segunda-feira, 29 de junho de 2009

Pétalas de Mel

Há me vem sorridente no sorriso indecente no sopro noturno no que me segue nos meus teus.

São assim seus. Nos mais sinceros olhares. Dos silêncios noturnos que permitem-me os devaneios, nos meus desmanzelos serenos e revoltos, soltos, envoltos nos mais leves sorrisos. Tão soltos.

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Sem zelo. Sem limites. Sem que me permites. Sem temperos. Nos mistérios da noite, nos horários da meia noite. Nos dias que atecedem o voo noturno, no aconchego do porto e no farol que me reflete a luz dos olhos serenos nas tempestades minhas.

E assim pérolas noturnas de tão negras perseguem meus zelos, sem que percebo, permito-me retidão noturna, na saveiro derradeira  permite-me a fuga, soturna, noturna no porto teu.

Tom Capella.

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