Não se preocupe em agradar. Preocupe-se em ser algo melhor mesmo que digam que você não é. Não permita limites no sentido do que você possa melhorar em você, na tua cultura pessoal que o seja, nos teus anseios, nas tuas conquistas. Mas compreenda que nós já somos ontem. Pare de achar que não deva olhar o que tem atrás do muro da sua zona de conforto. Veja. Isso não irá te contaminar, muito pelo contrário. Irá fazer com que você se posicione de uma forma muito mais forte naquilo que busca para você.
Dias desses perguntaram-me qual minha religião. Como se a religião fosse a bandeira primeira para dizer se eu sou aceito ou não nos guetos da sociedade. Respondí que não levanto bandeira para religião alguma. E não vou levantar. Porque para mim o que vale são as virtudes, atitudes e como você trata teu semelhante, como você age no seu dia a dia e o que você está disposto a abrir mão de sua zona de conforto em prol do que você acredita, no que é justo para não somente você mas a sociedade como um todo.
Preconceitos, racismos, sectarismos, são a praga da humanidade o que destrói os sonhos e faz com que toda essa violência seja moral ou não esteja aí, porque mesmo dentro de determinadas bandeiras, o Homem leva para esses locais o que tem de melhor e o que tem de pior e muitas vezes continuam sendo no dia a dia as mesmas pessoas mascaradas, hipócritas, mesquinhas e egoístas ou seja, mudam os cenários mas os personagens são sempre os mesmos porque a grande maioria das pessoas querem mudar os outros, mas não a si mesmos. E essa mudança é a forma que você vive e deixa viver. Que você se desenvolve e permita que o outro se desenvolva e age.
Mudanças são atitudes. A tua bandeira é a tua virtude. O que você constrói, o que você se regenera seja em que campo for e se transforma em uma pessoa melhor não para os outros mas para você mesmo.
Você, eu não somos o centro do universo. O que faz o melhor da vida são justamente as diferenças. As diferenças que dão o brilho.
Chega de discurso perfumado e vazio. Palavras que são muito bem utilizadas por meio da conquista cultural de certos intelectuais ou que detém determinados poderes, mas que para manter suas carteiras recheadas não detém-se aos critérios da ética e cidadania. Levando uma vida de cidadão exemplar, mas cheio de rapinas e podridão dentro de sua vida pessoal.
O tempo mostra. Eu particularmente não verei as transformações. Mas sei que haverão.
Eu respeito todas as pessoas. Até quem discorda do que falo. Penso. Seja o cara do rap, seja o evangélico, em seus diversos segmentos, seja o ateu, o agnóstico, espiritualistas, espíritas, budistas, católicos, quem for.
O que não compactuo são com as críticas destrutivas ou aqueles que se acham melhores porque possuem uns ossinhos à mais que não desgrudam nem quando morrem.
Enfim.
Orgulho bom é orgulho sem máscara. Aquele orgulho que faz. Erra, acerta, mas sabe exatamente que o que vale é a coletividade.
Tom Capella.
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