com exceção de entidades de deficientes visuais, que receberão os arquivos gratuitamente, outros usuários deverão comprar os audiobooks. A expectativa do portal é comercializar cursos e livros por preços entre R$ 15 e R$20.

Felipe Zmoginski, do Plantão INFO

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A escravidão dos sentidos

 

Temos notado que com o advento da tecnologia que avança distribuindo uma ilusão colorida no olhar humano, criando-se assim ilusões e fantasias no Homem moderno, não tem poder contra as forças da natureza.

Seja a tecnologia que for, nem campeia os sentidos humanos em suas dores pessoais, vazios, procuras, dúvidas, ou mesmo em libertá-los da escravidão não somente desses sentidos mas dogmas.

Muitas vezes apenas retardamos o nome em nossas lápides, visto a forma que tratamos nossa máquina de vida. Nosso corpo. Nossa mente. Nossa alimentação. Nossos pensamentos.

Vivemos tão colados como adesivos nessas tecnologias que esquecemos de cuidar por vezes de nós mesmos nos nossos verdadeiros anseios.

Em algumas vezes amamos mas não sabemos amar. Outros envolvem-se apenas pela beleza e culto ao corpo mas separam-se em breves momentos em litígios outros porque não havia ali a presença da união e sintonia dos sonhos que se vivem à dois.

Outros em depressões e sentindo-se sozinhos e abandonados por vezes acabam por preencher seu tempo com pessoas que lhes destróem os mais belos sonhos que ainda permeiam a vida.

Outros realizados profissionamente e por vezes ocupando cargos importantíssimos na sociedade que convivem mas vivem uma vida pessoal em ruínas e desagregação familiar ou não.

Somos vítimas de nossos egoísmos.

Temos notado uma grande névoa no mundo em relação a como o Homem está conduzindo seu planeta, sua própria vida e sua integração com as pessoas que convive.

As coisas “não” são assim mesmo. Liberte-se do conformismo.

Outros tão desesperados em conquistar, isso já desde os primórdios da humanidade esquecem dos princípios básicos e ultrapassam o permitido da cidadania, prejudicando mesmo que indiretamente pessoas inocentes. Ou crianças em formação.

Nota-se a desagregação dos lares. A hipocrizia que impera nos grupos sejam pequenos ou grandes, desvirtuando-se do verdadeiro objetivo, proposta a que se proporam apenas para satisfazer seus egos e mundos de avelãs.

A Era do Eu. Do egoísmo. Da destruição do planeta. Da auto-destruição através das depressões que avançam e por vezes não são curadas porque nem permitidas o são devido aos conceitos e culturas em que se encontram.

As pessoas vivem como meros telespectadores de tudo o que ocorre no mundo como se fossem intocáveis e imortais, esquecendo que temos uma série de possibilidades em sermos vítimas de nossa própria incredulidade no sentido de nossas responsabilidades perante a sociedade em que convivemos.

Assim vamos tornando-nos escravos dos sentidos, dos vícios pessoais sejam no campo dos pensamentos, do igualíssimo deixando de sermos nós mesmos e limitando-nos aos resquícios do que beira o materialismo puro sem a transformação individual na busca da paz. Que é a verdadeira realização propriamente dita.

Não se vê ninguém no leito de morte dizendo que precisa fazer uma aplicação financeira ou investir em novos empreendimentos ou estudos.

O orgulho que deveriam ter jogado no lixo quando se achavam pequenos deuses e por vezes não conseguiram dar o primeiro passo na linha do abraço fraterno dos que muitas vezes esperaram por anos esse abraço.

Difícil. Mais comum analisarem o que não fizeram. Os abraços que deixaram de dar.

Cuidado!

Nos hospícios existem diversos seres humanos que nem notam que sofrem porque acham que são reis, rainhas.

 

Segue teu caminho e analisa sempre tua história.

Ao final das contas, teu livro da vida é você que escreve e a cor da capa é você que irá colorir. 

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Tom Capella.

Cabe essa frase:

Apesar de que você muitas vezes permitiu que outros escrevam tua história e pincelem a capa do livro de sua vida que caberia à você fazer. Mude sua história, o rumo e escreva um novo final que ao final (rs) sempre será um novo recomeço.

Saiu virtude de mim

 

Existem fatos em nossa vida que são deveras inexplicáveis. Dia desses pensei ter deixado cair um pedaço de papel no chão. Ao abaixar-me para pegar notei que não me pertencia, mas notei o título: – Salmo 127.

Peguei aquele papel e não lí, foi quando o mesmo acabou perdido em algum local.

Outro dia em uma mesa tomando um café, notei algo em cima da mesma e sem máculas ou críticas, notei novamente para surpresa minha: – Salmo 127.

Olhei, observei e novamente não li. Pensei: – Leio depois. Mas não agreguei isso a misticismo algum, ou algum tipo de sinal até porque hoje pauto minha vida dentro do raciocínio lógico naquele que marcha de forma garbosa (rs) nos limites do enfrentar a fé face a face. Razão e fé. Fé na razão. Acreditar mas saber porque acredita.

Mesmo descobrindo por mim mesmo no dia a dia através das margens do conhecimento que em determinados casos acreditamos simplesmente por acreditar algo que deva ser inestimável ao ser humano no tocante a determinadas magias digamos assim que o universo em seus mistérios nos permite, sentir, viver ou observar.

Após ter guardado também esse papel e sem fazer ligação entre os dois que havia encontrado, novamente o perdí.

E assim toquei meu dia a dia.

Foi quando ganhei uma Bíblia de presente algo que me fora dado em alta estima por uma querida amiga, se ela me permite, Ju.

Presente esse que levarei até o final dos meus dias na terra e confesso, estou lendo.

Acho que a única coisa que levarei comigo no túmulo. (deixarei o pedido por escrito)

Levarei também minha aliança, mas não vou começar a dar dicas, porque os larápios de plantão podem anotar na agenda. (não darei mais dicas, risos)

Guardei aquele “bem” com inusitado zelo, bem ao lado de meu monitor. Não por querer demonstrar para quem pudesse por horas visitar-me, ou que pudesse assim surpreender alguém ou criar uma imagem daquilo que não sou.

Mas salve o belo da vida, sou Cristão. Em processo de regeneração constante, mas sou. Porque sem levantar a bandeira de religiões, assim o sou porque ali em seu manual de vida, código de conduta moral tenho de certa feita tentado aprender a viver e conviver.

Dias desses ao abrir esse nobre presente, tão sagrado e tão belo, notei que estava aberta em uma página que não deu para não perceber.

Salmo 127.

Continuei meus afazeres. Do nada sentí um estampido na minha lógica pessoal em relação a algo que passou desapercebido.

Salmo 127 novamente?

Resolvi ler.

Gostaria de transcrever esse Salmo aqui se me permitirem.

Mas depois quero escrever a mensagem que esse inusitado gesto do Universo em seu mistério acalentoso a vida,  (note a beleza da natureza) poderia querer me passar, que mensagem seria essa? Fosse eu um homem de fé, um agnóstico, um ateu ou um religioso. Que mensagem seria essa?

Porque a mensagem é atual

SALMO 127

Cântico de Peregrinação. De Salomão.

Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção.

Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela  montar guarda.

Será inútil levantar cedo e dormir tarde, trabalhando arduamente por alimento.

O Senhor concede o sono àqueles a quem ele ama.

Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro. são os filhos nascidos na juventude.

Como é feliz o Homem que tem a sua aljava cheia deles!

Não será humilhado quando enfrentar seus inimigos no tribunal.

Após ler esse Salmo, confesso que nunca havia lido esse Salmo especificamente. Após cinco minutos já tocando minha rotina, comecei a passar por um processo sem perceber porque li, captei com todo o respeito mas segui em frente. Comecei a sentir uma lucidez muito maior em relação a determinadas passagens de minha vida que coincidiam com esse Salmo. Sendo que novamente os mistérios do Universo me tocaram a alma.

Quando minha lógica deu vazão a uma certa magia daquela que brilham os olhos dos esperançosos, quando compreendemos que existe ainda virtudes nos Homens principalmente aqueles que procuram ser melhores no sentido do desenvolvimento de suas virtudes.

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De nada adianta você construir castelos em sua vida e achar que está fazendo algo de bom, quando na verdade esse castelo não servirá para abrigar ninguém, nada, nem você mesmo nem os que necessitam da lida do progresso.

De nada adianta você desenvolver conhecimentos se você não espalhá-los para que outros possam também enxergar e compreender, libertando-se de dogmas e desenvolvendo o que tem de melhor para a coletividade.

De nada adianta você enfrentar seus inimigos que são suas piores virtudes se seus celeiros estão vazios porque você não cuidou.

Se você não cuidou do telhado de sua casa, será vítima certeira do próximo temporal.

Será inútil acordar cedo ou dormir tarde, ou ir em instituições, carregar caixas, satisfazer egos, distribuir sopas se a casa (casa mesmo) não está edificada pela reforma íntima, pessoal de cada um no espírito maior da coletividade, cidadania e respeito aos limites do próximo.

E meu próximo é você.

Enfim. Temos que parar de achar que somos bonzinhos, caridosos seja em que campo o for se trazemos dentro de nós as mazelas piores dos lobos algozes.

Muitos ainda participam de grupos mas tem a língua felina não respeitando nem o local que pisam e mostram suas garras quando alguém discorda delas com razão ou não, não sabendo assim compreender que nosso limite termina quando começa o limite do outro.

Não permita uma segunda vez. E não transforme a justiça em picuinhas. A justiça é a justiça. A picuinha é a picuinha. Não seja submisso a pequenos grupos que atuam inseguros por medo de esvaziamento quando na verdade até eu que sou um pecador compreendo que Jesus está onde tiver uma única pessoa, mas em seu nome.

Se você trabalha, não deves temer a própria morte ou o inimigo oculto ou os que assumiram ser seus inimigos.

Por isso amo nosso Hino Nacional, aquela parte que diz:

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Nunca ví algo tão lindo como nosso Hino, que serve aqui para o tema.

Então:

- Não tema quem lhe deseje a própria morte.

Ou que participamos dessa ou daquela ONG, ou alguma instituição,  mas na verdade estamos nem aí para o que acontece no mundo, com a violência que avança, com as crianças vítimas de pedófilos, quando na verdade nossa zona de conforto está nos satisfazendo e estamos no conforto de nossas salas com nossos televisores LCD.

Da hipocrizia. Do Show Eu.

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Obviamente que não falo para todos. Mas a cada um serve sua própria consciência perante o que representa e na cor que pincela a própria alma.

Do achar que se é rei. Se é superior aos outros quando superioridade é confundida com a liderança que constrói que direciona e arregimenta multidões para a transformação moral, conhecimento e progresso.

Muitas pessoas ainda sentem a necessidade de aparecer quando na verdade uma boa terapia resolveria seu problema.

O Senhor, logicamente que no Salmo é nosso Deus. Nosso Pai. Nosso Soberano.

Não campeio aqui religiões e tomo muito cuidado com isso porque respeito a todas.

Mas religião maior é aquela das atitudes. Da eliminação do falso moralismo e da farsa que corrói.

Não trabalhe em vão. Trabalhe pela transformação do Homem através de sua própria conduta no exemplo diário do que possa você desenvolver através de seus próprios erros. Mas não cesse. Não pare e não permita que a dinâmica da vida, das energias tuas fiquem na inércia em relação a sua própria evolução.

Gire sua roda no sentido de fazer o mecanismo fluir. Mas não semeie pérolas aos porcos.  Será energia e tempo jogado fora. Porque até o solo tem que ser preparado para receber a semente.

Alguns solos humanos de tão cegos em seus desejos animalescos ainda são como pedra perante o semeador. Cabe a dor e não a reverência ao seu show de vaidades.

Assim, compreendi naquele dia que se não cuidarmos de nossos celeiros, nossa casa, dos nossos, seremos como o poço vazio.

Aquele poço abandonado bonito por fora, com adesivos belos de um trabalho vazio porque não tocou o coração do Homem em suas transformações que são necessárias.

Vale mesmo são as atitudes e virtudes baseadas sempre na coletividade porque nós somos NADA e o que vale são as obras.

Principalmente as obras que servem realmente como salva-vidas de almas.

Se você não entendeu nada, visite os “Campos Sagrados” e leia as datas e nomes nas lápides.

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Quem sabe uma hora não encontremos a nossa, aquela que por vezes ainda está vazia no aguardo silencioso de nosso belo reinado. Nós.

Ao vermes. O que é dos vermes.

Acordemos enquanto é tempo.

Tom Capella.

domingo, 21 de junho de 2009

Nós somos ontem!

 

Morra se necessário for para fazer valer a justiça. Morra se necessário for para corrigir um erro. Repensa sempre quando necessário o que realmente você quer e busca para sua vida. Mas repensa também, “pasme”, o que você não mais quer para sua vida.

Pare de viver do passado. Pare de pensar no passado. Procure analisar de forma fria onde errou de forma a compreender novos rumos, novas possibilidades e oportunidades.

Seja você mas não seja inconveniente. Não pratique a lábia sem limites porque poderá ser vítima de seu próprio veneno. Não envenene sua mente. Não polua seus pensamentos dando vazão ao que não merece nem comentário. Nem recordação. Nem lembrança.

O tempo tudo lapida, tudo organiza tudo coloca no seu devido lugar.

Uma prova disso é que hoje não foi seu velório. Senão não estaria lendo essas balelas aqui. Mas quando você morrer ninguém vai querer morrer com você. Ou seja. Pare de viver por viver. Pare de alimentar seus pensamentos com bobagens. Dê valor naquilo que realmente deva ser valorizado e principalmente na sua paz se você a possue.

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Vida é sopro. Momento. Renovação. Toda história que aprendemos hoje foi o presente de muitos. Foi o momento de muitas pessoas que de certa feita passaram por aqui e pintaram suas vidas com as cores mais diversas.

Renoir, Da Vinci, Mozart viveram, respiraram e também tiveram seus momentos diversos de encontros e desencontros assim como nós aqui hoje.

Nós já somos “ontem”.

Quando compreendermos que devemos respeitar nosso tempo. O tempo do universo e que estamos de uma forma real vivendo sobre um planeta que faz parte de um universo. E torna-se uma bolinha de gude perto do que o infinito do espaço possa nos mostrar, saberemos viver de uma forma mais plena.

Um dia a gente aprende!

Tom Capella.

E a cada um sua venta

 

Não tente viver a vida das outras pessoas. A cada um sua venta. A cada um o que lhe pertence. E aos mortos, os próprios mortos. Porque existe muita lápide ambulante andando por aí.

Hoje notamos que palavras tomaram o lugar em muitos campos de atitudes. A fome pela satisfação pessoal em relação ao egocentrísmo e ao estímulo da superiodade por ossos conquistados tem deteriorado a sociedade e criado assim uma grande destruíção em massa em relação a transformação da sociedade em um lugar melhor para se viver.

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Notamos hoje que os guetos que sempre comentava há 15 anos atrás já é uma realidade na vida sendo que a violência avança de forma gradativa e a vida tem valido nada. Hoje tira-se a vida de alguém como se toma um café.

E muitos tiram a vida de outros em vida. São os ladrões de tempo. Os hipócritas, farsantes e iludidos com a própria voz. Aqueles que são de oba oba e aparecem seja em que campo for da sociedade, instituições, prometem o que não podem cumprir, fazem seu show e somem sem deixar rastro apenas o vácuo das ilusões vazias e das vaidades próprias que lhes cabem.

Doentes ambulantes. Fazem-se de vítimas e quando estão a mercê dos seus próprios perigos, aqueles que criaram para si mesmos buscam ajuda. E conseguem até enganar. Algozes enrustidos.

Cabe sempre análise no campo da lógica, da lucidez e da justiça. Analise não que escrevem somente ou dizem, mas como agem essas pessoas.

Não permita-se que dilatem suas energias através de uma retirada constante sem que possam assim repor. São aquelas pessoas que apenas querem receber, mas nunca tem nada de si para doar.

Doa a quem doer. A hipocrizia o seu nada.

Outros trazem consigo problemas mal resolvidos seja no campo da adolescência, ou nos relacionamentos errados, ou nas frustrações e fazem de seus amigos verdadeiros terapeutas e cobaias de suas máculas.

Não deixe de acreditar. Mas valorize realmente quem deva ser valorizado através da firmeza das atitudes.

Ao final do que vale seu tempo perante o infinito do universo?

Analise sua vida e faça algo enquanto é tempo. Enquanto você respirar.

Tom Capella.

A face hipócrita

 

O pior homem é aquele que aproveita-se da fraqueza de uma mulher para usá-la ou depreciá-la quando na verdade ele deveria compreender que ser homem não é a manifestação animalesca do seu furor sexual.

Existem homens que pensam que gostam de mulher. Não gostam. Pois não gostam nem de sí mesmos. Para esses o meu cruel despojo. A minha mais sagaz espada. O meu maior senso de justiça e destreza no corte preciso da sua vaidade.

O homem verdadeiro sabe apreciar a mulher no mais amplo sentido da vida e no seu belo. Na plenitude do ser. No mistério feminino e no acalanto que isso possa permitir.

Sabemos que caráter não vê sexo. E que o dia em que nos libertamo-nos das mentiras, máscaras que usamos por vezes para esconder nossa verdadeira face, jogos que fazemos para atingir nossos interesses pessoais e mesquinhos. Personagens que assumimos para darmos a retaguarda nas nossas buscas vazias, seremos mais amenos. Porque nossa face será mais leve.

Cuidado com pessoas assim.

Muitas pessoas chegam em joelhos pedindo ajuda, na humildade que nos envolve o coração. Mas para aqueles que enxergam com o senso de justiça não há pena.

Porque existem muitas feras que ao serem almejadas pelo senso da justiça transformam-se em ovelhas mas feras novamente quando recuperadas. A esses a dor.

Não sou contra nada e ninguém. Não levanto bandeira de religião alguma. Não faço parte de panelas. Mas isso pode nos tornar por vezes um peixe fora dágua, mas longe dos discursos vazios e perfumados dos hipócritas.

A hipocrizia fere. Engana. Mente. Cria panoramas inexistentes e falsas esperanças.

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Por isso, custe o que custar procure ficar longe do que não vale a pena. Funciona como aquela história em fazer compras quando se está com fome. Pode levar para casa o que não está precisando.

E assim compreendemos que quando estamos preparados para os relacionamentos, seja em que campo for, a sintonia acontece.

Outros pedem para acontecer o que reclamam depois.

E assim, nessa compreensão da vida tenho encontrado de forma gradativa o caminho da paz interior. A valorização das pequenas coisas. Valorização das pessoas que realmente merecem atenção, carinho e amor.

Ame-se e compreenderás que amando-se, respeitando-se e não desistindo de você, abrirá novas possibilidades. Com erros e acertos. Mas sem hipocrizia.

E isso nos transforma em seres mais plenos.

Assim poderemos deixar uma frase para ser colocada em nosso túmulo:

- Viví, construí, destruí, reconstruí, renascí, chorei, mas rí muito de tudo isso e disso tudo sobraram apenas cinzas. E viva a vida.

 

Tom Capella.