Por vezes é necessário que se adotem certas medidas que em um primeiro momento possam parecer antipáticas ou anti-sociais, mas medidas que somente teremos a possibilidade de ver o resultado dessas não em um primeiro momento, mas com certeza em um segundo momento de nossas vidas.
Sejam essas no campo social em relação a balbúrdia que estamos vivendo ou em relação ao campo pessoal.
Por vezes vemos um terreno vazio, abandonado. Outras após alguns anos vemos nele construído um condomínio. Assim somos nós no dia a dia. Aprendemos todos os dias e muitas vezes com os próprios erros. Isso quando nosso erro não prejudica outras pessoas. Que servem como cobaias para nossos deslizes e por vezes egoísmo.
As vezes é necessário que se destrua, que se coloque tudo para baixo através dessas medidas, para que possamos sobreviver em tais campos.
Criar uma força através de um solo firme, que só é construído quando nos predispomos realmente a mudar. A compreender que paramos quando inicia o outro. Que devemos controlar o que falamos, pensamos e como influenciamos na vida do outro. Porque muito se destruiu na terra em nome da verdade. E verdade é conhecimento aplicado, trabalho pela coletividade, sensibilidade para se localizar em relação ao meio em que vive e que nós somos apenas parte de um todo.
Quando aprendemos a enxergar de fato com os olhos e não com os olhos dos nossos interesses apenas, conseguiremos por vezes ver o vidro não mais embaçado ou melhor, conseguiremos enxergar sem o vidro.
Geralmente só compreendemos as coisas quando algo nos fere a vaidade, o interesse ou atinge o que gostamos ou aos que amamos. Afinal de contas não é conosco! E nada temos a ver com o problema dos outros ou do mundo não é?
Temos.
Seja no campo social, pessoal, profissional, cidadão, em algum momento ou situação teremos uma ligação direta ou indireta com o todo das coisas. Então temos responsabilidades sim.
Tem muito artista por aí e poucos trabalhadores. (não falo os artistas propriamente ditos, falo dos que se fazem artistas e são apenas farsantes de plantão)
Até quando iremos nos auto-sabotar? E permitir assim que a vida tome o próprio rumo aos próprios ventos se nada fazemos para mudar a dinâmica, uma segunda versão das coisas?
Situações determinadas ou não. Dinâmica. Não importa. Temos que tentar mudar o rumo do que não nos complementa ou não nos agrada e seguir por essa dinâmica que sim vai se modelando. Mas tomando cuidado sempre em relação as pessoas, em quem confiamos, em quem depositamos realmente nossas energias.
Investimos muitas vezes e muito mal.
Em pessoas erradas. Em situações erradas. Fazemos as vezes de bonzinhos sendo que por vezes é apenas perda de tempo e vivemos auto-sabotando nossas vidas, nossos sonhos, nossas esperanças e nossa fé.
E quando compreendermos que precisamos manter nossos olhos em ordem, é no sentido de que possamos enxergar as coisas realmente como de fato são. Não tirar conclusões antecipadas por algo que não sabemos o histórico, não vemos de uma forma panorâmica e não temos conhecimento prático da situação.
Cada pessoa e situação tem sua própria história. Por vezes você não participou do início de certas situações ou histórico pessoal de cada ser para que chegasse no ponto que chegou. Fácil, analise-se.
Quando você compreende seus próprios limites e como mudou a forma de ver as coisas aprenderá respeitar os momentos e limites de cada um.
Tom Capella.
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