O ser humano possue uma infinita força de adaptação. Essa condição do pensar, do agir e do ser é uma constante em sua vida, visto que a evolução individual de cada ser não cessa.
Somos um misto de religiões, religiosidades, idiomas, culturas, crenças, descrenças, guerra e paz
Somos um misto do bem e do mal. Visto que por vezes através da cultura pessoal de cada um no meio em que se desenvolveu e também do posicionamento individual onde cada ser determina através das escolhas seus próprios caminhos, houveram aqueles que sairam de sua zona de conforto pessoal para ir mais além seja no campo esse dos conhecimentos, experiências pessoais e independência religiosa ou do pensar em relação ao próprio meio, esse em que se desenvolveu.
Complicado não é. Complicado é quando confundimos a vaidade humana, o orgulho humano como o mal colesterol, esse que nos impossibilidade de novas possibilidades e até oportunidades.
É quando nos permitimos ver além da zona de conforto ou além das lonas que são por vezes a expressão dos dogmas que escravizam-nos e nos mantém dentro de uma linha fechada que muito falsamente por vezes nos mantém em pequenos universos células que nos coloca em situações soberanamente para cada um de nós em superioridade em relação aos que não pensam como nós, que não tiveram a oportunidade em acessar certas informações como nós ou que simplesmente vieram de outros universos, outras culturas pessoais que se somassem as nossas poderíamos ser muito mais fortes.
Ao Homem das artes, a linguagem das artes. Ao Homem do campo, a linguagem e sabedoria do campo. Ao Homem das lápides o túmulo da ignorância. Ao Homem da fé raciocinada a lápide que transforma-se em sequência de aprendizado e conhecimentos vastos que nos permitem essa aproximação maior com Deus.
Porque Deus é soberanamente justo. O tempo do Universo não é o tempo do Homem. E o tempo do Homem carece sim de maior desenvolvimento.
O que faz da vida justamente são as diferenças.
O que você está preparado em sua vida para novos avanços?
O que você tem feito por você mesmo em primeiro lugar, visto que muitos atrás de uma aparência nobre e bela, são na verdade verdadeiros trapos ambulantes ou lápides disfarçadas de egoísmo, arrogância, prepotência ou falsidades?
Somos ontem.
O Universo não está a mercê de nossas vaidades. Ontem nem sabíamos falar.
Aprendemos a andar em relação ao tempo do próprio planeta, a tão pouco tempo.
Vaidade boa é vaidade aplicada na coletividade.
Orgulho bom e sadio é orgulho na satisfação do dever bem cumprido.
Não importa no que você acredita. Não importa se você tem medalhas ou não, sendo que medalha maior é a medalha dos rastros que você deixou ou vai deixar no limbo do bem que você praticar.
Porque bem maior é o bem que constrói e renova. É aquele que dá as mãos para quem ainda não conseguiu chegar. Porque para chegarmos onde talvez possamos estar tivemos que passar por locais em que muitos ainda nem pensam existir e que julgamos, apontamos e criticamos. Lembre-se, ontem nem sabíamos falar.
E assim meu mundo abriu-se novamente nas jornadas infinitas de minhas próprias buscas dentro dos meus mais diversos eus. Que confrontam-se entre si 24 horas por dia no tempo do Homem.
Quando vi essa pintura e perguntei:
- Renoir é Você?
Pierre Auguste Renoir (França - 1841-1919)
Sem dúvida é um dos artistas mais conhecidos e apreciados. Por que isso? Talvez pela sua maneira de procurar sempre retratar o que é bonito e agradável e deixar os problemas e as coisa feias para o universo do mundo real. Para o seu mundo de artista Renoir levava unicamente o que lhe fazia bem aos olhos e a alma. Por isso é fácil gostar de sua arte: não precisa ser interpretada ou lida de modo intelectualizado e nem confrontada com princípios ou idéias. Sem ser revolucionário e sem radicalizar contra qualquer conceito, Renoir firmou-se por uma aceitação quase universal. A sua idéia não era exatamente retratar a realidade, mas a maneira como essa realidade lhe causava uma impressão no instante dado. Junto com outros, como Monet que era seu principal amigo, criou assim a escola impressionista, em Paris, no final do século XIX.
Quando compreendi que a vida é feita de portas.
Quantas portas você já fechou em sua vida?
Eu ainda não desistí de mim.
Não desista de você e procure então a cada dia perguntar ao fórum íntimo de sua consciência que na verdade é essa que te conhece.
Pergunte-se então sempre quem é você?
O espelho de tua consciência lhe trará as respostas.
Tom Capella.
Um pouco sobre Renoir
RENOIR (1841-1919)
Pierre Auguste Renoir nasceu em Limoges, em 25 de fevereiro de 1841.Filho do alfaiate Leonard Renoir e da operária de fábrica Marguerite Merlet. Quando ele tinha quatro anos a família mudou-se para Paris.
Desde pequeno Renoir mostrou habilidades para a música e o desenho, mas sua família tentou fomentar nele o gosto pela pintura, por pensar que seria essa a maneira mais fácil de ganhar a vida. Deste modo, aos treze de anos entrou como aprendiz para a loja do irmãos Levy, decoradores de porcelana.
Em 1862, para evoluir na pintura, além da instrução formal que possuía, entrou para a Escola de Belas Artes. Entrou para o ateliê de Charles Gleyre, pintor suíço dono de uma loja de artes, onde conheceu outros jovens pintores que, posteriormente, seriam intitulados impressionistas.
De início, os trabalhos dos jovens pintores, não foram bem recebidos, sendo até mesmo ridicularizados pelas instituições artísticas, tendo suas obras recusadas para as exposições do Salão Oficial.
Renoir, para sobreviver, pintava retratos convencionais e expunha suas obras rejeitadas pelo Salão Oficial no Salão dos Recusados.
Em 1865, conseguiu que dois trabalhos fossem aceitos e expostos no Salão Oficial: " Retrato de William Sisley"e "Uma tarde de verão".
Em 1868 começou a trabalhar junto com Monet, um dos velhos amigos da loja de Gleyre. Passaram a pintar juntos, perto de Paris, onde Monet tinha uma casa que se tornou ponto de encontro daqueles novos pintores.Em 1874, cansados de serem rejeitados, ele e outros artistas (Monet, Sisley, Berthe Morisot entre outros) organizam a primeira exposição.Renoir inclui 7 quadros. A exposição não teve sucesso financeiro, mas rendeu aos expositores o título de "impressionistas", para idicularizá- los.
Termina a obra "O Dançarino" e em seguida " Moulin of the Galette". Renoir confirma-se como um dos representantes mais notáveis no impressionismo.Em 1876,durante a segunda Exposição Impressionista, Renoir apresentou 15 trabalhos, período no qual seus quadros já agradavam, como a obra " Madame Charpentier e suas filhas" alcançando um enorme sucesso na exposição do Salão em 1879.Em 1.881 Renoir vai para a Itália.Ele ficou tão impressionado com o trabalho dos renascentistas italianos que chegou àconclusão de que nada sabia de desenho, e muito pouco de pintura. É a partir desseinstante que o artista, firma o seu traço, e abandonando a maneira impressionista de aplicar as tintas em pequenas pinceladas, passando a usar o método de espalhá-las em camadas e vernizes. Satisfeito com aquele trabalho e com uma estabilidade econômica que adquirira, tornou-se mais um artista mais austero e mais clássico, sem abandonar o brilho de coloração característico do impressionismo. Aqui podemos destacar "Jovem nadador", "A toilette", entre outros .
Renoir passa a criar as suas próprias técnicas
O quadro " Guarda-chuvas",iniciado em 1.880 e terminado em 1.886 é uma composição cheia de planos de cores.
Em sua criatividade, Renoir descobriu que traço firme e riqueza de colorido eram coisas incompatíveis.
Passou então a combinar o que havia aprendido sobre cor, durante seu período impressionista, com métodos tradicionais de aplicação de tinta. O resultado foi uma série de obras-primas. O reconhecimento oficial veio em 1892 quando o governo francês comprou "Ao Piano".
Em 1885 nasce Pierre,filho de Renoir e Aline Charigot, que era há muito tempo sua amante e modelo. Três anos depois, visitando Lézanne em Aix-en-Provance, Renoir descobriu Cagnes que passou a ser sua residência de inverno. Talvez por isso tenha começado a sofrer de artrite e reumatismo.
Passava longos períodos no sul com Aline, com quem se casara. O segundo filho, Jean, nasce em 1894. Mais tarde ele se tornaria um dos maiores diretores de cinema na França.
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