Por vezes quando pensamos e buscamos em nossa memória dados insignificantes do passado, conseguimos por vezes encontrar o verdadeiro significado de determinadas passagens de nossas vidas e buscar assim uma nova versão para as experiências que nos surgem no momento presente.
Mesmo que durante uma determinada carga emocional, somatizado a nossa experiência e forma de ver a vida em outras épocas tomamos decisões erradas ou permitimos pessoas erradas em nossas vidas. É quando começamos a perceber coisas em relação aos contatos humanos que deixamos passar em outros momentos.
Nunca vi alguém em suas últimas horas de vida em um leito de morte preocupado com seus investimentos e sim nos abraços que deixou de oferecer ou nas paisagens que não permitiu-se ver, mantendo-se sempre desvinculado da ligação emocional quando em épocas passadas sua paixão fosse apenas pela posse material.
Sempre achamos que nossa hora derradeira nunca irá chegar. Como se fôssemos meros espectadores e ouvintes em relação aos acontecimentos do mundo.
Quando compreendemos sobre a versão que ainda poderemos dar as nossas vidas, em relação a nossa interação em relação ao mundo, tornando-nos pessoas melhores, sendo mais tolerantes, mais sinceros, mais racionais e justos sem perder nossa ternura, nossa confiança e esperança em um amanhã melhor, estaremos de fato exercendo o nosso poder pessoal na edificação de um planeta melhor.
Tom Capella.
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