Por vezes nosso inconsciente briga com as nossas realidades cotidianas dentro do encapsulamento que nos protege em relação ao que é palpável no campo da racionalidade e cultura de vida.
Muitas vezes queremos voar. Olhamos, observamos as estrelas no céu. Mas não voamos.
Vivemos nas nuvens. Mas não desenvolvemos os atributos necessários para que esse voo torne-se uma realidade.
Muitas vezes vivemos o que querem para nós e não o que propriamente nós queremos para nós.
O medo permite o limite. O freio necessário. O pouso suave. Seguro. Mas o medo em excesso, o pânico nos freia o progresso.
Sofremos essas consequências diariamente e por vezes temos receio em caminhar com nossos próprios passos. Descobrindo através de cada passo novo o que ainda nos é abstrato em relação as descobertas e novas experiências.
Obviamente que a cada árvore sua raiz. A cada pássaro sua cor. Sua asa, seu plano de voo. Sua observação panorâmica do universo em que ele se conceitua e posiciona-se.
Um psicótico não vê nada de anormal no mundo que criou para ele. E pasme, ele tateia, ele vivencia esse mundo e acredita nele. Uma redoma. E assim por vezes achamos que nosso mundo pessoal é único. Exclusivo.
Não acredito que nosso inconsciente possa se “esgotar” porque não indo em desencontro e nem tenho a competência, em relação aos estudiosos do assunto, mas tenho vida e sou de carne e osso e vivo em uma “civilização”, sou um ser civilizado, e nessa constante busca porque o pensamento é uma energia infinita, não pode ser limitado. (?)
Domesticado, encapsulado e dogmatizado por vezes. E essa desmestificação e desaprendizado de tanta besteira que nos colocaram na mente nos impedindo o crescimento e auto-conhecimento é deveras difícil e exige destreza.
Não iremos mudar conceitos mas podemos transformar atitudes e assim criar novos conceitos que servirão como estradas infinitas no objetivo maior da evolução, do progresso e da vida plena que consiste nessa integração do mundo que nos rodeia, pessoas, natureza e de nossa própria natureza em relação a toda essa bela roda da vida.
Não fique nos cantos da vida, faça de sua vida um canto, um vibrato, um sonoro grito de liberdade, auto-perdão e principalmente não desistindo de você.
Tom Capella.
Nenhum comentário:
Postar um comentário