segunda-feira, 15 de junho de 2009

Quando a peça somos nós!

Quando a peça somos nós!

Nesse palco começo a notar maiores percepções além da platéia silenciosa.

Noto que de personagens meus, algo me tolhe o coração no sentido de que os devaneios, tolos ou não, tornam-se realidade e acabo misturando-me à multidão e a notar que na verdade sou "eu" a platéia solitária que observa a grande peça da vida.

Noto nas poltronas rostos anônimos a observar-me em meus monólogos e percebo ali então que não sou eu o personagem que declama o texto que resumidamente tenta em uma hora ou duas postular os diálogos meus que de mudos transpassam os burburinhos das cátedras individuais de cada "personagem" ali sentado (?) em cada poltrona.

_TEATRO__by_yisekah_thumb[1] Personagens entreolham-se, percebem-se e misturam-se e não mais sabemos se “eu” do palco estou na realidade verdadeira da vida ou se eu “do palco” apenas sou uma platéia solitária a observar os “anônimos”.

Tom Capella.

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