Há me vem sorridente no sorriso indecente no sopro noturno no que me segue nos meus teus.
São assim seus. Nos mais sinceros olhares. Dos silêncios noturnos que permitem-me os devaneios, nos meus desmanzelos serenos e revoltos, soltos, envoltos nos mais leves sorrisos. Tão soltos.
Sem zelo. Sem limites. Sem que me permites. Sem temperos. Nos mistérios da noite, nos horários da meia noite. Nos dias que atecedem o voo noturno, no aconchego do porto e no farol que me reflete a luz dos olhos serenos nas tempestades minhas.
E assim pérolas noturnas de tão negras perseguem meus zelos, sem que percebo, permito-me retidão noturna, na saveiro derradeira permite-me a fuga, soturna, noturna no porto teu.
Tom Capella.
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